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O PDR foi um embuste com contornos de associação de malfeitores

23-09-2016 - Eduardo Milheiro

É com alguma mágoa e vergonha que digo isto, fui fundador e fiz parte deste partido até 17 de Novembro de 2015, cerca de um mês e meio depois das eleições legislativas, altura em que pedi a demissão de Conselheiro Nacional e de militante. Seguiram-se os meus amigos e camaradas Alexandre Zagalo, Andreia Fernandes, Carla Fernandes, Eduardo Costa, Fernando Condesso, José Janeiro e Pedro Barroso.

As razões que me levaram a tomar esta atitude foi a falta de democracia do partido e a recusa expressa de Marinho e Pinto quando exigi uma convenção para eleições o mais tardar em Maio do corrente ano, ao que ele se recusou, como se fosse o dono do partido -o que não deixa de ser verdade, devido ao medo e à subserviência dos que o rodeiam.

A minha posição não tinha alternativa ou era o congresso ou a minha demissão. Fui o primeiro a tomar esta atitude no seio do partido. Marinho e Pinto como recusa a democracia e como o partido tinha assegurado, graças ao esforço dos militantes, uma subvenção financeira porque teve nas urnas mais de 50 mil votos, recusou tudo e mais não fez do que reforçar o seu poder, promovendo a seu bel-prazer o advogado Pedro Bourbón, agora detido como suspeito de crime, a Vice-Presidente.

Dos fundadores resta Marinho Pinto, pelo caminho ficaram as figuras que prestigiavam o partido: Eurico Figueiredo, Fernando Condesso, Fernando Pacheco, João Marrana, o autocrata Marinho Pinto ficou sozinho rodeado pelos/as “YES MAN” e por muitos oportunistas à procura de empregou e de negócios como chegaram alguns a dizer-me, que tudo fazem para gastar o que a subvenção lhes dá.

Machadada fatal foi a prisão do seu braço direito e Vice-Presidente, Pedro Bourbón, (mas não se viu os que subiram no partido pela mão do Pedro Bourbón serem solidários, “quem tem cú tem medo!”). A juntar a isto e a toda a gente de bem e capaz que foi saindo, dá-se agora a saída em bloco do núcleo de Castelo Branco encabeçado por José Lagiosa.

Como se não bastasse este rosário de vergonhas e de bandalheira num partido que mais parece uma sociedade de amigos ou outra coisa qualquer do mesmo tipo, o descaramento da defesa do somos diferentes e da ética, da luta contra o oportunismo, cai novamente pela base quando para as eleições regionais dos Açores, o PDR consegue, sem vergonha nem ética nenhuma, que todos candidatos apresentados sejam residentes no Continente, com excepção do de S. Miguel. Candidatos que só que devem ser apenas assinaturas, pois não aparecem em nenhum nos debates e os que lá vão é para queimar dinheiro ao partido e passear, mas aqui e ali, vão dizendo que estão muito ligados aos Açores, haja vergonha.

Foi nisto, por vontade de Marinho e Pinto e de alguns dos seus acólitos na Comissão Politica, que o Partido Democratico Republicano se transformou.

Hoje é um Partido sem classe, sem gente capaz, um verdadeiro saco de gatos e de fingidos que procuram conseguir um meio de vida em que ganhem dinheiro sem fazer nada.

Paz à sua alma.

Eduardo Milheiro

 

 

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