Entre promessas de bofetadas e socos, cá vamos andando
15-04-2016 - Henrique Pratas
Assistimos esta semana a intenções violentas por parte do Ministro da Cultura e do comentador, não sei se candidato a qualquer coisa, ou pertencente ainda ao PSD, Nuno Morais Sarmento, prometerem bofetadas a José Augusto Seabra e Vaso Pulido Valente e socos A Manuel Maria Carrilho, mas não passaram de declarações de intenções, não passaram aos atos nós portugueses somos assim como o Povo diz ladramos, ladramos mas não mordemos como os animais de 4 patas, que chamamos de cães.
Relativamente ao primeiro dos casos às bofetadas prometidas a José Augusto Seabra, não deviam ser promessas deveriam ter sido dadas e ponto final na conversa, não é que com istro esteja de acordo com o ex-Ministro da Cultura, mas conheço o José Augusto Seabra desde os tempos do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE) e já nessa altura houve um aluno dele, perante uma citação mais infeliz, se é que não são todas porque o homenzinho é triste, abandonado, rejeitado e relegado para o último lugar porque ninguém ou praticamente ninguém lhe passa cartucho nenhum é um desterrado que para aí anda rondando a miserabilidade, escrevia eu que assisti à troca de palavras o aluno levantou-se e foi direito a ele para lhe dar uma cabeçada, como o homenzinho assim que viu a intenção do aluno dei à sola não olhando sequer para trás, apesar disto tudo entendo que o ex-Ministro da Cultura esteve mal, na qualidade do cargo que ocupava e por causa disso em vez de uma demissão temos duas a do Ministro e do Secretário de Estado da Juventude.
No que diz respeito à segunda afirmação de Nuno Morais Sarmento já me parece mais grave, ainda por cima dita na Rádio Renascença, aquando de um debate com o Ex- Ministro da Justiça Vera Jardim, a despropósito sai-se com esta: “…apetecia-me dar um par de socos no Carrilho”.
Para já estranho ser só um par de socos, depois não entendo o que é que ele tem a ver com o que se passa entre José Maria Carrilho e Bárbara Guimarães, será que é parte interessada, e se lhe apetecesse dar um par de socos no Carrilho não o dizia dava-lhos e estava o problema resolvido, agora numa emissora católica produzir uma afirmação destas é que não me parece muito correto, se bem me recordo, dos meus tempos de católico praticante Jesus Cristo mandava dar a outra face e não responder às provocações, por este simples facto e ainda pelo facto de ”entre marido e mulher não metas a colher”, entendo que a criatura esteve francamente mal. Ah, agora recordo-me que a personagem era conhecida no meio politica pelo boxeur, por praticar esta atividade “desportiva”, não sei se foi por isso que se lembrou dos socos, ou talvez lhe tenha dado uma vontade extrema de voltar à atividade que praticava ou então de consumir drogas duras como o fez, provavelmente este ainda foi um efeito secundário dos resquícios do consumo que fazia.
Valentes como este é que precisávamos nas forças armadas, assim já estariam resolvidos todas as guerras que proliferam por este Mundo fora seria uma espécie de BATMAN.
Longe vão os tempos em que os Homens não oferecia estes mimos praticavam-nos, foi assim na 1ª República, ninguém avisava que ia fazer isto ou aquilo faziam e estava feito bem ou mal, daí para cá as elites burgueses tornaram-se em pessoas educadas sem estes nem outros princípios, jamais um senhor ou uma senhora da alta sociedade podia produzir afirmações como esta isto era próprio dos pés rapados, que baixo nível diriam eles.
Recordo também os tempos em que uma ofensa deste calibre o ajuste de contas era feito, ou através de armas ou de espadas, escolhia-se o campo da contenda e à hora combinada lá estavam os dois contendores a debaterem – se para defender a sua honra os seus princípios, agora não de há uns tempos para cá é esta pouca vergonha, eu faço, eu aconteço, agarrem-me senão eu vou-me a ele, tudo ações de cariz teatral protagonizados por péssimos atores.
Apesar de ter escrito este texto, não concordo com atos de violência de forma nenhuma, o que entendo é que não se devem produzir estas afirmações se se tem intenção de o fazer faz-se e pronto, não se anuncia na praça pública e primeiro acho que o diálogo deve ser esgotado, agora quem prevarica deve receber o troco em tempo oportuno, não deixar para amanhã o que pode fazer hoje.
Para violência já chega o que temos na nossa sociedade, são mulheres que batem em maridos e estes que batem em mulheres, os filhos apanham por tabela e sofrem com os desentendimentos entre os adultos, para os quais nada contribuem, os policias prendem policias, os ciganos envolvem-se com os policias ou o contrário, os policias envolvem – se com os ciganos, os furtos sucedessem e as duas alminhas que até segurança têm vêm com estes dislates para os órgãos de comunicação social, criar não noticias ou factos que não merecem o mínimo de importância os outros que vos falei esses sim têm que ser analisados e encontrar formas de os solucionar, não vale a pena andar a perder tempo com “meninos mimados”.
Dado que conheço bem a situação do ex-Ministro da Cultura, vou partilhar convosco um episódio que é perfeitamente caricato. Um dos anos foi passar férias para Vale de Lobo, num hotel muito perto da casa de Mário Soares o meu filho mais novo teria 3 anos, refiro-me aos anos de 1993/1994 e assisti eu a uma “birra” do ex-Ministro da Cultura com o pai porque precisava de modem com maior velocidade de processamento e com um cabo que lhe desse para andar pela casa toda e ter internet em todo o sitio, era na aluta teria pouco menos do que 50 anos. Eu ouvi, vi e calei e para grande espanto vosso não é que o “Marocas” de meteu no carro com o motorista e foi a Faro, para comprar o que o menino queria, vale a pena contar-vos mais? Ainda me recordo de ele me ter dito que o que ele precisava era de levar com os “cinco mandamentos”, mas quando eles não são dados na altura certa dá nisto.
É isto que preocupa os nossos Governantes deste País, como é que se não ocorrer uma mudança de atitudes este País pode ir a algum lado, só por mera casualidade e com muita sorte à mistura, a avaliar pelos dirigentes Governamentais, das Empresas Privadas e dos Organismos Públicos, podíamos ter-nos calhado em sorte outra gente mas como os bárbaros, os visigodos, os romanos e outros povos andaram por estas terras, emergiram aqueles que nunca deviam ter estado cá, os bárbaros que nos trouxeram pouco de bom ou quase nada.
Henrique Pratas
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