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Portugal multicultural

11-05-2018 - Francisco Pereira

Portugal é sem duvido no saco mundial das Nações um caso “sui generis” pela positiva, no que ao multiculturalismo concerne, há 500 anos que somos multiculturais, há 500 anos que as mais variadas realidades culturais aqui assentaram arraiais, para os que advogam o multiculturalismo como panaceia para maleitas sociais e outras que tais, estudem Portugal, escalpelizem ao vivo os efeitos da orgia cultural, por cá há 500 anos que pretos, brancos, cinzentos, amarelos e outras cores se fecundam alegremente e actos criadores de cultura aculturada, verifiquem que benefícios colheram os indígenas de tal acto procriador, se é que desse multiculturalismo todo algo de bem adveio

Num campo, porém esse multiculturalismo frutificou dando provas de uma vitalidade prolífica. Possuímos em barda vigaristas nacionais, ladrões sul americanos, biltres do império celeste, intrujões africanos, parasitas étnicos de vários quilates, carteirista, assaltantes de ourivesarias de leste, temos uma enorme, muito diversificada plêiade de tralha, de rebotalho é só escolher, todas as cores, raças e feitios para que não digam que somos racistas, aqui todos têm oportunidade de vigarizar, traficar e roubar, é uma verdadeira orgia da roubalheira, poderíamos até fazer uma industria pornográfica dedicada ao contexto do roubo, do furto, do tráfico e da vigarice em geral.

No que ao racismo concerne, que o há, a melhor descrição que ouvi do racismo existente em Portugal, foi de um grande amigo meu, corria uma tarde quente de Julho, de um ano já longínquo do século passado, falava-se de descriminação de racismo e dessas coisas com um professor americano que nos dava aulas na universidade, esse meu amigo morava então num daqueles bairros difíceis dos subúrbios de Lisboa, voltas tantas olha para o professor e diz;

- Olhe professor, no resto do país não sei, mas onde moro a coisa é muito simples, os pretos não gostam dos brancos, os brancos não gostam dos pretos e os ciganos não gostam de ninguém!

O que nós rimos. Foi esta a melhor descrição, que não anda longe da realidade, que ouvi sobre racismo cá por Portugal. Isto porque o racismo nada tem que ver com a cor da pele, é irritante ver aqueles anúncios sobre racismo sempre com estereótipo do branco mauzão que inflige maus tratos ao preto bonzinho, como se o racismo fosse uma questão que só atingisse as pessoas brancas, como se só os brancos fossem racistas, o racismo tem, isso sim, que ver com a mania de ser diferente, de ser melhor que o outro.

É essa mania que faz com que pretos, brancos, castanhos, amarelos azuis, verdes e por aí adiante se julguem sempre melhores, sempre diferentes dos outros, quando todos, nascem e morrem, quando todos choram e riem, quando todos precisam de ar para respirar, o racismo é pois a mais estúpida das características humanas e está difícil de erradicar.

Voltando ao multiculturalismo, condenado pelas Direitas trauliteiras, elevado ao altar pelas Esquerdas patetas, quando olhamos para a nossa realidade actual vemos o que sempre houve com maior ou menor grau, gente diferente, sendo que quase todos parecem conviver mais ou menos em paz e em respeito pelas regras das sociedades civilizadas, todos, isto é, há um grupo que não, nem mesmo aqui consegue, não admira que em países mesmo muito racistas, xenófobos e chauvinistas, eles sejam vítimas de ostracismo, é uma questão de honra para esta gentalha ser tabardilha e medíocre, fazer o quê.

Resumindo então, temos que 500 anos de multiculturalismo, em Portugal redundaram em nada, não é por aí que a coisa melhorou, bem antes pelo contrário. Quanto ao racismo e ou à xenofobia, ambos existem, porque existe gente que se acha melhor que os demais, gente que tem a mania que é diferente, gente que a impunidade e a incúria de uma espécie de país mal amanhado, deixa cada vez mais comportarem-se como babuínos, sendo certo que existe por aí muito macaco com irrepreensível educação, seres infinitamente melhor educados do que esta gentalha que por aqui temos acoitada atrás de máscaras étnicas e culturas diferenciadas, patranhas que visam apenas promover o parasitismo social e o regabofe que vai alastrando aqui no Reino do faz de conta.

Somos todos iguais, as diferenças só existem nas cabecitas atrofiadas e mentecaptas, que infelizmente por cá proliferam qual cogumelos!

Francisco Pereira

 

 

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