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Bombas da coligação internacional mataram mais de dois mil civis na Síria

01-09-2017 - Henrique Pratas

As verdades são para se escreverem doam a quem doerem os ataques provocaram a morte a quase sete mil terroristas do autoproclamado Estado Islâmico, indica o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Pelo menos 9.842 pessoas foram mortas na Síria desde o início dos ataques aéreos da coligação internacional contra os jihadistas, a 23 de Setembro de 2014, revela o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Do total de vítimas, pelo menos 2.332 eram civis, dos quais 551 menores e 398 mulheres, que morreram nas províncias de Hasakah, Raqa, Alepo, Idleb e Deir Ezzor durante os 25 meses de bombardeamentos da aliança liderada pelos Estados Unidos.

Nos ataques aéreos também morreram 6.846 militantes do grupo extremista Estado Islâmico, a maioria estrangeiros e vários dirigentes da organização, como os chefes militares Abu Omar al-Shishani e Abu Hija al-Tunisi, adianta o OSDH.

Foram igualmente mortos pelo menos 141 combatentes da antiga Frente al-Nusra, ramo sírio da Al-Qaeda, que em Julho de 2016 se desvinculou do grupo liderado pelo egípcio Ayman al-Zawahiri.

Outros 167 milicianos de diferentes grupos jihadistas, incluindo alguns dos seus líderes, morreram nos bombardeamentos da aliança internacional.

O OSDH tem ainda registada a morte de 10 combatentes e dirigentes do Exército de Khalid bin Walid, ligado ao Estado Islâmico, num bombardeamento de aviões que "não se sabe se pertencem à coligação ou não".

Os ataques aéreos da coligação mataram ainda 140 efectivos das forças governamentais sírias .

Atualmente a coligação está a dar cobertura aérea à ofensiva das Forças Democráticas da Síria, aliança árabe-curda, contra o principal bastião do Estado Islâmico no país, Raqqa.

Cheias de boas intenções está o Inferno cheio a coligação internacional liderada pelos EUA, que se empenharam em bombardear os campos onde se encontravam o Estado Islâmico não foi tão cirúrgico quanto isso como podem verificar cerca 2.332 eram civis, pessoas que não tinham nada a ver com o processo contra o qual os EUA decidiram fazer bombardeamentos, atrás de bombardeamentos, é que se esqueçam que no meio dos alvos a atingir estão sempre civis inocentes que a única coisa que pretendem é viver em paz e até isso lhes é negado, por ambos os lados. O que é que pode resultar daqui, uma revolta tremenda, porque estes civis ao assistiram à dizimação das suas famílias podem-se tornar em perigosos terroristas, como é designado por toda a imprensa e não é isso que se passa, o que aconteceu àquelas pessoas foi que viram as suas famílias serem completamente dizimadas, por cá nós dizemos quem não se sente não é filho de boa gente mas somos um povo de brandos costumes, pacíficos, eles lá não perderam tudo o que tinham de mais sagrado, a família, o que é que vão fazer retaliar e elas estão há vista de todos vós.

Se conseguirem fazer o exercício de pensarem que estranhos dizimaram por completo as vossas famílias, vão certamente sentir um sentimento que não vos é comum que é um sentimento de revolta e de vingança enorme, alguns concretizariam estes atos outros incapazes de o fazerem ficariam marcados para o resto da vida.

O que vos quero transmitir é que numa guerra não existe só um culpado, todas as partes envolvidas são culpadas porque têm práticas que não dignas para todos e como costumo afirmar a uma ação surge sempre uma reação e se as coisas não param no primeiro momento, as reações sucedem-se em cadeia e depois encontrar quem tem razão no meio deste processo todo é extremamente difícil, é como nós dizemos por cá, “casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”.

Henrique Pratas

 

 

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