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Reflexões e Opiniões Livres

22-01-2016 - João Torres

Vivemos num País supostamente Democrata e digo supostamente porque é cada vez mais notório, quer a nível local, quer a nível nacional, ouvir falar em retaliações quando certo indivíduo não apoia este ou aquele candidato/a quer para Presidente de uma Autarquia, quer mesmo e conforme a ordem do dia, para Presidente da República. Triste…a única palavra que me ocorre.

E o mais triste é que esse tipo de retaliações são fundamentalmente provenientes de sujeitos jovens com o ADN completamente injetado nas Jotas. Volto novamente ao tema, eu sei, mas ao qual não consigo nem conseguirei ser indiferente.

Porque é que se eu apoio A, B, ou C não o poderei fazer porque simplesmente alguém decide que não? Tretas. A isso chama-se Sectarismo e do mais primário. O mais arrepiante é que se observa esse mesmo sectarismo em jovens que infelizmente possuem uma inaptidão, quase hereditária, para contrariar o que não pode, nem tem razão de ser contrariado. Só se contraria porque sim. Porque o “colega” do lado diz que sim e por isso também sai de lá um sim. Só para agradar.

Mas agradar a quem e o quê? Uma cambada de inúteis que julgam que a informação em letras maiúsculas que aparecem nas redes sociais fazem lei? Guiam-se por “opinionmakers” que gozam a seu bel-prazer com os seus seguidores?

O que me assusta é o escrutínio incorreto dessas opiniões por parte de um certo tipo de juventude que já vota, mas muitas vezes sem sentido e não pensando no futuro dos outros e em primeira análise no seu próprio futuro.

Vivemos num País no qual o Futebol ocupa grande parte das discussões efervescentes da Sociedade. Pergunto-me: porquê e para quê? Para nada. Simplesmente para nada. Só servirá para entreter e desviar a atenção para as tais questões importantes da Sociedade. A falta de investimento na Educação, o difícil acesso aos serviços de Saúde e a falta de Cultura provocada não só pelo desinteresse, mas também pelo desinvestimento na área, faz surgir um País pobre, triste e com uma grande fatia da população sem qualquer tipo de qualificações.

Olhemos à nossa volta com olhos de ver. O que observamos? Um País que daqui a 20 anos irá ter mais de 50% da população com 50 anos. Um País semi envelhecido, com pouco futuro ou pelo menos com um futuro a curto prazo. E tudo porquê? Porque somos um bando de teimosos que teima mesmo sem ter qualquer razão. E isso atrasa.

Foi há cerca de um ano que conheci pessoalmente Sampaio da Nóvoa, atual candidato independente à Presidência da República. Por um acaso, ao cruzarmo-nos, estendemos a mão um ao outro espontaneamente. Disse-lhe que seria o meu candidato. Ao que me respondeu que ao apoiá-lo estaria a apoiar o futuro das novas gerações, apontando para o meu filho mais novo. Por isso, para mim, isso foi o bastante para me manter fiel a Sampaio da Nóvoa e a continuar a acreditar no futuro. Um futuro feito de jovens, mulheres e homens bons. Sim, porque o que precisamos é disso mesmo: indivíduos bons.

João Torres
Engenheiro do Ambiente

 

 

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