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Os políticos “Cão de Loiça”

09-01-2015 - Francisco Pereira

A política portuguesa, e não só, está cheia daquilo a que poderemos apelidar de “político cão de loiça”, uma criatura néscia e pateta que pontua por ser um pobre diabo labrego, falho em formação, não apenas académica, mas também pessoal e o melhor é nem sequer falarmos de competências para não arruinarmos mais a criatura, vegeta o indígena pelos lugares do poder, meramente à conta do obsceno e miserando modelo de partidocracia, que empurra os detentores de cartão partidário, nem todos, apenas os que sabem ter lealdade canina, abanar a cabeça e que não tenham espinha dorsal, para os lugares de poder.

A política nacional é um espelho, da triste e miseranda, sociedade que somos, nesta área como noutras a pirâmide está invertida, somos governados pelos piores biltres que existem, gente a quem falta tudo, desde as mais elementares qualificações académicas como e mais essencial uma sólida formação pessoal. Alguém um dia disse que a ética e política são coisas irreconciliáveis, eu acrescento, a moral, a honra, a dignidade e a decência.

Como somos governados por incapazes, facto facilmente verificável e quase diariamente constatável, dos mais altos cadeirões governamentais às autarquias falidas, é um nunca mais acabar de patetas e de cães de loiça.

O político cão de loiça, parece-se com aqueles cães de loiça que apenas abanam a cabeça e a cauda, serve apenas para dizer que sim ao chefe e pouco mais, é um inútil refinado, tem mau fundo e é completamento abstruso, excepto claro está para a arte de bem embolsar o dinheiro público em lautos ordenados pagos para ocupar cargos para os quais não tem a mínima competência.

De aparente natureza afável, bonacheirão, dado a almoçaradas e jantaradas bem regadas, roça o alcoólatra, adora velhinhos e crianças, esbanja a seu bel prazer os dinheiros públicos em estúrdias e disparates, essa faceta de visibilidade granjeia-lhe junta da populaça labrega a aura de “gajo porreiro” e de “boa pessoa” quando na verdade é dos mais rematados biltres que se possa imaginar, com mau fundo, vingativo e desprovido da mais elementar decência, ainda assim, o cão de loiça prospera.

Há tempos encontrei um amigalhaço, que me confidenciou; - A ver se não encontro o Mudo! – estranhei e perguntei-lhe.

- Qual mudo pá, tás maluco ou quê?

- O político mudo, que vem ali, vai às reuniões, entra mudo e sai calado, também coitado não sabe dizer nada que se aproveite, só abana a cabeça e pouco mais, se tivesse cauda também a abanava. Uma dor de alma!

- Fartei-me de rir, ora aí está uma bela descrição daquilo que é um político cão de loiça. E é isto que andamos entregues, a cães de loiça, incapazes e ineptos, que de norte a sul deste país, malbaratam o erário público, propiciam a pequena e grande corrupção e estragam a vida a muita gente, em suma são bem o espelho daquilo que somos, uma sociedade podre, onde semi analfabetos chefiam e gente altamente qualificada vai para caixa de supermercado ou emigra.

Olhe com atenção, um destes dias aí na sua terra tenho a certeza que encontrará um ou mais destes cães de loiça, bem instalados junto ao poder, com vidas santas, abençoadas com o dinheiro dos meus e dos seus impostos, que lhes pagam os grandes ordenados.

Francisco Pereira

 

 

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