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ATÉ AO FIM

29-12-2017 - Francisco Pereira

Mais um ano que se aproxima do seu fim. Um ano terrível, que trouxe à tona, o verdadeiro estado miserável em que estamos e que somos. Eventos trágicos, retalharam, bem fundo a memória dos povos, pelo menos enquanto pela rede social da moda não aparecer um qualquer evento que cale a memória.

No Parlamento, a coisa, parece que acaba, tal qual como começou, em surdina, à sorrelfa e demonstrando a maior das faltas de vergonha, os partidos em conclave aprovaram alterações à Lei de financiamento dos partidos. Em mais uma demonstração da mais reles e baixa condição, o Parlamento, aprovou as mais recentes alterações à lei do financiamento dos partidos bem com das campanhas eleitorais.

Foram, ao que parece essas alterações efectuadas após um consenso parlamentar pouco habitual nesta legislatura entre os partidos que compõem o espectro parlamentar, deixando de fora o CDS e PAN que se mostraram contrários a este novo cozinhado.

Juntaram-se porém todos para conspirar, juntaram-se em reuniões de um grupo de trabalho obscuro sem actas, sem registos, reuniões realizadas à porta fechada onde alinhavaram as alterações, factos que ainda tornam mais pulha e biltre a já de si pulha, biltre e obscena Lei de financiamento dos partidos, nem é lá o aprovarem as alterações, para poderem ensacar mais, isso até já é normal, o que chateia e revela que esta gentalha não presta, é o secretismo pulha, coisa ao estilo máfia.

Pessoalmente sou contra o financiamento directo dos partidos recorrendo a dinheiros públicos, quando muito, atribuiria aos partidos um financiamento anual igual ao montante que os tribunais estipulam como indemnização por morte de um cidadão português, nem um chavo a mais.

Quanto aos meios de financiamento dos partidos por privados, sou inteiramente a favor, e sem tectos, tudo teria porém de ser legal, hoje não é, todas as doações teriam de ser devida e obrigatoriamente publicadas e as contas auditadas, quem e quanto deu ao partido, nada de isenções de impostos, as sedes partidárias devem pagar IMI, as transacções tem de pagar IVA como todos nós. As contas dos partidos deveriam ser auditadas semestralmente, controlando a vergonha que são os dinheiros que entram “pela porta do cavalo” para pagar quotas de militantes, aquando das eleições internas dos partidos, ouvi um dirigente da Associação Transparência e Integridade, declarar-se preocupado com estas alterações, pois pode, significar “malas de dinheiro a circular nos partidos”, só posso dizer que o pobre rapaz ou está a fazer fita ou não conhece mesmo os partidos políticos de Portugal.

Aprovadas como o foram, as alterações à Lei do financiamento das corjas partidárias, demonstram mais uma vez que esta gentalha é torpe e biltre, não nos merecendo confiança alguma. Curiosamente, alguns dos ratos começaram a abandonar o navio, com declarações a demarcarem-se das tais alterações aprovadas, como se nós não soubéssemos que há um ror de anos que fazem o mesmo, dizem sempre que não mas abrem o saco para ver o que lá cai. Isto de se escudarem sempre nos custos da Democracia dá muito jeito, infelizmente esta gente, continua até ao fim a demonstrar que é uma Corja medíocre que não dignifica em nada este país e que não entendem o que significa a palavra Democracia.

Um bom 2018, que esse novo ano vos traga serenidade.

Francisco Pereira

 

 

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