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A INVASÃO DAS HORDAS DE EMIGRANTE À MARTELADA

06-07-2018 - Pedro Pereira

A maioria das pessoas que arribam à Europa em embarcações financiadas por máfias terroristas e traficantes de seres humanos, não são oriundas de países em guerra . Trata-se de emigrantes em busca de melhores condições de vida na miragem do “estado social” europeu e fundamentalistas islâmicos com objectivos bem definidos, incluindo actos terroristas.

Assim, a aparente irresponsabilidade dos governos neo-liberais, sumamente interessados nos fluxos migratórios provenientes de África e do Médio Oriente, com o – aparente - fim de obterem mão-de-obra barata para os seus países, proporcionou que a Europa viva na prática desde há mais de dois anos numa situação de estado de sítio, de permanente alerta.

Os atentados terroristas em vários locais de países da UE foram bastamente noticiados até há bem pouco tempo. Mais uma vez e neste caso como em tantas outras situações, a lei da rolha abateu-se sobre a comunicação social. O leitor já reparou que desde há poucos meses “deixou” de haver atentados terroristas na Europa comunitária?

A Espanha, Grécia e Itália são uma porta de entrada para milhares de imigrantes provindos do Norte de África. Uma vez aqui desembarcados dão rapidamente o salto para países como França, Alemanha e Bélgica, transformando desta forma a UE em zona de acolhimento de refugiados e falsos refugiados sírios, mas também do Iémen e de outros países africanos.

Não obstante a maratona havida em Bruxelas na noite de 29 de Junho passado relativamente a esta questão, procurando-se consensos entre os estados comunitários relativamente a este flagelo, a verdade é que nuvens negras no horizonte se adensam, prevendo-se, não obstante, um colapso social e económico a breve prazo no seio dos países da UE.

Pelo que vem sendo noticiado nos mais diversos órgãos de comunicação social, pese embora a “encapotada lei da rolha” imperando sobre os mesmos, a maioria dos que arribam ao continente europeu não são refugiados e como “uma imagem vale mais que mil palavras”, temos visto imagens de estações de comboios e embarcações pejadas de “refugiados”, em que todas as criaturas à vista são homens jovens em idade militar, onde de igual modo visionamos imensos subsaarianos, que obviamente não são refugiados sírios.

A Europa não pode assumir o custo económico do sustento destas hordas populacionais, sem o fazer à custa da supressão das ajudas sociais e dos serviços de saúde aos seus cidadãos, o que (quando passar a carga emocional) conduzirá (já vai conduzindo) inevitavelmente a reacções políticas contra os governos que permitiram este cenário miserável.

Em “estado de choque” a maior parte dos cidadãos comunitários interrogam-se como é possível a UE estar a viver este pesadelo. Porque que razão começou?

No caso da Síria a questão é clara. A Europa, pressionada pelos Estados Unidos, ainda nos governos de Obama, atacou os regimes dos países árabes adversários dos EUA (sob o pretexto de combaterem ditaduras) e seus aliados primordiais nessa região: Israel, Arábia Saudita, Qatar.

Primeiro atacaram a Líbia de Kadafi. Só a Itália é que se opôs. Hoje a Líbia é um caos, uma imensa ruína nas mãos de fundamentalistas. Antes, era um país que cortava as acções das máfias da imigração que transportam os subsarianos para a Europa. Hoje, essa barreira não existe, obviamente, e por tal facto assistimos frequentemente às imagens de centenas de “embarcações” a chegar sobretudo às costas italiana e grega.

Na Síria sucedeu o mesmo. Atacaram o regime legítimo e laico de Bashar Al Assad, embargaram-lhe a importação de armas (Obama, Cameron e Hollande, com o apoio de Mariano Rajoy) e armaram e sustentaram a oposição islâmica, quer dizer, aquele que é hoje o criminoso auto denominado “Estado Islâmico”. As consequências estão à vista. Uma delas é o êxodo de cidadãos sírios, que por sinal são maioritariamente cristãos ortodoxos mas constituem uma minoria no seio das hordas de “refugiados”.

As consequências para os países de origem desta gente são brutalmente negativas. Desde logo a quebra demográfica e de mão-de-obra, condenando estes países ao aumento do seu grau de pobreza e de miséria. Trata-se de “refugiados económicos”, criando inevitavelmente um ciclo com um fim catastrófico para eles e para a Europa.

Chegados aqui, devemos esclarecer o leitor menos avisado da diferença que existe entre um refugiado e um emigrante.

Enquanto um refugiado é um indivíduo que foge das consequências de uma guerra ou de um regime criminoso de ditadura, o emigrante é aquele que abandona o seu país para procurar uma melhor situação económica.

Acontece que a maior parte dos milhar de indivíduos que tem vindo a chegar à Europa são pseudo “refugiados”, ou seja, emigrantes.

Desde o início deste êxodo que os países comunitários do antigo Bloco de Leste (Polónia, Hungria, Bulgária) barram-lhes a entrada ou expulsam-nos dos seus territórios. O novo governo italiano já o vai fazendo também.

É claro que é um perfeito disparate sob todos os aspectos, pensar que a UE pode continuar a acolher a invasão destes bandos.

Há cerca de dois anos (ainda no tempo de Obama) de acordo com o noticiado então, relativamente a um informe dos serviços secretos austríacos publicado num jornal diário desse país, os Estados Unidos estavam por detrás da vaga de “refugiados”, com o objectivo de debilitar a UE.

Sendo assim e partindo do princípio que os governos dos países europeus tem conhecimento deste facto, porque razão estão a aceitar o inevitável?

Tudo começou quando o ex-primeiro ministro britânico David Cameron, que se opunha fortemente a dar asilo aos imigrantes sírios, deparou-se (tal como a opinião pública em geral) com a publicação da fotografia de uma criança morta numa praia turca, imagem e notícias bem engendradas em torno desse infausto ocorrido que comocionou a Europa maioritariamente relutante quanto aos foragidos das guerras.

Aqui, os meios de informação tiveram um papel decisivo na inflexão de opinião de governos e de grande parte dos povos europeus.

Será que não houve manipulação (des)informativa?

Recordemos que o pai da malograda criança da dramática foto não era curdo-sírio e não fugia da guerra, tão só queria emigrar para a Alemanha à procura de melhor vida. Ao pagar milhares de euros às máfias da emigração para a passagem do Mediterrâneo em precária embarcação com a família, sujeitou-a às trágicas consequências de que é público conhecimento, que os meios de informação aproveitaram (instruídos a maior parte) para emocionar a opinião pública.

Porque razões estão tão interessados e mancomunados estes, no apoio às hordas de emigrantes que chegam à Europa? Quem está por detrás deles?

Milhares de pessoas jogam as suas vidas como numa roleta russa, quando embarcam na aventura da travessia do Mediterrâneo à procura de melhor vida fora dos seus países, morrendo nessa tentativa boa parte deles (homens, mulheres e crianças), não obstante só a foto da referida criança foi explorada até à náusea. Porquê?

Este tipo de imagens são publicadas sempre que tenham como objectivo influenciar a opinião pública com o objectivo de pressionar as decisões políticas em dados momentos e contextos específicos. Não estamos, portanto, perante operações de informação como compete aos meios de comunicação social, mas antes, de bombardeio de opinião concertada com o fim de influenciar as consciências colectivas.

Em boa verdade esta propaganda tem redundado num prejuízo muito claro; a criação da ideia de que a Europa é culpada de todos os males de que o mundo enferma (fomes, doenças, guerras, etc.) e, por conseguinte, este continente tem obrigação de acolher todos os emigrantes que aqui desembarquem de acordo com a propaganda subjacente de que os emigrantes que entram na Europa são bons e não têm outra opção de vida (como a de trabalharem para melhorarem os seus países, por exemplo).

Os meios de (des)informação ao serviço de obscuros e sinistros desígnios propagandeiam a ideia de que todos os europeus são maus e egoístas e, portanto, não aceitam que centenas de milhar de emigrantes (em três anos já são milhões) se instalem nos seus países pagando os europeus os custos económicos e manutenção dessas hordas nos seus territórios.

É curioso que os mesmos meios de (des)informação não apodam de racistas e outros mimos países como a Arábia Saudita, Quatar e Israel entre outros prósperos Estados do Médio Oriente em geral, por exemplo, que se negam a acolher um único sírio e/ou emigrantes do seu continente.

É verdadeiramente condenável, o facto da maioria desta gente recusar integrar-se nas sociedades dos países de acolhimento, maltratarem os naturais dos países que invadiram, viverem de subsídios pagos com os obscenos impostos esbulhados aos europeus, onde são alimentados e mantidos em casas mobiladas que lhes são cedidas de borla, enquanto milhões de cidadãos europeus vegetam em tugúrios miseráveis, em abrigos ou nas ruas, sofrem de carências alimentares e de assistência médica e medicamentosa.

As revoltas seguem dentro de momentos…

Pedro Pereira

 

 

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