QUALIDADE DE VIDA
05-07-2019 - Henrique Pratas
Sem qualquer tipo de atitude protecionista ou paternalista, escrevo-vos este texto com o intuito de todos os almeirinenses, preservem a vossa cidade e os vossos costumes, apesar de terem que ser mais activos na defesa daquilo que acham que é para vocês, porque aqui por Lisboa, os alfacinhas ou naturais de Lisboa, estão a ser “empurrados” para fora da cidade onde nasceram, pelos chineses, brasileiros, paquistaneses, indianos, angolanos, moçambicanos e outras raças dos diferentes Países que existem actualmente.
Os incentivos há compra e ao aluguer de casas na cidade de Lisboa é significativo e não entendo como é que alguns deles pagam a pronto a aquisição de apartamentos em plena cidade de Lisboa. Este negócio imobiliário passa-me completamente ao lado.
Mas há uma coisa em que vou reparando os hábitos e costumes dos genuínos habitantes e de pessoas nascidas em Lisboa, alfacinhas, estão perfeitamente a ser adulterados pelos hábitos que são trazidos por aqueles que com poder de compra ou por outros meios conseguem instalar-se no centro da cidade.
Quero eu dizer que Lisboa está em termos sociológicos a ser perfeitamente alterada para pior, na minha opinião, porque se perdeu o conceito de bairro, de entreajuda em detrimento de uma mescla de raças que descaracterizam completamente a cidade de Lisboa.
Eu não sou nada conservador, nem racista, nem xenófobo, mas entendo que cada uma das cidades portuguesas deviam manter as suas características que lhes levaram muito tempo a criar, mas que estão na génese do seu desenvolvimento e do seu surgimento.
Aquilo que se está a passar em Lisboa e penso que noutras cidades é a perfeita descaracterização das mesmas para pior, não sabemos, ou podemos adivinhar o que é que vai advir desta dita “renovação”, estamos a ser aculturados em vez de nos mantermos fiéis às nossas tradições e cultura, estamos a perder a face par podermos ser agradáveis aos outros como é nosso costume e estamo-nos a esquecer de nós.
Entendo que o resultado desta transformação que nos impingem a toda a força não é bom para nós e como “assistente” deste processo transformativo, queria deixar-vos a mensagem e concomitantemente o alerta para que não se deixassem “alterar” preservem as vossas raízes e costumes, custe o que custar, porque o que está em risco é a vossa perda de qualidade de vida.
Henrique Pratas
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