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É TUDO UMA QUESTÃO DE TERMINOLOGIA!

01-12-2017 - José Janeiro

Estive fora por uns largos dias e quando entrei em Portugal verifiquei que nada tinha mudado, fui ingénuo, por certo, em acreditar que quiçá o problema tivesse sido por eu estar no país e se saísse a coisa resolvia-se, mas não!

Fiquei surpreendido quando ouço logo, logo em Marvão por onde entrei uma “brilhante” entrevista em que havia uma nova terminologia para falarmos sobre os “sem-abrigo” que passa a ser “pessoas temporariamente sem abrigo”, finalmente uma solução para o problema apenas porque mudamos o nome das coisas. Faz-me lembrar a pessoa que limpa a trampa da casa para debaixo do tapete e tem o problema resolvido. Não entendo em que é que esta gentalha pensa quando dizem estes disparates, mas juro que gostava de saber.

Depois da surpresa veio então a fase da idiotice, em que dizia a moçoila que as ditas pessoas não teriam uma solução até 2023 como pediu o Marcelito, por ser muito difícil erradicar o problema e teremos que nos perder em estudos e em gestores de sem abrigo e isso leva tempo, aí quase tive um acidente com tamanha sapiência que não estava á espera.

Fiquei depois ao corrente da história da reedição do “ país pergunta” de 2010, em que houve portugueses que entrevistaram o PM da altura, a nova versão com figurantes pagos e escolhidos por um “cientista politico”, coisa engraçada essa do cientista politico, ou seja uma nova terminologia para um tipo que manda uns bitaites e lembrei-me do velho dito popular: a merda é a mesma, só as moscas variam, que se aplica lindamente ao caso presente.

A barraca na altura em 2010 foi de gente amorfa que se acobardou e não colocou as questões básicas e segundo parece, agora não terá sido diferente, pelos resquícios que me chegaram. Ou temos um povo inculto, ou temos um povo estupido, vá-se lá saber, deve ser uma questão de terminologia.

E continuei a informar-me sobre o que se tinha passado e tropeço numa polémica, já velha sobre as tais rendas excessivas de energia, que continuaram a existir devido ao governo se ter acobardado na inscrição de um imposto específico no OE2018, sob proposta do BE.

Assisti a uma entrevista com um presidente da associação das empresas de energias renováveis, em que referia, se esse imposto existisse as empresas faliam todas, ora o imbecil esqueceu-se de dizer que quem comanda aquela bosta é a EDP líder do mercado das renováveis e que essa EDP lucrou 400000 euros /dia, coisa pouca portanto. Acrescenta o coiso que as outras operadoras fugiriam do mercado Português devido à quebra de lucros, não sei se com as hélices às costas, ou a fazer surf nas placas solares, mas que saiam o tipo tinha a certeza. Olhando friamente para a Europa, o único país que paga o dobro (leram bem, o dobro) por KVA produzido é, imaginem Portugal, todos os demais pagam cerca de metade. Mais uma vez é tudo uma questão de terminologia.

Ainda pouco refeito dos últimos sustos, eis que novo se perfilava: a feiosa da Teodora (quando a vejo só imagino o pobre do marido a acordar com aquela carantonha virada para ele, é mais forte do que eu este meu desvaneio), veio dizer que o sistema de finanças públicas ainda é o de Salazar. Este facto leva-me a pensar uma de duas coisas: ou o dito era um tipo competente, ou os actuais são uma bosta, esperemos para ver qual a certa. Veremos se é uma questão de terminologia.

E eis que a Cristas, a galinha que pensa ser galo, se está a preparar para ser 1ª ministra, assim mesmo. A questão base da coisa é aonde irá ela “roubar” os votos para tal, será sonho ou apenas uma daquelas coisas que se dizem para parecer bem? Aguardemos pacientemente por uma nova terminologia para o desejo incontido da moça.

EPITAFIO:

Aqui jaz um bilionário que acreditava piamente numa economia de baixos salários. Muito ganhou, nada levou. Desconhecemos se foi feliz!

Até para a semana

José Janeiro

 

 

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