Nobreza
15-09-2017 - Henrique Pratas
Ao longo dos tempos tenho-vos escrito sobre alguns atributos que um cidadão deve reunir par que seja considerado um cidadão de pelos direitos.
Hoje lembrei-me de um dos atributos que também devem ser considerados na qualificação dos cidadãos a nobreza, nada tem a ver com qualquer tipo título oriundo da oligarquia monárquica.
Deste modo a nobreza é um adjetivo qualificativo de que possui nobreza de caráter, que é merecedor de respeito pelas boas qualidades e méritos e se destaca por praticar e fazer o bem; generoso: enfim um nobre soldado.
A origem etimológica da palavra vem do latim nobilis.e.
Normalmente a esta atitude está sempre associada a consideração pelo próximo, aos animais e ao meio onde se vive.
Esta atitude, caracteriza-se por um amor incondicional, sentimento de equilíbrio e de verdade em relação a nossos semelhantes e a todos os seres vivos.
Provavelmente muitos de vós, que têm a paciência para ler os testos que escrevo já deve ter reparado que coloco muito o meu enfoque nos valores e nos princípios, porque os considero elementares para que vivamos numa sociedade melhor.
Por outro lado a minha intenção é reavivar a memória daqueles que os deitaram para trás das costas e que se acham do direito de fazer tudo o que lhes dá na real gana, sem qualquer tipo de respeito pelos restantes concidadãos.
A nossa sociedade só se modificará se os valores, sobre os quais tenho escrito forem, “ressuscitados” porque até lá vamos viver nesta imundice, de que todos nos queixamos e com razão, mas que ninguém consegue mudar porque a generalidade das pessoas perderam as valores que lhes foram incutidos, ou em alguns casos nunca lhos foram transmitidos, se não ocorrer esta alteração a sociedade caminha a passos largos para o seu aniquilamento e como eu, nem vós queremos isso, termos que nos bater pelos princípios mais elementares e valiosos pelos quais nos pautamos na nossa vida do dia-a-dia. Não se importem de sermos poucos a defendê-los e a praticá-los, o que não podemos é desistir, às vezes sentimos vontade de o fazer, mas não podemos porque crescemos enquanto pessoas respeitando os valores e os princípios que nos foram transmitidos pelos nossos avós e pais e a nossa obrigação é transmiti-los às novas gerações se não o fizermos, estamos a deitar tudo a perder. Entre muitas temos que arcar com mais esta responsabilidade, porque somos cidadãos livres, de princípios e de valores e não nos podemos deixar, esmagar por chicos-espertos ou gentinha habilidosa, que tudo faz para chegar a lugares onde as mordomias e o estatuto é importante para eles.
Esta maneira de estar e de ser não leva a lado nenhum, produz efeitos imediatos de criar riqueza sabe-se lá como, mas é efémera, porque na vida e quando nascemos a única coisa que temos certa é que vamos morrer um dia, não sabemos é quando.
Por isto e por outras coisas mais, não podemos deixar de ser quem somos e sempre que possível deveremos tentar influenciar a decisão no sentido de as coisas mudarem de rumo de acordo com os valores e princípios que entendemos serem os mais corretos.
Henrique Pratas
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