ESTADO ISLÂMICO (?), IMPLOSÃO DO ESTADO PORTUGUÊS, REVOLUÇÃO
21-11-2014 - Andrade da Silva
1-Estado Islâmico?
O que existe é outra coisa, completamente diferente. A realidade terrifica-terrorista são 100 mil indivíduos muito bem armados, com milhões de petrodolores, com relações próximas com estados da coligação que os combate.
100 Mil indivíduos absolutamente fanatizados numa guerra sem regras, sem fronteiras, com total plasticidade táctica e estratégica, numa guerra total sem quartéis, tipo terrorista-convencional - subversiva, e quando tiverem misseis terra-ar serão ainda mais temíveis, e, nós, já estamos nesta guerra, que tem uma dimensão de ciberguerra com ciberpsicologia, a um nível tenebroso e assustador.
Em 2007/08 , e, na sequência de estudos e da doutrina da guerra de contra-insurgência, defendida, no Iraque, pelo general Patraeus, sugeri, ao ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO, que se criasse no Centro de Psicologia do Exército, de que fui director, um ramo de ciberpsicolgia para influenciar os muçulmanos do Afeganistão, na circunstância, no sentido que convinha à chamada natureza humana universal. Não o fizemos, fazem eles, agora.boa!....
De acordo com a estratégia do general Patraeus (2007) por cada dólar em armas devia gastar-se muitos, muitos mais, em acções de carácter social, sociológico.
Todavia, não há estado islâmico nenhum, e já é uma vitória da ciberguerra falar-se deste estado que não deverá haver nunca, o que, torna toda esta realidade muito mais complexa, facto que é agravado, porque, como todos sabem, esta gigantesca força de verdadeiro terror, dificilmente será combatida somente do ar, e, ainda, se não tiverem nenhum processo de auto-implosão, ou compra/negócio vão dar muito, muito, que falar e sofrer no Médio Oriente e quiçá na Europa, nomeadamente no Sul.
Como tem de se prever, a carne para canhão da 1ª linha - tropas Sírias, Iraquianas e turcos, quiçá mal armados e treinados, perante a SELVAJARIA destas legiões, e legiões do Apocalipse pós-moderno ou serão dizimados e, ou desertarão em massa, logo, dificilmente esta guerra ficará circunscrita ao seu actual teatro de guerra.
2- IMPLOSÃO DO ESTADO PORTUGUÊS.
A Europa, Portugal, por culpa dos irresponsáveis anti-militares e pacifistas de pacifismo de lapela, estão militar, politica e moralmente, completamente desarmados para fazerem frente a esta ameaça, como a qualquer evolução bélica no caso Rússia -UE, como Putini conhece muito bem, e, onde, também já estamos envolvidos com aviões portugueses no báltico, (com a despesa por conta de?...) facto que já tenho referido, mas....
Todavia, como desde 1914, a problemática militar da guerra tem sido conduzida por uma gestão odiosa e ignorante, talvez mesmo criminosa, de políticos incompetentes, (que nem recruta militar fizeram) e estados maiores cúmplices que ou não fazem estudos de situação, ou actuam ás ordens de governos incompetentes, como os da 1ª República, em 1914 e de Salazar, transformando os militares em carne para canhão. Facto que abordei junto do General Espírito Santo (falecido há dias) que respondeu que, muitas vezes, os militares não têm um interlocutor politico, resposta muito significativa, quanto enigmática.
É imperativo Nacional, Europeu e Mundial dos cidadãos: a)discutirem este tema, nos seus exactos termos -de uma guerra irregular emergente, em curso, e assaz perigosa e que muito dificilmente será vencida sem nenhum cataclismo interno no dito EI,
b) e cumprirem o dever de exigir que o país se prepare para o que aí vem .
Futuro que levanta a urgente necessidade de definir - pelas razões internas de uma eventual hegemonia, sem inquestionável, ou mesmo evidente fundamento do PS e do concidadão António Costa e as externas - o muito exigente perfil do próximo Presidente da República que para além da equidistância politica-partidária e dos interesses fascista-financeiros tem de ter uma visão geo-estratégica e politica excepcionais, e do mesmo teor terá de ser a sua competência de líder e o seu patriotismo.
Esta é a hora para abordar esta realidade emergente, sobretudo, quando nas presentes circunstâncias o Estado Português está em franca implosão, sem que nada funcione, com eficácia no estrito respeito constitucional e patriotismo imperativos, nomeada e, particularmente, o Presidente da República e a Assembleia da República.
3 -REVOLUÇÃO
Perante uma tão grave situação nacional e internacional só a REVOLUÇÃO da politica, da sociedade, da justiça, do Estado, das instituições e de um modo muito evidente das Forças Armadas nos poderá salvar de uma hecatombe politica, social, de uma dimensão catastrófica que, de um modo efectivo, ou disfarçado, agravará a nossa actual subsoberania, a que troikas, anti-patriotas e corruptos condenaram, condenam e condenarão Portugal.
Vivemos uma situação emergente de FinisEstado Português, e mesmo da Governança Mundial com sede na ONU que, nos obrigaria, como Nação, a exigir ao Presidente da República que: I) demita este governo, missão prioritária, que 800 nobres cidadãos (nos grandes momentos nunca foram muitos, desde há 9 séculos) propuseram às 0 horas do dia 25 de Abril 2013 (quanto desastre se teria evitado, mas!.. )
II) e, de seguida, logo que possível, mas rapidamente, resigne, obrigando, patrioticamente, o pais a envolver-se no Movimento da Revolução Nacional da REGENERAÇÃO DA Nação, com um projecto Nacional e uma liderança Nacional ao nível do Presidente da República, que agora, como desde há 200 anos, de um modo mais inequívoco e matricial, seria um cidadão-militar.
Não enfrentar esta necessidade da REVOLUÇÃO deste status-quo, como a nível mundial o propõe Morrisey, e cair em perversas lutas partidárias do circo e do circulo, com a estratégia do rodando, rodando, mas só avançando, quando avança, para o passado: corrupção, autoritarismo, miséria, subsoberania nacional, seria uma assombrosa fatalidade, tipo funeral chinês, adiando a descida à cova do que já jaz, passeando o álgido corpo, sem vida, pelas ruas, antes, da sua predilecção.
Desassosseguemo-nos para vivermos, ou há, para cada um de nós o Inferno, como para os nossos amigos, assim o diz Morrisey, no que o acompanho.
Andrade da Silva
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