Declaração de voto
23-05-2014 - Francisco Pereira
Seguindo a linha do editor aqui do “Notícias”, resolvi também emitir uma declaração de voto para as eleições europeias de dia 25, como se alguém quisesse saber, mas enfim. O voto é secreto e mais toda essa treta arengada até à exaustão, aliás aproveito para dizer que a Lei Eleitoral, é uma cacofonia de idiotice pegada, e alertar os senhores da Comissão Eleitoral para o facto de o PREC, já ter terminado há uns anitos, caso não tenham notado, e era urgente, modificar uma coisa caduca e desarranjada, que se tornou uma tortura para todos os infelizes que têm o azar de ir parar às mesas onde os cidadãos exercem o direito de voto e que só pioram quando aparecem umas nulidades, em geral oriundas do proletariado vermelhusco marteleiro, que mais papistas que o papa, e armados com um papelucho a declarar a sua função de “Delegados da candidatura tal” aproveitam o momento para demonstrarem em todo o seu esplendor os seus conceitos muito próprios de democracia e o puro pensamento estalinista, leia-se fascista de esquerda.
Pedia-se encarecidamente uma coisa à CNE, pragmatismo, para que uma actividade penosa cada vez mais penosa e que ainda se torna mais penosa quando por lá aparecem aquelas avantesmas imbecis, se tornasse menos penosa e mais fácil de concretizar.
Após o intróito que me estava a fazer falta escrever, em especial no que à Lei Eleitoral concerne, vamos lá tratar da minha intenção de voto. Jamais votaria na dupla patética Rangel/Melo, jamais votaria em Assis, jamais votaria nos camaradas dos girassóis, essa outra cambada de hipócritas, jamais votaria nos trauliteiros do BE, que me perdoe o meu amigo Eduardo. Jamais votaria no partido pró vida, outra súcia inclassificável
Ora o que nos resta é uma extensa lista de opções, como seja o; Livre, Movimento Alternativa Socialista, Nova Democracia, Partido da Terra, Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, Partido Democrático do Atlântico, Partido Nacional Renovador, Partido Operário de Unidade Socialista, Partido pelos Animais e pela Natureza, Partido Popular Monárquico e por fim o Partido Trabalhista Português do inefável madeirense José Manuel Coelho.
Desta lista, inteiramente ao acaso escolherei um, se bem que estou inclinado a votar em José Manuel Coelho, que aliás foi o meu candidato preferido para as presidenciais que elegeram, infelizmente e outra vez, Cavaco.
E era essa a sugestão que deixo aos caríssimos leitores do “Notícias de Almeirim”, que não votem em partidos hegemónicos, e sobejamente conhecidos por serem antros de velhacaria, aproveitem o facto de serem umas eleições para o parlamento europeu, e espalhem a votação, votem noutras formações, escolham uma qualquer, farão uma melhor escolha do que votar nos partidos do costume, e não se abstenham, vão efectivamente votar, votem nos pequenos partidos!
Francisco Pereira
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