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NÃO! A LIBERDADE NÃO PASSOU POR AQUI.

25-04-2019 - José Janeiro

Mais um ano passou e chegámos ao chamado dia da liberdade e acreditamos que somos livres. Vamos votar e ficamos com a sensação que controlamos a democracia, mas não! Controlamos tanto como a história do Asterix que define o processo de voto como encher uma urna com pedrinhas coloridas e depois deitam tudo fora e os antagonistas lutam até um desistir. Esta solução seria bem melhor que a ilusão da democracia em que vivemos e obviamente mais engraçada.

E 45 anos depois a esperança morreu. Os protagonistas da democracia, encarregaram-se disso, com as jogadas ignóbeis que livremente vêm a público. Reconheço que a culpa é totalmente nossa, quer pela passividade, quer pela abstenção, quer pela escolha de sempre os mesmos, mas não aprendemos não é? Ou será que o “deixa andar” ainda continua impávido e sereno como maior partido nacional?

Por certo as nossas escolhas foram motivadas por um marketing político agressivo, mentiras e jogatinas, que em conjunto com a abstenção conseguiu levar gente pouco recomendável ao poder falemos de alguns que nos trouxeram até aqui:

Comecemos pelo maior incompetente de que há memoria e que recorrentemente vem dizer que nada sabe e que é um supremo honesto, falamos de Cavaco Silva, ou em cognome a Múmia. Surpreendeu-nos com 2 brilhantes opiniões que apenas provocam asco a quem a ouve: que lá para 2050 teríamos que trabalhar até aos 80 anos e que não sabe porque raio o país cresce pouco, se juntarmos isto ás declarações dias antes da desgraça do BES, ao BPN e o pavilhão do genro de Portugal, temos um quadro completo da figurinha.

Na verdade a figurinha, parece desconhecer a razão pela qual Portugal, continua a crescer tão pouco, pois recordemo-lo das razões porque a esclerose não dá para mais: foi este senhor que destruiu as pescas, a agricultura, a industria a troco de milhões de Bruxelas , sem nenhuma visão do futuro, foi este senhor que apoiou a desgraça da recuperação dos diatribes da banca, foi este senhor que permitiu que as famílias ficassem endividadas e por essa via houvesse problemas de natalidade, foi este senhor o criador do monstro, como ele lhe chamou e podíamos continuar a explicar-lhe outras razões que deve ter esquecido.

Mas não foi só ele que contribuiu com a sua tamanha incompetência para o estado a que chegámos, na verdade, não houve um único Primeiro-ministro digno desse nome, que não tivesse continuado a cavar o buraco em que estamos. Realcemos dois cobardes o Guterres e o Durão Barroso, exemplos acabados de como se colocam os interesses pessoais á frente dos do pais. Realcemos um aldrabão, que teria tudo para ser um bom primeiro-ministro, mas que fica para a história como um corrupto, falamos do Sócrates, pois claro. Realcemos um total incompetente e mentiroso compulsivo o Pedro Passos Coelho. Nenhum Primeiro Ministro deste país conseguiu equilibrar o gap entre ricos e pobres, nenhum conseguiu gerir o país tendo em vista as pessoas, todos, sem excepção ou olharam para o umbigo deles ou para as clientelas politicas.

O expoente máximo da falta de liberdade e de vergonha na cara são os constantes ataques a coberto de uma pseudo transparência em que se procuram branquear crimes como o recebimento ilícito de prendas aos governantes e deputados, fazendo com que passem a ser legais, tudo aprovado disfarçadamente sem alaridos para não parecer mal.

Sim. A liberdade não passou por aqui!

NOTAS FINAIS:

Siri Lanka, ex – Ceilão portuguesa – Mais de 400 mortos a registar pela “religião de paz” muçulmana, que proporcionou vários atentados em busca de virgens e em nome de um deus menor. Aquando do acto igualmente ignóbil das mesquitas Neo Zelandesas, pouco faltou para que os que professam a religião católica fossem crucificados pelo Ergodans e afins e assistimos a pujantes actos de mea culpa e Niquabs nas cabeças das Neo Zelandesas. Ainda não assisti, ou estarei distraído, a actos de solidariedade de povos muçulmanos para com os Cristãos, assassinados por um Maomerdas, não vi cruzes ao pescoço, não vi ninguém (nem o Guterres), a condenar o acto hediondo. O ditado da minha terra é muito valido: “quanto mais te baixas mais se vê o rabo”, está tudo dito.

Ministra do Mar e palhaçadas – interpelada por um deputado sobre fotos que ainda ninguém entendeu, e o deputado do PSD, a pergunta feita foi: se sabia que fotos eram aquelas e a outra disse que não responde á pergunta “porque não lhe apetece”, enfim estas são as comissões de inquérito, eis a nossa suposta democracia, no seu melhor. Politiquices de parte a parte!

Incêndios versus ciclones – um curto-circuito (ainda me estou a rir das conclusões do inicio do incendio na Notre Dame de Paris) motivou a doação de mais de mil milhões de euros dos gajos mais ricos do mundo, num espaço de dias para a reconstrução da Catedral. Afinal há dinheiro disponível para tudo, menos para as acções humanitárias e para o equilíbrio da riqueza humana. Dá que pensar!

Até para a semana

José Janeiro

 

 

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