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ABERRAÇÕES

31-08-2018 - Henrique Pratas

Este País, nomeadamente os Órgãos da Administração Pública estão cada vez mais cheios de incoerências, de incompetências ou de mesquinhez.

Num Organismo da Administração Pública, passou-se o episódio que lhes conto para poderem avaliar ao que nós chegámos.

Num destes dias faltou a água da rede pública que abastece a cidade de Lisboa, obviamente que esse organismo ficou sem água, passadas umas horas a água voltou, mas como sabem quando existem intervenções nas condutas, sejam elas de reparação ou de manutenção, a água quando brota das torneiras e em todos os equipamentos que utilizam a água para poderem funcionar, vem cheia de terra, barro e de outros detritos que não desaparecem de um momento para o outro.

Nesse organismo alguém se lembrou que se comprassem meia-dúzia (6) garrafas de água de litro, para que se colmatasse esta situação durante o período em que esta situação esteja a ocorrer e que as restantes ficassem guardadas para eventuais situações semelhantes que surgissem.

Este pedido foi realizado através de correio eletrónico para quem na organização tem competências para proceder à aquisição deste tipo de consumíveis, que são comprados para outras serviços dentro da mesma organização e resposta não houve por escrito, aqui é revelada a falta de educação que grassa em algumas das chefias intermédias da Administração Pública, mas mandou uma secretária responder através do telefone que não era usual fazer este tipo de compras, o que não corresponde à verdade e que só o podia fazer com a autorização do Presidente do Organismo Público em causa.

Sim meus caros o que acabam de ler é verdade alguns dos Presidentes dos Organismos da Administração Pública estão a exercer a suas funções para tomarem este tipo de decisões, porque outras com riscos ou responsabilidades inerentes não as assumem.

Mais acresce que complementarmente a responsável por este tipo de aquisições não deixou de dizer à secretária para informar também que se os trabalhadores quisessem consumir água nestas situações que a comprassem com dinheiro do seu próprio bolso.

Parece mentira, pensarão vocês mas não é esta é a pura das verdades e eu a pensar que o ditado popular existente em Portugal, “ que um copo de água não se neguem a ninguém”, está aqui a prova, provada que mais uma vez que tal dito não corresponde à realidade e que eu chegado a uma idade avançada, constato que os professores, os meus avós, amigos com quem aprendi muita coisa me incutiram valores que não são verdadeiros nos dias de hoje, fico na dúvida se andei enganado durante estes anos todos, ou se este tipo de atitudes são fruto de abexins, incompetentes, mentecaptos, arrogantes, frustrados, que não se conseguem impor pelo seu profissionalismo e têm que se impor por atitudes que considero miseráveis, indignas e de incompetência a toda a prova.

Em alguns Organismos da Administração Pública, são estas as medidas que se tomam, na Assembleia da República é fartar vilanagem.

É esta a sociedade que nós criámos, foi para isto que se fez o 25 de Abril de 1974?

Henrique Pratas

 

 

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