GOVERNO PS CONGELOU MAIS DESPESA EM TRÊS ANOS DO QUE EM TODA A LEGISLATURA PSD/CDS

23-11-2018 - Henrique Pratas

Este é o título de um jornal diário de hoje e contrariamente ao que possam pensar o seu conteúdo não me admira rigorosamente nada. Não vos quero dizer que estivesse com as medidas implementadas pelo Governo anterior a este, mas uma ação destas tomada pelo PS não a esperava de todo, tanto mais que passa a vida a afirmar-se como o verdadeiro partido social democrata.

Lamentavelmente a informação que é reproduzida no título do texto é verdade, as famílias estão cada vez mais pobres, os salários há imenso tempo que foram colocados numa “arca congeladora” devidamente selada e fechada a cadeado e os trabalhadores que se arranjem é esta a ideia que resulta da defesa pelo Ministro das Finanças e Presidente do Eurogrupo, pela obsessão do deficit, mas creio que já recebeu a resposta da Itália, que se lixe o deficit, vamos mas é fazer Investimento Público, coisa que os donos do Eurogrupo não pretendem, mas é a única medida que um País tem ao seu alcance, desde que não exista Investimento Privado para fazer crescer a sua economia. Já foram anunciadas sanções aos italianos, mas eles estão-se a borrifar, saíram fora da manada cega que teima em manter o controlo do deficit à custa da redução da despesa pública e eu concordo com isso, por cá teimamos em colocar as famílias cada vez mais pobres no limiar da pobreza, conforme nos mandou o FMI, somos muito cumpridores, fazemos tudo o que nos mandam, porque vontade própria não temos e outros interesses privados mais altos se levantam.

Não deixei de ver e ouvir que existe um Hospital novinho em folha perto da Póvoa do Varzim que reúne todas as conduções para receber as pessoas que se precisam de se tratar, mas que não se encontra a funcionar porque não existe diálogo e o Ministro das Finanças, decidiu até ao final do ano não gastar mais dinheiro na Saúde, tanto assim é que em certas Unidades/Centros de Saúde os médicos não têm autorização para passarem mais receituário ou outros exames auxiliares de diagnóstico, brilhante esta medida não é, isto mão é nem mais nem menos do que dizer aos portugueses, vocês a partir do inicio de novembro até meados de janeiro de 2019, não podem estar doentes. Parece mentira mas foi isto que se disse de forma dissimulada e encapotada e é isto que se está a fazer na prática.

Tudo isto afigura-se-me como surreal com uma dose de falta de humanismo bastante significativa, para não escrever nenhuma.

Até quando o Povo português irá suportar estas decisões absurdas e sem sentido de espécie nenhuma.

Complementarmente a esta informação não queria deixar de comentar convosco que o chefe de gabinete que o Ministro da Defesa, escolheu para integrar a sua equipa governativa já se encontra a ser investigado por alguns ilícitos que foram cometidos quanto a dinheiros recebidos no consulado português no Brasil, começamos cedo, todos nós sabemos que este Governo para “queimar” até às eleições, mas queimei-lo devagarinho porque senão, ainda vão ter que arranjar um outro que se “arraste” até às eleições, já para não falar na rapariga da cultura.

Este Primeiro-Ministro tem cá uma pontaria, que deixa muito a desejar.

Os Homens que integraram o PS desapareceram, agora o que lá estão são homenzinhos sedentos de poder e de uma ambição desmedida e sem qualificação nenhuma para o exercício de funções públicas. Temos “rapazinhos” formados pelas universidades de Verão Socialista e outros oriundos do desempenho realizado nas campanhas socialistas que se aproximarem de alguém que lhes prometeu um “lugarzinho” no Governo ou em qualquer organismos da Administração Pública e isto vocês sabem como é que é quem promete tem que cumprir, e é o que temos e iremos continuar a ter se não ocorrer uma inversão neste processo de “seleção”. Mas este tipo de comportamento é transversal a todos os partidos políticos, por isso não se admirem que a maioria de cargos políticos venham a ser assumidos a curto prazo por pessoas sem qualquer tipo de qualificação ou aptidão para o cargo que é chamado a desempenhar.

Resta-me acrescentar que o “dono” do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, continue a apresentar medidas que não resolvem nem as situações das reformas, nem do desemprego, nem de nada, porque o “homem” está formatado e não consegue apresentar soluções alternativas, uma delas seria diminuir a idade de reforma, senhor Ministro, se tivesse feito o seu curso superior nos Instituto Superior de Economia era uma das medidas que teria aprendido no 1.º ano do Curso e a medida não é necessária explicar, porque ela é explicita ao baixar a idade de reforma, criava postos de trabalho para os jovens desempregados e que há partida oferecem uma carreira contributiva com maior duração que iria cobrir a tão falada sustentabilidade da Segurança Social, mas a propósito disso posso informá-lo que Salazar, pessoa com o qual o senhor não concordava, “deixou” muito patrimonial predial no seu organismo é só saber geri-lo e o problema tão badalado está resolvido, outra medida é controlarem e verem para onde é que enviam o dinheiro resultantes das atribuições das prestações sociais, sim fazer a gestão desta matéria a outra é em conjunto som Serviço de Estrangeiros e Fronteiras articularem a atribuição dos vistos, ou autorizações de residência, eu cidadão comum noutro dia em contato com um cidadão chinês dei cinta que ele possuía duas (2) autorizações de residência, questiono eu para quê uma não lhe chega.

Sabem senhores Ministros foram as medidas que os senhores têm implementado sobretudo sobre os funcionários da Administração Pública que leva a que estes se desmotivem, se fartem e entrem no quero lá saber e a permissividade nestas situações é latente nãos sejam eles pessoas bem formadas que o são.

Já agora introduzo-lhes aqui uma outra questão que é o desprezo, ingratidão, tirania, desconsideração, menosprezo e mau tratamento como são considerados os trabalhadores que já atingiram os 60 anos, que deveriam estar a passar os seus conhecimentos adquiridos ao longo de uma vida de trabalho para os recém-chegados, mas são voltados ao abandono e considerados como nada soubessem fazer. Deixo-lhes aqui a uma mensagem para aqueles que se comportam desta maneira, é que se nada lhes acontecer também chegarão a esta idade e eu pessoalmente não lhes desejo que sejam tratados como tratam atualmente aqueles trabalhadores que fiz referência.

Não sei se viram a reportagem sobre a utilização dos Fundos Comunitários que passou no passado dia 17 de novembro no programa sexta às 9, se o viram puderam constatar que uma gestora de um Programa Operacional da Madeira, desempenhou funções de assessora de um projeto apresentado na região do Minho, será que não havia ninguém mais perto para o fazer, mais acresce que a referida senhora foi nomeada Gestora do Programa Operacional, depois de lhe ter sido colocado levantado um processo disciplinar em conformidade com o episódio que lhes descrevi.

É assim que o nosso País caminha a passos largos para uma coisa que ninguém sabe o que vai ser, mas coisa boa não será.

Henrique Pratas

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