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SEM FUTEBOL

27-03-2020 - Joaquim Jorge

Este vírus colonizou todas as facetas da nossa vida quotidiana. Não se fala de outra coisa porque todos nós estamos condicionados pela necessidade de conter esta epidemia.

O futebol e o desporto em geral não fogem à regra. O Euro foi adiado para 2021. Para quem comprou bilhetes para ir ver o Euro 2020, passagens de avião e estadia em hotel, vai ter um prejuízo enorme,se, entretanto,não se tomarem medidas. O que se está a passar, é um estado de excepção e as pessoas possam reaver o dinheiro investido num evento desta dimensão ou reagendar a sua ida: bilhetes de jogo, de avião e estadia no hotel.

Não nos podemos dar ao luxo de continuar a assistir afutebol, MotoGP, Fórmula 1, ténis, ciclismo ou basquetebol ao mais alto nível. É o momento de parar para voltarmos mais tarde, de novo, a ver o que mais gostamos.

Este vírus está a ter um impacto brutal nas nossas vidas e na nossa maneira de viver. E, mostra-nos como realmente são as pessoas, há gente magnânimae boa, mas há gente infame.

O futebol também está de quarentena, mas como passou a indústria, a quebra de receitas tem uma enorme influência nas equipas de futebol. Alguns clubes estão a pensar baixar o salário dos seus jogadores. Os clubes são unidades de negócio e não podem fechar tanto tempo, pois há salários chorudos a pagar no fim do mês.

O tema actual do futebol que passou para destaque foi a prisão de Ronaldinho no Paraguai por suposto branqueamento de dinheiro e uso de passaporte falso e Jorge Jesus contaminado.

Antes da suspensão de todos os jogos de futebol houve jogos sem adeptos o que era algo estranho. Ouvia-se as vozes dos jogadores e dos treinadores, o apito do árbitro era amplamente audível.

Mas um fim-de-semana sem futebol é algo incomum tirando o defeso. O poder do futebol na vida das pessoas é enorme, a vida sem futebol perde o quanto é picante viver. Deixou-se de falar dos árbitros,VAR, treinadores e jogadores.

Mas tenho esperança que isto vai passar e lentamente voltaremos à normalidade. Este período de medo colectivo, e roído de pânico parece uma paranóia. Esta é uma boa ocasião para sentirmos o quanto nos faz falta, ver desporto que não passa só por futebol.

Fundador do Clube dos Pensadores
*escrevo ao abrigo do antigo AO

 

 

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