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COMPETITIVIDADE

28-02-2020 - Henrique Pratas

Eu não costumo escrever muito sobre o meu “oficio” mas não posso deixar de o fazer quando na China se constrói um Hospital em 10 dias e em Portugal, na melhor das hipóteses leva 10 anos, é neste aspecto que se vêm as vantagens da competitividade a nossa competitividade comparada com a deles é zero (0), porque a burocracia é muita comparando um País e outro.

Mas voltando há essência da questão na China foi preciso construir um Hospital e fizeram-no em 10 dias se fosse cá quanto tempo levaria?

É por estas e por outras que os orientais têm cada vez mais vantagens competitivas sobre os Ocidentais eles agem nós complicamos, burocratizamos e temos muito exemplos disso.

A economia ocidental está a perder competitividade face à economia oriental, porque lá eles simplificam os processos, no Ocidente complica-se o que é fácil.

Este é um excelente exemplo para vos demonstrar o que é a competitividade e como podem verificar não é nada do que os nossos “afamados” políticos afirmam. Este caso prático ilustra muito bem, a meu ver o que é isto da competitividade que não tem um medidor, mas que se manifesta nestes processos e é aqui que está toda a diferença a forma e o modo como se age.

São por estes motivos e por outros que o Ocidente está a perder competitividade face aos Países Orientais pela razão que vos invoquei.

O Ocidente está muito voltado para a burocratização, o Oriente está mais voltado para a simplificação de processos e os resultados surgem através deste conceito que é a competitividade, que se manifesta no preço, na quantidade e também na qualidade do produto que é colocado há disposição dos consumidores.

Competitividade é isto, a capacidade da economia de um País poder competir com os outros e só se consegue fazê-lo, sendo mais ágil, menos burocrata do que os outros, estamos perante um sim ou sopas.

Este exemplo é paradigmático é necessário construir um Hospital, os decisores face á gravidade da situação afirmam que o querem pronto em 10 dias e ele é mesmo construído nesse espaço de tempo, no Ocidente as coisas são completamente diferentes existem interesses, licenças que têm que ser obtidas, um processo de adjudicação que tem que ser elaborado, andsoon, este é um processo que se arrasta pelo menos por 4 anos se não existirem complicações depois são mais 4 ou 6 anos para o construir, depois há que contar com o período que leva até há inauguração e temos no final 10 a 12 anos para construir o mesmo Hospital, é obra.

Concomitantemente com este indicador introduzo mais um que é a elasticidade da realização da obra, no Oriente a elasticidade é muito mais reduzida do que no Ocidente porque pura e simplesmente quando surge uma necessidade ela é praticamente satisfeita de imediato no Oriente.

Estamos a ficar para trás em todos os aspetos face ao Oriente, perdemos a todos os níveis, emprego, segurança social, educação, saúde e nível de vida, o Ocidente está a ficar caduco, velho no pior sentido da palavra e sem capacidade de reação, tudo isto porque é muito conservador, pouco elástico e com muitos preconceitos e ideias pré-concebidas, perdemos o lastro por causa da burocracia que grassa na maior parte dos Países Ocidentais, estamos a perder a todos os níveis e não se vê maneira de podermos concorrer com o Oriente porque os nossos políticos, Ministra da Agi«ricultura, a avaliar pelas declarações realizadas a propósito da pandemia que afeta o Oriente, afirma que desta forma as nossas exportações vão ser mais competitivas, resumindo nós só nos endireitamos com o mal dos outros, foi o que quis dizer independentemente das desculpas que apresentou justificando-se que tinha sido mal interpretada, não foi não o que diz dizer foi o que disse a mente perversa.

Com esta gente o nosso futuro está completamente empenhado e circunscrito a uns enriquecimentos ilícitos, que demoram a ser julgados face há demora que ocorre na Justiça um dos pilares da democracia.

Andam tantos preocupados com o meio ambiente, deu-lhes para aqui agora, mas durante anos o que quiseram foi que os produtos alimentares crescessem o mais rapidamente há custa de adubos, pesticidas e outro tipo de produtos que fizessem que as colheitas fossem fartas para encherem os bolsos de dinheiro e os intermediários fizessem a mesma coisa recordo-me que nos tempo dos meus avós os produtos para fertilizar os campos eram produtos naturais como o estrume e a lodo que ficava nas terras depois destas serem invadidas pelas cheias do Tejo e este processo decorreu durante vários anos.

Admiro-me e questiono sobre o que se passou entre o tempo a que me refiro e os nossos dias será que quem desenvolveu todos os produtos a que fiz alusão não sabia que estava a gerar, não sabiam o impacto que iriam ter no meio ambiente.

Quando vejo esta nova gente a clamar pelo meio ambiente só me apetece dizer-lhes para falarem com os pais e questioná-los sobre o que andaram a fazer, para que o meio ambiente tenha chegado ao estado a que chegou.

Não dou para estes peditórios e os responsáveis que assumam as suas responsabilidades de uma vez por todas, que na minha opinião seria uma atitude louvável.

Henrique Pratas

 

 

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