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CTT

01-03-2019 - Henrique Pratas

Não deixei de ouvir ontem um tal de nome Lacerda, que exerce as funções de Presidente dos CTT e o que me admira é que esta gente não tem vergonha na cara, afirmou ontem que os serviços de entrega de correspondência estavam a ser cumpridos de acordo com o contrato estabelecido com o Estado, que lhe deve pagar pela prestação de um serviço público que na minha opinião não prestado com a qualidade que era, pura e simplesmente pelo facto de os CTT se terem dedicado mais há atividade financeira, há venda de livros, de cd’s de música e outras que nada têm a ver com a atividade inicial da empresa e que na minha opinião funcionava francamente bem.

O Lacerda mente com quantos dentes tem na boca, todos nós sabemos que a entrega de correio não funciona bem antes pelo contrário deixa muito a desejar. Eu próprio falando com alguns dos funcionários, recebo essa informação a atividade de entrega de correspondência é relegada para segundo, ou terceiro plano.

Não conhecendo com o rigor necessário o contrato celebrado entre o Estado e os CTT, entendo que o Estado deve ter salvaguardado o funcionamento da entrega de correspondência, dado que se trata de um serviço público pelo qual deve pagar por esta prestação de serviços, porque não basta dizer que se quer minorar as discrepâncias entre o litoral e o interior, local onde +e mais difícil chegar. Mas como lhes escrevi o Estado não deve ter descurado este aspeto e deve tê-lo salvaguardado com cláusulas que sancionem a empresa quando esta não lhe presta o serviço contratado. Eu espero e desejo que tenho sido assim e não tenha entregue mais uma empresa que na minha opinião deveria ser pública, porque presta essencialmente um serviço público e não a ter deixado entrar por caminhos para os quais na estava vocacionada a Banca. Nós já temos Bancos que cheguem e aqueles que existem andam com o credo na boca e na minha opinião também não prestam um serviço de qualidade, por mim estou farto de me irem aos bolsos para cobrir os desmandos praticados na Caixa Geral de Depósitos e no Novo Banco, onde o gestor nomeado pelo Estado, António Ramalho, devido há sua competência e conhecimento de gestão desta área de negócio acabou de pedir emprestado ao Estado mais 1.800 milhões de euros, este empréstimo é óbvio que vai ser pago por todos nós, através de impostos diretos e indiretos, não há volta a dar, mas deixo aqui a questão porque é que não deixam o Banco ir há falência? Se fosse uma empresa de outra natureza, indústria, serviços ou agrícola, decerto que o Estado não interviria com o está a fazer na Banca.

Todos nós já contribuímos para os Bancos, BPN, Novo Banco, Caixa Geral de Depósitos e BANIF, com os dinheiros que nos são devidos a título de aumento de vencimentos e de pensões de reformas que não foram realizados, há pelo menos 10 anos e por via do aumento dos impostos diretos e indiretos, por mim estou cansado de andar a tapar os buracos que a incompetência, a ganância de outros cavam e vivem soberbamente enquanto nós temos que contar os cêntimos para ter uma vida sem quaisquer tipo de incumprimentos ou sanções pecuniárias, venham elas de onde vierem. Nós vivemos desta forma e os senhores que praticaram estes atos, vivem há grande e há francesa, estão bem na vida e nada lhes falta, querem tamanha injustiça do que esta e vivemos nós num Estado dito Democrático, faria se não vivêssemos.

As injustiças que são praticadas são mais do que muitas e sobram sempre para os mesmos os mais desfavorecidos, no dia de hoje 13 de fevereiro de 2019, ao entrar para o meu local de trabalho tive conhecimento que ainda não foi pago ao senhor que presta segurança no nosso edifico o vencimento relativo ao mês de janeiro, porque a empresa para onde trabalha tem que pagar o IVA ao Estado e com a generalidade destas empresas não se preocupa com os seus trabalhadores e têm normalmente pessoas que se intitulam de gestores, mas que só não acrescentam que são de péssima qualidade, porque este tipo de entrega ao Estado é conhecida há muitos meses atrás e não são capazes de gerir as necessidades financeiras de uma empresa para que cumpra com todas as suas obrigações, quer com o Estado, quer com outros fornecedores, quer com os trabalhadores que mal ou bem exercem e desempenham o melhor que sabem as funções que atribuíram, mas um coisa elas sabem e gostam é que os clientes que têm lhes paguem a tempo e a horas.

Contrariamente ao que o Ministro das Finanças, afirma aos sete ventos o País não está de boa saúde, antes pelo contrário as habilidades financeiras são tantas que no dia em perderem o controlo das mesmas o País real, que eles tanto gostam de aclamar, vai de facto saber o que andaram a fazer e conhecer as habilidades que foram realizadas para que os resultados apresentados pudessem ser considerados como muito bons, a mentira tem perna curta e isso será demonstrado assim que ocorra um abanão mais forte na nossa economia.

A demonstrar a afirmação descabida do Ministro do Ambiente está o novo aumento dos impostos sobre os combustíveis e a questão aqui fica será que o senhor só sabe dizer patacoadas, porque é que não fala com o seu colega Ministro das Finanças, antes de produzir a afirmação que produziu, ou o facto de ter trabalhado para uma empresa ligada ao setor da energia condiciona-o a produzir afirmações completamente descabidas e sem sentido nenhum. Se tivesse falado com o seu colega das Finanças ele ter-lhe-ia respondido, de imediato ao homem não se meta nisso, porque senão onde é que vou buscar dinheiro aos contribuintes. Isto é uma questão de organização e demonstra inequivocamente, se é que algum de nós tivesse dúvidas é que apesar de existirem reuniões do conselho de Ministros, eles não se ouvem uns aos outros, porque são autistas e pautam-se por ter projetos próprios, pessoais, individuais, quando deveriam ter posições concertadas e falarem ou tomarem medidas no sentido de melhorar as condições do nível de vida daqueles que os elegeram, mas não o último e único objetivo é colocarem-se em bicos de pés e autopromoverem-se, porque nunca se sabe o dia de amanhã e as eleições estão a chegar, há que tentar ganhar uma nova eleição, porque são mais 4 anos a “mamar” na teca da vaca, que ainda vai jorrando algum leite, escasso mas vai.

Henrique Pratas

 

 

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