A PATRULHA PETA

14-12-2018 - José Janeiro

Quando todos nós pensávamos que mais imbecil que os “camarados” era impossível, eis que nasce mais uma ideia de merda, retirar os provérbios e ditos populares com expressões que referiram animais. Por vezes, todos nós temos ideias estúpidas, só que estamos muito ocupados para as partilhar, o que não é o caso destes patetas alegres. Este mundo em geral e Portugal em particular, começa a ser um lugar muito mal frequentado. As preocupações destes energúmenos é debitarem lixo social em vez de se preocuparem com os verdadeiros problemas da sociedade.

Os mais variados movimentos dos novos órfãos da natureza e dos novos paladinos do fascínio da parvoíce, tem levado sucessivamente a um novo fascismo dito civilizacional contra os costumes. Os movimentos “me too” já limitam o acesso das mulheres a determinados cargos, por medo dos homens que com elas têm que coabitar, o movimento dos animais procura humanizá-los em desprezo total pelo seu semelhante, a incoerência dos substantivos identificadores de género que tentam alterar a gramática da língua por supostas inclusões de género, levam ainda ao ridículo dos géneros enquanto opções sexuais, não se coibindo de criarem segregações e diferenças abstratas por supostas ideologias contra natura, enquanto dois géneros absolutos, masculino ou feminino e como se isto não bastasse atiramos agora ao charco expressões identitárias dos povos que servem para definir situações linguísticas, tudo em nome da estupidificação.

Segundo estudos, soubemos que no cataclismo que derrotou os dinossauros, fez com que 96% da vida desaparecesse, na verdade os 4% restantes, que entre outras espécies, deu origem à nossa, não ficou melhor. A geração destes ignorantes que habituados à falta de bom senso por não terem conhecido o não na sua educação, enquanto “meninos-rei”, levou-os a acreditar que a sua noção de civilização não tem limites e acompanham estes paradigmas com a sua pouca cultura e inteligência, tentando subir a um estrelato que julgam possuir, mas não passam de pobres de espírito.

Como novo DDT é chinês, ainda vamos ser proibidos pelos novos inquisidores do politicamente correcto de usar expressões como: isto para mim é chinês, ou deixa-te de chinesices, ou mandar alguém pentear macacos para a china, ou ainda tenho os olhos em bico, pouco faltará para que os que se babam quando cumprimentam o todo poderoso presidente chinês nos proíbam dos ditos “racistas” que acabei de descrever por ofenderem os nossos patrões.

Einstein tinha razão ao afirmar: “duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas em relação ao universo não tenho a certeza absoluta”. Esta premonição com 100 anos, demonstra bem o quanto é infinita a bestialidade dos que acreditam que ser idiota é uma ciência e que os com algum bom senso, sofrem com esta linha de pensamento e sentem que um tipo imaginário nos encarcerou neste manicómio redondo em prisão perpetua e que segundo eles se chama deus, acreditando ainda que qualquer debitador de inconsistências é sua criação. Será que alguém estava ausente quando distribuíram a inteligência? Quero acreditar que sim.

Na verdade podem tirar o cavalinho da chuva, porque vozes de burro não chegam aos céus, nem tão pouco um burro carregado de livros é um doutor, porque essa ideologia vai ser uma montanha que pariu um rato, e ficarão a olhar como boi para um palácio, onde o problema do corno não é os chifres, mas sustentar estas vacas que assim pensam e recuso-me a ser o bode expiatório de gente que deviam ir pastar caracóis em vez de serem macacos de imitação daqueles que deviam ir apanhar aonde as galinhas põem ovos e aproveitariam para irem pentear macacos para a china e assim matariam dois coelhos com uma cajadada, por um lado desapareciam para longe e por outro lado não nos vendiam gato por lebre, nem tão pouco falariam rebeubeu pardais ao ninho. Gente desta deviam levar com um gato morto nas trombas até ele miar, porque parecem umas baratas tontas e faziam melhor figura se fossem afogar o ganso, ou tocar ao bicho para poderem descarregar as frustrações, em vez de andarem a brincar à cabra cega com os demais e fazerem destas coisas uma peta.

Como já tínhamos cá pouco burros que nos impingem petas em barda, temos agora uma patrulha da PETA, a olhar para o mundo com olhos de carneiro mal morto, procurando trazer para a discussão publica “fait divers” que ninguém com os cinco bem medidos liga alguma coisa. Em teoria da conspiração, diria que estes que pretendem estupidificar a sociedade estarão ao serviço de uns quantos para distração dos problemas conhecidos, como: fome, guerra e migrações a nível mundial e safadezas dos políticos ao nível das nações, estes são os verdadeiros problemas do mundo e não se atiro o pau ao gato numa canção, ou se digo que vou pegar o toiro (a vida) pelos cornos, ou se estou em pulgas por encontrar o que quero, isso são objecções de tipos sem nada para fazerem a não ser ligar o intestino ao cérebro num supremo acto de embevecimento pseudo intelectualoide.

No meio desta amalgama de idiotas apareceu uma boa noticia: afinal a comissão de ética da AR, nunca encontrou irregularidades, nem uma, notem, dos deputados, fiquei tranquilo, não fui roubado. Ficámos a saber que viagens fantasma, moradas falsas, recebimentos ilícitos e essas coisas todas de menor importância foram afinal fake news para a comissão de ética, assim e tendo que ocupar o tempo os nossos ilustres representantes do povo, podem virar-se para coisas mais importantes como: inclusões de género gramatical, alteração de provérbios e acima de tudo pintar unhas, dormir ou jogar no computador, julgo estar agora finalmente explicado o surgimento destas noticias de importância suprema para a civilização, para eles só tenho uma frase: para burro só vos faltam as orelhas, seus cabrões. Como não gosto de ficar calado, impávido e sereno perante isto, tenho escrito no e-mail dos deputados do Parlamento uns mimos para que eles sintam pelo menos que há um cidadão que se importa com a merda que fazem e dizem, insto-vos a que façam o mesmo. É fácil, é só procurar o idiota que debita merda e chamá-lo à responsabilidade. Foi o caso do André Silva do PAN, sobre o tema da PETA, o Carlos César do PS que disse ter um documento que expulsaria os deputados que cometessem actos fraudulentos e como se recordam ele assim o fez com as viagens aos Açores, ou o caso do Fernando Negrão que disse que os eleitores se vão encarregar de penalizar os prevaricadores, no caso das falsas presenças, ora sabendo-se que as listas são produzidas pelas concelhias, perguntei-lhe como faria esse “ajustamento”. Não fiquem calados. Mesmo que eles não respondam.

Neste momento já não sei até onde a estupidez fará o seu caminho, porque a imaginação não tem limites e o absurdo tomará conta dos novos donos dos costumes que se acham civilizacionais de supremo conhecimento, mas são apenas uns burros incultos que têm a mania que são gente.

Mantenham-se sãos de mente e de atitudes, pelo menos tentem.

Até para a semana

José Janeiro

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