A Decisão do meu VOTO
07-09-2013 - Eduardo Milheiro
Desta vez, resolvi deixar o coração de lado e pensar com a cabeça. No meio de todo este provincianismo político a que tenho assistido no contexto destas eleições autárquicas, considero alguns princípios, tais como não votar na direita, quer se tratem de coligações ou partidos.
No que concerne aos movimentos de cidadãos, em nenhum deles seria capaz de votar, pois num dos casos considero inapropriadas as artimanhas levadas a cabo pela candidata a Presidente da Câmara para permanecer no poder, tendo assim a certeza que a sua derrota é mais que clara, pois o povo não é burro. Relativamente à outra opção, também não a considero como sendo uma alternativa, uma vez que é contra os meus princípios a sua passividade, ao assistirem impávidos e serenos a este estado de coisas, ao invés de encetarem uma luta política que cada vez mais se impõe. Sendo este aspecto ainda mais reforçado pelo facto do seu fundador, que foi vereador pelo PS, apostar na divisão do PS em virtude do movimento da Senhora poder tirar votos ao candidato Pedro Ribeiro.
No panorâma da esquerda, a CDU nas autárquicas em Almeirim não terá também o meu voto, nem Manuela Cunha nem Aranha, pois os seus mandatos para mim foram uma grande desilusão e os que vêm a seguir vão levar por tabela.
Resta-me o PS, partido de que não gosto, de que discordo, mas onde tenho grandes amigos. No que diz respeito ao seu candidato a Presidente da Câmara, penso que deveria ter sido mais presente e mais frontal em relação ao Presidente e Chefe de Gabinete durante os anos em que trabalhou com eles. Todavia, entendo esta posição, tendo em conta o que é ser feito num partido desde “a jota”, a sua fidelidade ao partido, a idade que tinha… Assim, na minha opinião, tem-se revelado o candidato mais coerente e que mais profundamente conhece o Concelho, daí a escolha sobre quem vai recair o meu voto estar ainda muito confusa.
Eduardo Milheiro
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