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Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

I - SINISTRAS CORPORAÇÕES
CLUBE DOS TREZENTOS versus CLUBE DE ROMA

04-08-2017 - Pedro Pereira

Considerandos

De acordo com o Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, «Sociedade secreta é um grupo de pessoas que vive numa dada faixa de tempo e de espaço, seguindo normas comuns, unidas pelo sentimento de grupo, que se submetem a um regulamento a fim de exercerem uma atividade em conjunto ou defender interesses comuns, unidas pelo sentimento de grupo, sem que se conheça o que se passa no seu interior, para além dos seus membros».

A vida em sociedade gera, naturalmente, as mais variadas organizações quer ao nível da atividade económica, como as sociedades comerciais, bancos, indústria farmacêutica… quer no que reporta a outras campos da atividade humana como são as fundações, os partidos políticos, as associações de culto religiosas ou as de gestão dos clubes de futebol (SAD’s) entre outras, sem que tais instituições, empresas ou organizações sejam oficialmente classificadas de secretas, muito embora o comum dos mortais não saiba o que se passa nas suas reuniões à porta fechada.

Ele é o caso das reuniões das cúpulas das várias confissões religiosas, incluindo os Concílios do Vaticano, as reuniões das equipas técnicas ou de gestão dos clubes de futebol, as reuniões dos conselhos de administração das empresas, da banca, do conselho de ministros, dos secretariados políticos, dos gestores das multinacionais, dos sócios das empresas , dos grémios, das associações, das empresas, dos sindicatos, das federações, das confederações, das corporações e por aí adiante. Nelas impera o secretismo ao nível do discutido e do fundamental das decisões das elites dirigentes.

O Poder Invisível

Os cidadãos mais bem informados, todos aqueles que estão mais atentos às movimentações políticas, económicas e militares a nível mundial, decerto já terão entendido que existe uma conjura internacional - que eufemisticamente denominam de «confusa» -, que aqueles que manejam os fios desta trama não são os que dão a cara (governantes, políticos…) mas antes, os patrões desses, personagens que na sombra tomam as decisões que gerem o planeta, sendo que a humanidade vive nas trevas relativamente ao seu destino coletivo.

Os povos das várias nações interrogam-se frequentemente, como é possível que sejam cometidas nos seus países as maiores barbaridades pelos órgãos do poder político, pelos banqueiros… impunemente.

Os serventuários, conhecidos como governantes, aumentam os impostos, reduzem os benefícios sociais dos idosos e dos mais desfavorecidos, encerram escolas, unidades de saúde… Os banqueiros delapidam os bancos mancomunados com apaniguados de mau porte, e os cidadãos são obrigados a tapar esses buracos sem fundo com o dinheiro dos seus bolsos, sofrendo e empobrecendo cada vez mais .

Quem está por detrás destas criaturas são personagens invisíveis que escapam ao nosso controlo, difusos até ao desespero quando queremos saber quem são, sem que se possa identificar os seus rostos. Esta é uma situação que se vem mantendo desde há poucas décadas.

O Clube dos 300

Esta «associação» é atualmente das mais secretas do mundo . Integram-na – até onde nos é dado saber – uma classe dirigente intocável à qual pertence a rainha de Inglaterra, a rainha dos Países Baixos, a rainha da Dinamarca e demais famílias reais europeias, para além de criaturas de topo financeiro e político.

Quando da morte da rainha Vitória de Inglaterra, diversos aristocratas chegaram à conclusão de que a única forma de se tornarem senhores do mundo era associarem-se a poderosos magnatas da indústria internacional não pertencentes à sua linhagem. Desta forma conquistaram acesso ao poder máximo todos aqueles a que a nobreza chama de plebeus.

Esta gente é denominada «os magos». Joseph Stalin chamava-as de «forças tenebrosas».

O Clube dos 300 aspira conseguir gerar convulsões sociais à escala planetária, seguidas de depressões , pois vê nelas um meio de aplainar o terreno para sucessos de maior transcendência, um meio para ocasionar que ingentes massas de seres humanos de todo o planeta se convertam em futuros dependentes do seu sistema de «benefícios sociais».

Os membros do Clube dos 300

Os cidadãos mais atentos ao mundo que os rodeia, já se aperceberam que existe uma conspiração mundial – e não uma “teoria da conspiração” - que se vislumbra em organizações disfarçados com as denominações deIlluminati, Opus Dei, Távola Redonda, Conselho de Relações Exteriores, Grupo Bilderberg, etc.. Não obstante resulta extremamente difícil encontrar informação credível sobre as atividades daqueles que integram o governo mundial, que se manifestam através de acontecimentos incognoscíveis.

Antes de mais é necessário entender claramente as razões pelas quais a energia nuclear é tão detestada pela maioria dos países , e o porquê de ter sido ordenado a falsos movimentos ambientalistas – criados e financiados pelo Clube de Roma – que declarassem guerra a essa fonte energética.

Subjacente a essa ordem está o facto de que gerando força elétrica barata e abundante a partir de reatores nucleares, os países em vias de desenvolvimento a médio prazo tornar-se-iam independentes da ajuda externa de países terceiros , nomeadamente dos Estados Unidos ou da Rússia, por exemplo, podendo, assim, consolidar a sua soberania.

A eletricidade produzida a partir da energia atómica é a chave para que os países atrasados saiam do subdesenvolvimento a que foram votados pelo Clube dos 300 . Prescindindo da ajuda externa, menor seria o controlo dos recursos naturais dos diversos países relativamente ao Fundo Monetário Internacional.

Neste cenário se entende que a oposição à energia nuclear tem sido utilizada com êxito para bloquear o progresso, em conformidade com os planos do Clube quanto a crescimento zero na era pós-industrial.

Pelo facto de terem de depender da ajuda externa procedente dos EUA e da Rússia - entre meia dúzia de outros - esses países, de facto, encontram-se submetidos à «escravatura» relativamente ao Conselho de Relações Exteriores.

Aos povos das nações beneficiárias chega-lhes uma ínfima parte do dinheiro que geralmente termina nos cofres dos dirigentes governamentais, que lhes permitem que o FMI despoje brutalmente os países dos seus recursos naturais e bens produzidos .

No Zimbabué, o ditador RobertMugabe, é um claro exemplo extremo, de até que ponto se podem manipular os recursos naturais de um país, neste caso a extração e comercialização de um valioso mineral de nome cromo. LONRHO, o gigantesco conglomerado de empresas presidido por Angus Ogilvie – membro importante do Clube dos 300 - em nome da sua prima, a rainha Isabel II, é atualmente dono e senhor deste milionário negócio. No entanto, o povo do Zimbabué afunda-se cada vez mais na miséria, apesar de receber ajuda económica dos EUA.

Presentemente LONRHO tem o monopólio da produção nacional de cromo, e cobre – obviamente - preços arbitrários, o que não era permitido durante o anterior governo de Ian Smith.

Entretanto Mugabe, com a ajuda dos EUA (na ordem dos 300 milhões de dólares anuais) construiu três mansões na Costa Azul, Cabo Ferrat e Montecarlo, enquanto os cidadãos do seu país lutam contra a doença, a desnutrição e o desemprego, sem falar de uma ditadura feroz que não admite protestos.

Em contraste com este panorama, o governo de Smith jamais pediu ou recebeu ajuda dos EUA.

Torna-se assim evidente que a ajuda externa é um meio eficaz de subjugar países como o Zimbabué, mas também como a Grécia, Irlanda e Portugal, entre outros .

Pedro Pereira

(continua no próximo número)

 

 

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