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O PAÍS

27-03-2015 - Henrique Pratas

Os disparates, ditos e cometidos, têm sido tantos, que já não me merecem sequer qualquer tipo de análise, comentário ou sequer ficar admirado, indignado sim.

Cheguei à conclusão, não agora, mas já há uns anos atrás que este DESGOVERNO, não me merece qualquer tipo de consideração, porque nunca gostei de mentirosos, de incompetentes, de artistas no mau sentido da palavra, e de mais uns não sei quanto adjectivos.

Obviamente que exercerei sempre os meus direitos de cidadania, não são estes “meninos” que me farão mudar de rumo, as trafulhices, aldrabices, esquemas, compadrio atingiram os limites do suportável são demasiados evidentes e proliferam em todos os sectores da actividade portuguesa, os “rapazes” têm tempo para tudo e sobra-lhes tempo para pensar na próxima safadeza que irão por em prática.

Não irei referir os casos que se debatem nas diferentes instituições, porque eles são sobejamente conhecidos de todos e acho que não devemos perder tempo com eles porque só existe a meu ver uma saída para resolver estas situações e por muito que me custe escrever o que vou escrever algumas das situações só se resolvem a tiro, não sou apologista desta situação mas não encontro outro caminho e por outro lado nunca vi ninguém ceder alguma coisa a ninguém que não fosse pelas leis da bala.

O que está a acontecer no nosso lindo País para além de ser inadmissível é inqualificável, os Órgãos de Soberania não funcionam, o Presidente da República dá todo o apoio aos desmandos que se cometem e apoia o DESGOVERNO em tudo, as páginas da história do período de tempo em que um Presidente da República e um Governo maioritário, vão ficar para as gerações vindouras como um tempo em que os professores de história deverão aconselhar os futuros alunos “a passar por cima”.

Faz-me recordar um professor de História que tive que ainda era da família dos Távoras e quando se chegava à parte do Marquês de Pombal, ele saltava as páginas, certo era que nos exames e nas provas orais toda a matéria, factos ocorrências referentes ao “reinado” do Marquêsdo Pombal não saía, eram tabu, também os tempos da desgovernação do actual Presidente da República e dos partidos que ele sustenta PSD e CDS/PP, não serão merecedores de referências significativas, isto foi e é tudo mentira, o único sofrimento que existiu foi para o Povo, dos membros do DESGOVERNO e do PRESIDENTE REPÚBLICA, não vai restar pinga de memória.

Por isso, não é por estarem de saída, que eu tenho as minhas dúvidas, se é que as sondagens são merecedoras de algum critério, que já nada me espanta nem constitui motivo de ficar irritado ou de não gostar, mas escrevo-lhes que nos tempos de Salazar e Caetano as coisas não eram diferentes do que são hoje, os tempos mudaram em termos organizacionais mas as teorias não. O que estes “rapazes” têm praticado às claras, sem impunidade de qualquer espécie, com a desfaçatez que é apanágio deste tipo de pessoas que pretendem afirmar-se à viva força mesmo não tendo carisma ou qualquer outro tipo de perfil de ESTADO ou de líder, vão andando e mexendo-se nos esgotos da politica rasteira, sem princípios, sem ética e desprovida de qualquer sentimento de serviço público, em meandros fedorentos, escabrosos e pantanosos, em proveito próprio, não pensam em ninguém só neles e depois neles.

Está demonstrado a saciedade que não pretendemos governantes com estes perfis, o paradigma das sociedades mudou, o retrocesso a que estes personagens levaram o País é inqualificável, nos anos 80 fazia-se mais e melhores coisas do que se fazem hoje, não ou saudosista, mas gostava de ver o POVO do meu PAÍS lindo, a partilhar os seus problemas, a decidir sobre o seu futuro, empreendedor, solidário, como o foi de 25 de abril de 2014 a 24 de novembro de 2015, mas isto não depende só de mim depende essencialmente de vocês e por favor não se deixem enganar por Marinho Pinto ou Ramalho Eanes, tanto um como o outro não reúnem as condições, necessárias e suficientes para a mudança necessária e urgente. O Primeiro é advogado e pouco mais é preciso dizer, fala, fala, mas concretizar alguma coisa não é com ele, veja-se o exemplo que deu quando foi eleito para o Parlamento Europeu, principal preocupação o seu vencimento, como aquilo dava trabalho, vá de levantar ferro e passar para outras actividades com vista à obtenção de outros poderes mais apetecíveis.

Relativamente a Ramalho Eanes a única coisa que fez de errado e para mim suficientemente foi no 25 de novembro de 1975 colocar-se do lado errado, imputo-lhe a ele e não só o estado a que chegámos. Ao colocar-se do lado errado em 25 de novembro de 1975, cerceou ao Povo português a capacidade de sonhar, de lutar pelos seus ideais, por isso quando agora o vejo a manifestar o descontentamento sobre o que se está a passar, só me apetece perguntar-lhe se desconhece para o que contribuiu.

Como já várias vezes escrevi há militares e MILITARES, estes últimos para além de possuir os requisitos que são exigidos a todos os militares é-lhes exigido mais atributos como sejam o de ter uma perspectiva politica e conhecimentos políticos-estratégicos para alcançar objectivos que deviam de ser acima de tudo nacionais e é isto que lhe falta. De experiências já estamos fartos, recordo o PRD (Partido Renovador Democrático), onde esteve envolvido até ao pescoço embora não deixe transparecer este facto e quando a decisão das bases era de se alearem ao PSD ou continuarem sozinhos, borregou e foi o que se viu, ficaram sozinhos e esfumaram-se no tempo, foi mais uma outra coisa que não existiu, os que continuaram na politica agarraram-se ao PSD com unhas e dentes e lá foram conseguindo uns lugarzitos, por isto e por outras coisas mais não contem comigo para qualquer dos peditórios, temos os partidos suficientes e alguns com provas bem dadas de coerência na acção e das posições assumidas e que mostra e demonstra inequivocamente que pensa no PAÍS.

Lisboa, 23 de março de 2015

Henrique Pratas

 

 

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