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A GNR é também o espelho do País

29-03-2019 - Eduardo Milheiro

Na ordem do dia está a GNR com inúmeras irregularidades" na gestão financeira, "ausência de recursos humanos habilitados", ajustes diretos suspeitos, falta de controlo - são algumas das conclusões da Inspeção-Geral da Administração Interna, publicado no Diário de Noticias.

Não me admira nada que isto aconteça, coisa que já é um hábito em tudo o que é organização civil ou militar neste País.

A incompetência é uma coisa que já se tornou usual em tudo o que é organização pública, pois as nomeações não são feitas pela capacidade técnico profissional e valores éticos das pessoas mas sim pelo cartão do partido que está no poder no momento, ou porque é de confiança é dá jeito.

Esta auditoria que se sabe os resultados agora, deve ter sido mandada efectuar no tempo segundo comandante-geral da GNR José Nunes da Fonseca, tendo sido nomeado Chefe de Estado-maior do Exercito motivo pelo qual saiu da GNR, que já não a vai poder acompanhar uma vez que já está noutras funções. Parece ser aquele ditado “O último a sair que feche a porta”.

A impressão com que se fica, é que os comandos da GNR é um local para onde se enviam oficiais generais quando não têm lugar para eles no exército.

Depois não é de admirar que apareçam relatórios que dizem que "ausência de recursos humanos habilitados", pois estes Generais todos que lá passam não são da GNR, são do exército, e havia de existir opção, saem do exército para a GNR acabou-se o exército, acabariam a sua carreira na GNR, penso que deste modo seria gente que sentiria muito mais o “Pela Lei e Pela Grei”, e teriam mais cuidado e afinco na formação dos recursos humanos e gestão da GNR.

Melhor ainda, e não percebo porque não, como o exemplo na PSP, são todos homens formados pela própria PSP, acabaram-se os militares, porque não a GNR formar na totalidade os seus Sargentos e Oficiais e mesmo Oficiais Generais se o quadro vencer esses postos.

O que parece que nos querem dizer é que a GNR precisa de ser tutelada pelo exército, e isso, na minha modesta opinião está mal e não é necessário não passando de uma manobra para arranjar tachos a desocupados do exército.

A PSP também não teve um passado muto abonatório no tempo da outra senhora, mas emancipou-se, e bem, e hoje é parte fundamental do regime democrático, porque não o mesmo com a GNR.

E a questão é esta, como exigir mais da GNR com este tipo de comando e de organização.

Eduardo Milheiro

 

 

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