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BACILIUS ESTUPIDUS

01-09-2017 - José Janeiro

Perigosamente as pessoas parecem ter sido infectadas com uma doença terminal a que chamo baciluis estupidus, esta doença manifesta-se nas mais variadas formas sob a capa do achismo ignorante e pouco pensado e propaga-se via redes sociais criando casos por norma de carácter imbecil sob o manto de um idealismo bacoco.

Os temas que aqui vos trago hoje representam o que de mais idiota existe na sociedade actual, tenho dificuldade em adjectivar o que se está a passar no mundo ocidental aonde parece que a informação em excesso e a disponibilização de meios educacionais generalizados á população criou um retrocesso civilizacional que surpreende qualquer um minimamente inteligente.

LIVROS

Uma notícia manipulada no Publico (que a mim também me levou a acreditar com base na informação disponibilizada) lançou um debate irado na sociedade Portuguesa, manipulando-a. A notícia da forma como foi escrita é de uma gravidade e desinformação atroz, confesso que tomando-a como verdadeira não deixei de me escandalizar, não pelo facto de haver livros para rapazes e meninas, mas porque supostamente o grau de dificuldade parecia distinto, levando a interpretações gratuitas sobre os dois livros.

Foi preciso o humorista Ricardo Araújo Pereira vir desmistificar a situação. Contudo, o mal estava feito e teimosamente os envolvidos em vez de virem a público fazer mea culpa e reporem a verdade dos factos remeteram-se cobardemente ao silêncio. Desta suposta verdade diferenciadora do grau de dificuldade, com base no género, resta uma infame teimosia que se agarra agora ao facto de rapazes e meninas não serem diferentes.

Costumo dizer com piada (ou tentativa de) que tenho duas filhas, uma neta e até o cão era cadela, para contrapor a estupidez daqueles que se indignam quando defendo acerrimamente a existência de 2 géneros que são claro está diferentes, não em capacidade realizadora, mas biológica e que assim deve continuar. Agora querem padronizar comportamentos naturais, sim naturais, entre géneros que têm a ver com factores de sensibilidade, de apetência para reacções a estímulos, ou de jogos/exercícios diferenciadores quanto ao estimulo e não quanto á dificuldade, parece-me manifestamente absurdo, não me escandaliza que por exemplo uma menina num labirinto ajude uma princesa e um rapaz ajude a chegar a um carro ou coisa parecida.

Os rapazes vão continuar a brincar com carros e vão continuar a preferir o “bob construtor” e as meninas vão continuar a brincar com bonecas e a preferir a “gata borralheira” e aonde está o mal?

HOMOSSEXUALIDADE

Virou moda e continua na moda. Agora foi uma obscura secretaria de estado que sentiu a extrema necessidade de sair do armário. A tinta que se gastou, o tempo que se perdeu á volta deste não tema foi incrível. Assisti embasbacado aos elogios, á “denúncia” da coragem, á elevação da pessoa a deusa do olimpo, possivelmente olimpo gay, digo eu, como se tivéssemos assistido a algo extraordinário digno de um Premio Nobel, por tanto fazer pelo bem da humanidade.

Nunca fui homofóbico porque prezo a liberdade individual, mas dispenso este tipo de palhaçadas de auto afirmação que não dignificam quem a desproposito as faz, tornando banal o voyeurismo da privacidade. A questão de fundo resume-se às seguintes questões base: O que tenho eu a ver com o que esta gente faz nas quatro paredes do quarto? E como vão reagir se alguém com base nesta informação se sente no direito de invadir a sua privacidade? Vão gritar por privacidade ou vão aceitar essa invasão?

REFLEXÃO

Estes dois temas levam-me a reflectir sobre algo que domina a vida: A NATUREZA, sim, aquela coisa “esquisita” que anda esquecida e é permanentemente atacada como se fosse algo mau e que é tão bela e é a nossa mãe, sim fomos criados no seu seio e não por um deus qualquer. Imaginem então o quão imperfeita ela é:

é racista pois criou brancos, pretos, amarelos e vermelhos;

é homofóbica pois criou apenas 2 géneros masculino e feminino;

é xenófoba pois separou as regiões que criaram hábitos distintos;

é intolerante pois deu ao homem capacidade de religiosidade;

pensem nestas imperfeições que a mãe-natureza nos presenteou, ou será que complicamos?

NÃO TEMOS MEDO!

No rescaldo da onda de atentados perpetrados pelos nossos queridos terroristas, sim queridos porque a arrepio de um multiculturalismo confundem-se duas coisas base: liberdade individual e segurança derivada dessa mesma liberdade e assim continuam a permitir que esses fofinhos por cá continuem, assistimos a uma manifestação dita de coragem.

Vendo as imagens de milhões na rua não deixei de pensar:

- O ISIS deve ter ficado deveras impressionado e amedrontado, estou a imaginar os terroristas a esconderem-se debaixo da primeira pedra que encontrarem;

- Aquela gente movida pela emoção, ou é estupida, ou é burra, ou é inconsciente, quando diz que não tem medo em varias línguas. Tenho medo sim, tenho medo porque não sei se posso andar sossegado na rua, tenho medo porque não há medidas serias por parte de quem governa para eliminar o mal pela raiz, tenho medo porque estou impotente e desarmado perante a ameaça e quem morre é sempre a populaça, ou seja gente como eu;

- Nunca vi uma manifestação a exigir medidas eficazes contra estes actos, tais como: tomada dos locais aonde impera a lei da Sharia dentro da Europa, sim existem; expulsão dos familiares directos e colaterais dos terroristas; confisco dos bens desses familiares a favor das vítimas; retirada da nacionalidade (caso tenham de um estado membro) e expulsão para os países de origem; fecho do local de culto aonde rezavam; isto nunca vi. Continuamos a tapar o sol com uma peneira na esperança de que seja suficiente para nos mantermos na sombra;

- Logo logo alguém se entreteve a fazer umas estatísticas “brilhantes”, apenas 0,72% dos atentados são feitos na Europa, imediatamente sentir-me muito seguro com esta informação (ironia), não percebi o alcance desta estatística, se serve para sossegar as pessoas, teve em mim o efeito contrario, se serve para que um matemático qualquer tenha visibilidade é simplesmente estupido;

Esperemos paciente e passivamente pelo próximo atentado para podermos repetir a dose de parvoíce, nessa altura a estatística será 0,725%, até lá mantenham-se a salvo porque são vocês as vítimas/alvos e não quem nos governa e como diz o outro: “pimenta no cu dos outros é refresco”.

Até para a semana

José Janeiro

 

 

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