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ALUCINAÇÕES!
ATÉ TU BRUTUS!?

25-01-2019 - José Janeiro

ATÉ TU BRUTUS!?

A frase de espanto atribuída a Júlio Cesar quando os conjurados do senado o assassinaram e entre eles viu o seu filho adoptivo Marcus Brutus, esta frase foi ao longo dos seculos, adquirindo características que se revelam aquando da alta traição.

A forma atabalhoada como o PCP reagiu ao caso dos contratos da Camara Municipal de Loures com o genro de Jerónimo de Sousa, demonstra isso mesmo, a queda da impolutabilidade, que enquanto auréola era ostentada por aquele partido. A máscara já tinha caído ao BE, com o caso Robles, agora é a vez do PCP com os contratos escabrosos que foram conhecidos em reportagem da TVI.

Na verdade, argumentar com poluição de fascismo, anticomunismo e outras frases feitas e tão batidas que já enjoam, não auguram nada de serio perante os factos demonstrados. É preocupante porque apenas nos leva a acreditar que transversalmente na sociedade, ninguém escapa ao compadrio, á manipulação dentro dos interesses instalados, á filha putice da cunha que permite gerir a obscuridade financeira dos intervenientes, que conseguem ver na teta do Estado o “leite” a jorrar sem se importarem com quem paga esses desvarios.

Esta situação, leva à confirmação do “são todos iguais” na politica. Não sou votante do PCP, mas na realidade era o único partido que se podia orgulhar de não ter telhados de vidro e podia ir atirando umas pedras aos outros do alto da sua idoneidade moral, no que diz respeito á manipulação por compadrio, agora confirma-se o que sempre soubemos sobre os políticos, cheiram todos a merda e tal como foi atribuído a Eça de Queiroz: “os políticos e as fraldas dos bebes têm que ser mudadas por igual motivo”, o cheiro pestilento é o perfume que emana dos intervenientes na política que olham para o “servir o povo” como a grande opção de servirem os seus interesses. Sim Brutus, até tu!

SOS-RACISMO-CONTRA-POLICIAS… E BRANCOS!

Os acontecimentos recentes com o ataque às forças policiais rapidamente foram tomadas pelos do costume como uma guerra branco-preto. Receber a polícia á pedrada é um acto de racismo, se a policia se defender, a logica da batata assim demonstrada, atinge o cúmulo da estupidez e daria vontade de rir se não fosse dramático.

Não satisfeitos com o que fizeram, que na minha humilde opinião, foi uma emboscada que terão feito no “bairro Jamaica”, revoltam-se em Lisboa e ao ocuparem as faixas de rodagem da Avenida da Liberdade, curioso nome, e depois de dizerem que os automobilistas até apitavam em solidariedade, voltam a apedrejar a policia dando assim razão ao acto que tinham desmentido, quando se tentou restabelecer a ordem, depois de um pedido de intervenção policial.

Mas os ditos actos de racismo da polícia para com os coitados dos energúmenos que assim actuam, não ficam por aqui e atacaram esquadras com cocktails Molotov. Todos os do costume que defendem esta corja invertem os valores e pactuam com estes actos , por se sentirem com as costas quentes. Qualquer espirro hoje para com um negro, cigano ou outra colorida espécie, incluindo animais é considerado um acto do mais puro racismo, condenável aos olhos dos modernaços donos da verdade.

Perante estes acontecimentos, as organizações do costume vêm-se insurgir contra as forças policiais, o SOS Racismo do idiota-mor Mamadou Ba, maior instigador de situações rácicas, o BE que o apoia e lhe dá financiamento para actuarem contra a sociedade, entendem que perante as agressões às forças policiais estes devem responder com beijinhos, abraços e selfies. Aonde estás tu Marcelo que deves uns carinhos não rácicos aos coitados dos meninos que atacam a polícia e deves zurzir na polícia porque os valores da sociedade estão invertidos pela permissividade dos responsáveis. Será?

50000 NÃO, MILHÕES SIM!

O escândalo da CGD, na sequência da auditoria dos anos 2000 a 2015, demonstra os desvarios de um compadrio que atravessa os governos ditos do “arco da governação”. Surpreendentemente ficámos a saber que o sigilo bancário é um “bem” intocável, mas só para os gatunos de milhões, para quem tem 50000 euros isso não é importante, o fisco pode bisbilhotar á vontade.

Temos o dever de pagar, mas não temos o direito de saber o quê, nem a quem… isso é sigiloso! Imaginem que no comunicado do Ministério da Finanças, se alega que nem o acionista, Estado, pode saber quem são os que contribuíram para o calote, isto é fantástico.

Mas o mais incrível é o passa culpas, o não sei nada, o não me lembro e a consciência tranquila quando entrevistados, pelo menos o outro, o presidente da junta, engoliu as provas e mais que não seja foi contemplado com uma pena de prisão… de ventre, digo eu. E como não podia deixar de ser os banqueiros que isto decidiram, receberam prémios pela sua iluminada gestão.

Só por curiosidade cada Tuga, pagou quase 2 milhões de euros para estes desvarios bancários, ou seja distribuídos esses montantes teríamos um povo rico e prospero, pensem nisso.

A luta ideológica pelo sonho da igualdade entre os seres humanos e a oportunidade igualitária é um sonho que deve comandar a humanidade, muitos atribuem esta solução social a Karl Max, mas na verdade, penso que começou dois milénios antes com o primeiro comunista da história, Jesus Cristo, isto sem qualquer conotação religiosa, estes mesmos princípios foram pregados e incentivados. Em mais de 2000 anos, nunca conseguimos encontrar um modelo de sociedade que permitisse ultrapassar o desconforto da diferença, da distribuição de riqueza e a assimetria entre as pessoas. A experimentação ideológica falhou sempre redondamente, fosse qual fosse o regime. O ser humano é um animal pouco credível e nunca deveria ter sido o “bicho” dominante da natureza, prova-se que deixou de haver um toque de Midas, para existir um toque de Materialismo exacerbado. Desconheço quantos milénios mais teremos que esperar pelo equilíbrio desejável, e mesmo se algum dia isso será possível.

Em quem confiar? Que modelo de sociedade queremos? Como o conseguiremos? Perguntas sem resposta!

Até para a semana

José Janeiro

 

 

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