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Passos Coelho: Se Costa não explicar saídas na Caixa será "desrespeito para com os portugueses"

02-12-2016 - Henrique Pratas

Para quem não ouviu a “conversa” de Passos Coelho, até acreditava que ele não tinha exercido cargo governativo e tanto quanto me recordo e com uns auxiliares de memória transcrevo a oratória. "Mas o primeiro-ministro acha que pode não dar uma explicação a Portugal e aos portugueses sobre o que se está a passar no maior banco público?", pergunta o líder do PSD.

O primeiro-ministro tem que explicar as razões da demissão da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ou estará a faltar ao respeito aos portugueses, desafia o líder do PSD, Pedro Passos Coelho.

“Mas o primeiro-ministro acha que pode não dar uma explicação a Portugal e aos portugueses sobre o que se está a passar no maior banco público?", questionou o presidente social-democrata, numa intervenção no encerramento das "Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão", organizadas pelo partido a propósito do Orçamento do Estado para 2017.

Falando num hotel em Lisboa, Passos Coelho sublinhou que, por mais que custe a António Costa, ele deve essa explicação.

Caso insista em não a dar, "então já não se trata de uma questão nem de sobranceria, nem de uma questão de estilo, nem de habilidade, trata-se de puro desrespeito para com os portugueses".

“Se não havia nenhum problema em apresentar as declarações de património e rendimento – que já apresentaram -, demitiram-se porquê? Não acham que o país merece uma explicação sobre isso? Não acham que o Governo e a administração da Caixa não podem andar a brincar com coisas sérias?”, criticou Pedro Passos Coelho.

Passos Coelho, que foi primeiro-ministro entre 2011 e 2015, não admite que se acuse o PSD de ter responsabilidades no processo da Caixa Geral da Depósitos.

"Falta de vergonha" no Orçamento

O líder social-democrata também não aceita a acusação do primeiro-ministro, que disse que era ele o responsável pela queda do BES.

Passos Coelho devolve a acusação, dizendo que o seu partido não se mete com os "detentores do capital dos bancos privados, como faz o PS”.

“Os bancos que tomaram decisões erradas têm accionistas que pagam pelas decisões erradas que tomaram. É assim mesmo.”

“Eleitoralista”, “demagógico” e “pouco transparente” foram algumas das expressões utilizadas para descrever o Orçamento do Estado para 2017 que vai ser aprovado esta terça-feira, no Parlamento, em votação final global.

“Seria impossível, algum Governo que eu liderasse comportar-se com tanta falta de vergonha. Ninguém, nem nos partidos que hoje apoiam o Governo nem na comunicação social, se calaria se um Governo chefiado por nós tivesse a falta de decoro de agir nestes termos”, acusou o antigo primeiro-ministro.

Das 45 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2017 que o PSD apresentou, apenas três passaram no Parlamento.

Não há consenso possível, porque o PS não quer, acusa o líder social-democrata.

Ora depois de lermos isto importa questionar o rapaz anda à procura do quê, não lhe chegou o tempo onde só fez porcaria atrás de porcaria. Dirijo-me aos verdadeiros Sociais-democratas, já que disse a personagem nada tem, são estas atitudes pouco sensatas, demagogas que querem, a verdadeira social-democracia não passa por este tipo de atitudes, mas enfim quem sou eu para escrever que este rapaz já deu o que tinha a dar, à semelhança dele bem fez Paulo Portas, eclipsou-se não se mete nestas arruaças e já ninguém se lembra dele, estilos ou necessidades ou será que não fez tudo o que lhe pediram, não sei muito bem.

Henrique Pratas

 

 

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