PPE pede formalmente a demissão de Dijsselbloem
31-03-2017 - Henrique Pratas
Uma maioria de eurodeputados do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) no Parlamento Europeu, incluindo o presidente, Manfred Weber, subscreveu uma carta ao líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, pedindo-lhe que se demita do cargo.
A iniciativa da carta, exigindo ao presidente do fórum dos ministros das Finanças da zona euro que se demita do cargo, partiu de um dos vice-presidentes do grupo PPE, o eurodeputado espanhol Esteban Gonzalez Pons, de acordo com um comunicado.
"Muitos de nós não nos sentimos representados por si desde que tivemos conhecimento das suas afirmações. É por isso que, respeitosamente, lhe pedimos que se desculpe e que se demita do cargo", salientam os signatários, em que se incluem, além de Weber, os seis eurodeputados eleitos pelo PSD.
"Atacar um certo grupo de países, como o fez, é atacar cada um dos países da União Europeia. Atacar mulher com expressões humilhantes, comparando-as a objetos, é atacar toda a gente, homens e mulheres, sem distinção", consideram os signatários.
Os eurodeputados lembram ainda que logo após as declarações polémicas, "teve a oportunidade de as retificar no Parlamento Europeu, mas evitou fazê-lo. Pelo contrário, em vez de pedir desculpa, disse que o problema é que não entendemos o estilo direto de discurso característico da cultura Calvinista. Na nossa opinião, a cultura Calvinista nada tem a ver com o desprezo por outras pessoas".
O eurodeputado Paulo Rangel que também é vice-presidente do grupo PPE, salientou, em comunicado, que "perante a gravidade das declarações de caráter ofensivo e discriminatório não pode haver contemplações". Vá lá, não esperava que a personagem tomasse esta posição ou em alternativa tomou-a porque se sentiu encurralado e em política ninguém gosta de ficar isolado.
Numa entrevista publicada num jornal alemão, o membro do Partido Trabalhista holandês afirmou que "não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda", referindo-se aos países do sul da Europa, que foram alvo de auxílio externo.
O partido pode ser o Partido Popular Europeu (PPE), que eu não concordo com a sua ideologia politica, nem com as suas práticas, mas dentro destes partidos e de outros existem cidadãos que não toleram estas aleivosias e são pessoas que não colocam os cotovelos dentro da sopa, porque uma coisa é nós não concordámos com os ideais políticos que defendem, outro é o saber ser, o saber estar e quando alguém dos deles não se comporta convenientemente não há pão para malucos.
Há muita gente do CDS/PP e do PSD que é do ponto de vista do conhecimento, da maneira de estar, do ponto de vista ideológico e de ser muito melhor do que aqueles que constituem o Governo e estes como sabem não se metem, nem querem posições de destaque ao nível governativo. Com estes nós podemos debater ideias, não chegamos a acordo porque em muitos dos casos as posições são claramente opostas mas podemos debater ideias, agora com os meninos (as) que nos Des) Governaram durante 4 anos e continuam em insistir em voltar a ter funções Governativas, não merecem sequer uma palavra, quanto mais uma arrochada pela cabeça abaixo, é que nem sequer isso merecem, porque dentro daquelas cabeças não existe nada, são cabeças completamente ocas, sem ideias, sem valores e desprovidos de qualquer tipo de principio.
Não merecem sequer a água que bebem.
Henrique Pratas
Voltar |