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REFLEXÕES

15-06-2018 - José Janeiro

A crise no Sporting está ao rubro, bem nunca deixou de estar desde há uns meses para cá. Mas não deixa de ser interessante alguns factos que vão ocorrendo:

A Holdimo a 2ª maior acionista do clube e detida pelo empresário Álvaro Sobrinho, exige a saída imediata do Bruno de Carvalho, por este estar a delapidar o património do Sporting, até aqui a noticia não espantaria se o mesmo queixoso não tivesse delapidado o BESA do grupo Espirito Santo em 5,7 mil milhões de dólares… bizarra a alegação e no mínimo reflectora no espelho da actuação de dois indivíduos… Não deixa de ser irónico!

Mas não fica por aqui a bizarrice, porque o José Maria Ricciardi ex- BESI, sai dos órgãos dirigentes com argumentos semelhantes, sendo o mesmo, um dos que levou á ruina o Grupo BES em 5,6 mil milhões que ficaram no BES Mau e mais 2 mil milhões de perdas no Novo Banco, que todos nós pagámos com os nossos impostos.

Estes são os estupores que, quais fenix renascida, vêm apontar o dedo á má gestão de um clube de futebol. A questão tem que se colocar: Afinal que interesse houve em investir somas astronómicas num clube de futebol? Foi para lavar o quê? Ou é apenas por amor clubístico?

Responda quem souber….

Ainda no campo da bizarria assistimos ao encontro imediato do 3º grau entre dois tipos de corte de cabelo duvidoso. O encontro teve direito a entrada fulgurante, assim tipo peça de teatrinho de escola e tudo.

Os maganos lá se entenderam e prometeram portarem-se bem depois de se terem medido os respectivos pirilaus para a posteridade. Entre hossanas e promessas de desnuclearização e de convites mútuos para se visitarem lá foram sossegando o mundo e a região sobre a insanidade que é ter armas nucleares.

Como o regime norte coreano é muito fechado talvez nunca chegaremos a responder a uma questão pertinente: Foi jogada do minorca Kim, para ser reconhecido como grande líder, ou algo correu mal no programa nuclear e aquela merda rebentou toda e salvou-se a face?

Responda quem souber…

Alguns países Europeus andam á deriva, literalmente, depois de a Itália ter negado a entrada de mais uns 600 ditos refugiados. Todos da região foram sacudindo a água do capote, tal como Malta, Espanha e o novel governo quer apostar em serem bonzinhos na senda internacional e disseram sim senhor, os tipos podem vir que os receberemos. Macron, o tal que dorme com a avó, veio criticar Itália porque tal coisa não se faz e é uma coisa humanitária aquela de receber refugiados. Mas viemos a saber que o mesmo Macron se disponibilizou para receber perto de 10000 refugiados mas recebeu apenas cerca de 600, ficámos esclarecidos quanto á validade da questão por parte do humanista.

Itália, como sabemos, há muito que se vê a braços com uma chusma de refugiados que atravessam o “mare nostrum” num local mais próximo: Líbia – Lampedusa, inundando a pequena ilha de forma incomportável, a Europa que vai moralmente limpando as mãos á parede, porque em vez de acabar com o problema na origem vai assobiando para o ar e espera que a bomba rebente por si. Entretanto, os ditos humanitários que “patrulham” o mar na busca de gente em botes de borracha explorados por gente sem escrúpulos, acolhe-os e procura desembarcá-los na Europa, porque é um caso humanitário e há sempre crianças e mulheres gravidas em barda, mas o paradoxo da questão é que são recolhidos a poucas milhas da costa da Líbia e em vez de os recambiarem para o porto de origem vão humanamente exportando-os para a Europa.

Os nossos humanistas, recebem os refugiados, que perderam no percurso os documentos pessoais mas mantiveram sempre consigo os smatphones, enfim coincidências, tentando ganhar o céu, colocando essa gente em tendas e em guetos que como sabemos é mais importante do que incentivá-los a não voltarem a atravessar devolvendo-os apenas á origem e desencorajando assim os traficantes.

A questão coloca-se: Afinal quem ganha com isto? Os refugiados não, porque o eldorado não existe na Europa, senão os traficantes eram eles que viriam, afinal a quem serve isto?

Responda quem souber…

Em ligação directa com o tema, a Áustria, decidiu por um ponto final no assunto fechando mesquitas e expulsando imãs radicais do país. Aqui d’el rei que o gajo é facista porque não tolera esta gentalha no país, fantástico!

Na verdade o tipo é de direta sim senhor, mas este problema nada tem a ver com direitas ou esquerdas mas com b-o-m s-e-n-s-o, não venham cá rotular as coisas com modernices.

A questão coloca-se: Para quando o respeito pelas gentes da Europa, expulsando todos os que não querem viver em paz com os demais e que não toleram a diferença? Sabemos quem são mas os princípios de humanidade e tolerância Europeia estupidamente continuam a permitir estes erros de casting, até quando?

Responda quem souber…

Até para a semana.

José Janeiro

 

 

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