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“Há mão criminosa em muitos incêndios neste país”

25-08-2017 - Henrique Pratas

Afirmou o secretário de Estado, que grande conclusão, não é preciso ser secretário de Estado para chegar a esta conclusão, tanto vocês como eu, já lá tínhamos chegado, independentemente da incúria que existe na limpeza dos terrenos, das linhas elétricas e telefónicas não estarem enterradas no subsolo, como deveriam estar, tanto fogo junto a acontecer ao mesmo tempo as causas não podem só ser naturais e também não nos podemos esquecer que os fogos e tudo o que o deia são negócio para muita gente, há muito que percebemos isso e existem coisas que não acontecem por acaso.

“Não é só a meteorologia”, afirma Jorge Gomes sobre a quantidade de incêndios a lavrar no país e que já consumiram mais de 165 mil hectares.

O secretário de Estado da Administração Interna está convicto de que a maior parte dos incêndios que começam em Portugal são desencadeados por mão criminosa.

“Não é só a meteorologia. A meteorologia pode criar condições para o incêndio se desenvolver mais rapidamente, mas é preciso sempre um fator que crie a primeira ignição”.

Como exemplo, o secretário de Estado dá o incêndio em Castelo Branco. “houve mais de 20 tentativas até que o incêndio se iniciou de facto”.

“Essas 20 e tal tentativas conseguiram ser resolvidas de imediato. Mas nós também não temos meios para andar a apagar assim tanto incêndio ao mesmo tempo”.

Salientou ainda, “já se iniciaram dois incêndios. Isto não é normal, não é natural. A esta hora, iniciarem-se incêndios, é qualquer coisa que está a correr menos bem e, na minha opinião, são mãos criminosas”.

O secretário de Estado esteve na última noite, no Fundão, concelho onde desde domingo lavra um incêndio de grande dimensão, que tem dizimado Serra da Gardunha (Castelo Branco).

Face à violência das chamas, a Câmara Municipal de Castelo Branco decidiu ativar o plano municipal de emergência.

Esta quarta-feira de manhã, são seis os grandes incêndios ativos no país. Estão a ser combatidos por 1.660 operacionais, apoiados por 472 veículos. Três destas ocorrências são em Castelo Branco.

No concelho de Mação (distrito de Santarém), foram retiradas de casa, durante a madrugada e por precaução, cerca de 20 pessoas, que estão a receber apoio psicológico.

Pois é conhecemos as razões mas não se age para prevenir o que todos nós sabemos o que se passa com os fogos, ou será que estamos perante apenas palavras de circunstância.

Urge tomar medidas não basta constar factos, ou será que outros interesses mais altos se levantam e não se pode mexer com os mesmos, dado que se instalaram no País há muito tempo e são uma forma de enriquecer à custa dos mesmos.

Henrique Pratas

 

 

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