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Prezado Zé Manel

04-04-2014 - Francisco Pereira

A laia de preâmbulo, devo dizer, que não reconheço no Zé Manel nenhuma qualidade intrínseca de político. Na minha insignificante opinião o político Zé Manel, tal como Cavaco, representa tudo aquilo que mais abomino na política à portuguesa, que ainda vegeta, mercê de criaturas cinzentas e sensaboronas como Zé Manel e Cavaco, numa idade tardo medieval, numa espécie de purgatório inventado como muito bem explicou o infelizmente desaparecido e grande historiador Le Goff.

Prezado Zé Manel

Sinceramente não te vejo como Presidente da República, desculpa tratar-te por tu, mas são defeitos de maoísta, relativizar as classes sociais e assim, deves recordar-te disso dos tempos em que eras um esquerdeirote trauliteiro, ah belos tempos, és uma espécie de Cohn-Bendit português, ou seja mais um que deixou a luta pelo cheque seguro ao fim do mês, ninguém te pode levar isso a mal, mas daí a quereres ser Presidente da República?

Ó Zé, pá! Tu não tens perfil nenhum para Presidente da República, nem para presidente de porra nenhuma a bem dizer tu és uma valente nulidade, se bem que depois de Cavaco os padrões de qualidade para o cargo sejam tão baixos que até o Lopes mesário da irmandade, poderia ser candidato e teria pelo menos o voto da grande chusma de putaria que simpatiza com o galã de gaforina empastada. Mas eu, sinceramente não te estou a ver, como presidente, pá. Tu és um bocado pastelão.

Tá bem, andas-te ali por Bruxelas, a fingir que mandavas, e tal. Foste mais uma espécie de porteiro de urinol do que efectivamente presidente de alguma coisa, aliás o cargo é isso mesmo, simbólico! E tu Zé Manel foste o símbolo do falhanço colossal disto tudo, adorava quando te via na televisão a discursar ora em Inglês ora em Francês ou em Castelhano, com aquele teu sotaque marroquino, ficavas um verdadeiro inspector Closeau, já o teu colega de camarilha o Pedro, também gosta muito de falar Inglês com sotaque marroquino.

Para além do ridículo, demonstra o muito pouco apreço que vocês têm pela vossa língua, que é uma das línguas oficiais da União, daí também terem dado o aval à sacrossanta estupidez do Acordo Ortográfico, metem dó!

Deixa que te diga que não achei bem vires entalar o Vítor, ó Zé Manel, mas tu achas que alguém acredita, que se precisasses de informações sobre o BPN, ias falar com o Vítor, logo com esse que era do PS. Ó Zé Manel, tu até foste colega do Costa no Governo do Cavaco e vais dizer que não sabias de nada do BPN, que era um banco quase do PSD, onde figuras gradas da nomenclatura do partido se foram financiar para as suas negociatas, sinceramente Zé Manel, deves pensar que somos todos como tu, asnos!

Ao contrário dos tais comentadores que tu pareces não gostar muito, eu adorei a tua entrevisteca, foi a melhor prova daquilo que tu verdadeiramente és, um zero, uma nulidade oca e sem pinga de préstimo. O melhor de tudo é que não foram terceiros a dize-lo, foste mesmo tu, a cavar a tua própria sepultura, da qual dificilmente serás ressuscitado, apesar de neste país de imbecis tudo seja possível e até nem me espantaria que futuramente te apresentasses como candidato a qualquer coisa.

Nesse aspecto a tua entrevista foi excepcional, mostrou o verdadeiro Zé Manel, criatura oca e avoada, um mero oportunistazeco, um manga de alpaca que vegeta por aí a intrigar com este e com aquele à espera que num momento certo as coisas corram bem e lhe arranjem um lugarzito. Eu sempre me perguntei como é tu tinhas, conseguido chegar a primeiro-ministro, esqueci foi que no pardieiro de energúmenos, chamado Portugal, tudo é possível, e essa primeira experiência com a tua fuga precipitada atrás dos cifrões, foi bem reveladora daquilo que és verdadeiramente!

Prezado Zé Manel, ao invés de andares a dizer merda, a fomentar intrigas, tira essa tal licença de que falas, vai fazer uma peregrinação ao Tibete, sobe ao Evereste, enfim, desaparece, que sinceramente não fazes absolutamente nenhuma falta a este país, aliás como tu temos por cá de sobra. Por isso prezado Zé Manel, não voltes!

Francisco Pereira

 

 

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