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A NOVA PROFISSÃO QUE O 25 DE ABRIL ABRIU: AUTARCA

08-08-2025 - Eduardo Milheiro

Com o 25 de Abril surgiu em Portugal uma nova profissão, AUTARCAS, uma grande parte destas personagens nunca trabalharam, nem tinham uma profissão, outros desistiram de estudar para serem políticos, gente que pensou em trocar os horários de trabalho ou de estudo, por horários mais flexíveis, por melhor ordenado e por parecer ser alguém na vida, que de outra forma nunca conseguiriam, pois eram gente medíocre e com pouco sucesso nos estudos ou no trabalho.

As tácticas para subirem na vida e na política, e atingirem o seu sonho, serem chefes e mandarem, começou por muitos de inscreverem nas juventudes partidárias, começarem por varrerem as sedes, colarem cartazes e bajularem como moços de recados os autarcas mais velhos e que ocuparam os cargos por terem currículo antifascistas, ou repentinamente terem virado democratas.

A sua vida, na maior parte dos casos, triste, foi-se alegrando com as cores dos cartazes que colavam e por terem direito a ir conhecendo as figuras gradas do seu partido, que no futuro lhe podiam ser úteis para a nova profissão “autarca”.

Mas para que a profissão se consolidasse e nunca mais voltassem ao seu passado, de uma maneira hipócrita e aprovada pelo osso povo, pasme-se, os políticos resolveram com uma falta de vergonha, subscrita pelo povo, tornar esta profissão com um limite máximo de três mandatos seguidos, 12 anos, a partir dos quais não se podiam candidatar no mesmo concelho, manobra para enganar tolos, mas como já era uma profissão, e para salvaguardar o emprego, colocaram na Lei que podiam concorrer em qualquer outro concelho, tendo assim a hipótese de continuar empregado como presidente de autarquia.

Vergonhoso, como é que um povo pode aceitar estas manobras políticas que só descredibilizam os políticos honestos e sérios, porque estas atitudes não são sérias, são as benesses do cartão de militante e muito trepar e nalguns casos terem virado a srtes com coluna de réptil.

Alem do mais, como podem as populações de um concelho aceitarem que venha um ex-autarca de um concelho vizinho dirigir os destinos do seu concelho, isto não é serviço público, é a tentativa do emprego bem renumerado e sem chefes nem horário de trabalho, além de muitas outras benesses.

Enquanto a política não for reposta como uma actividade de serviço público, por dedicação ao bem-estar do povo, sem os jogos de poder que os aprendizes de feiticeiros fazem para subir na vida, o 25 de Abril não está cumprido, e as portas que Abril abriu também foram para os oportunistas e carreiristas, para os que nunca quiseram trabalhar, para os sem profissão, para aqueles que sempre disseram “Yes Sir”.

Se ser autarca é uma profissão, porque não tornar o acesso a Presidente de uma autarquia num concurso público em que os profissionais autarcas têm concorre para continuara sua profissão e deixarem de andar a fazer jogadas para perpetuar o seu modo de vida, e poupar aos cofres públicos os milhões que se gastam em eleições autárquicas.

Pensem bem quando votarem nas autárquicas e em quem estão a votar, esqueçam os partidos e votem nas pessoas.

Eduardo Milheiro

 

 

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