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AS LUZES E AS SOMBRAS, OU A NOVA ESTUPIDEZ DOS IGNORANTES!

22-09-2023 - José Janeiro

O Mamadou Ba, Mamanocu para os íntimos, voltou a aparecer, e trouxe consigo mais uma parvoíce abjecta, juntando-se a mais 78 ignaros como ele. Que trupe.

Vamos então explicar o que se passa: uma organização, chamada Buala, depois arranjam uns nomes africanos, este é de origem quimbundo, dialecto de Angola que significa: casa, aldeia ou comunidade, divulgou mais uma bestialidade deste grupo de desocupados e exploradores do sistema permissivo Português, com o nome: DECLARAÇÃO DO PORTO: REPARAR O IRREPARAVEL, link: https://www.buala.org/pt/mukanda/declaracao-do-porto-reparar-o-irreparavel.

Se vocês lerem o preambulo do manifesto, declaração, ou boçalidade, são surpreendidos com palavras compostas de pura invenção como: escravocratas, brutalismo (cuja palavra nem tem o significado que se lhe quer dar, mas é definida como um movimento arquitetónico), seguindo conceito epistemicida do sociólogo Boaventura de Sousa Santos, o agressor sexual, conhecido, e o mais grave de todos, consideram-se eles próprios racializados (1). Estes conceitos, de importação do Português do Brasil, e da sociologia do absurdo, justificam-se pela beleza das palavras, e não pelo significado, sendo só porque fica bonito. Fazem uma lengalenga sobre um conjunto de sinónimos á volta e sobre a abstração do significado do “reparar”, que eles assumem ser irreparável, então para quê esta palhaçada?

Outras notas que são importantes, referem-se á falsidade histórica que demonstra bem a pouca estrutura mental e de conhecimento dos 79 energúmenos, vejamos: a escravatura foi abolida em 1761, onde segundo alvará régio de D. José I, determina … “ que os pretos que forem trazidos da América, Africa e Asia, passado o tempo que menciona, sejam considerados livres logo que cheguem aos portos deste reino…”. Estes subscritores da declaração pífia, dizem textualmente: “Foi o ultimo país da Europa a abolir a escravatura, em 1869, mantendo a pratica do trabalho forçado até aos anos de1960 do seculo XX”, ou seja esta afirmação é de uma má-fé e de uma patifaria inqualificável para com Portugal, como país de acolhimento de alguns subscritores e/ou de nacionais.

Agora que nos deliciámos sobre o esforço feito por estes estultos, para denegrir o MEU PAÍS, vamos debruçarmo-nos sobre os 20 pontos da proposta declarativa. Ali abundam adjectivos como colonialismo, etnocídio, genocídio, “crimes contra as nossas humanidades”, seja lá que merda isso seja, acusando-se Portugal de 50 anos passados, se manter no mesmo espirito da colonidade, seja o que seja essa bosta. Mas são estes subscritores, que recuperam a ideia do conceito da “raça” do Estado Novo, agora com a modernidade, de que o racismo e a raça da nova etnicidade, seja de pretos para com brancos, segregando e reduzindo os negros á cor da sua pele, tirando-lhes o valor enquanto cidadãos de pleno direito. Estes imbecis, em geral, estão fazer o jogo do Mamadou Ba, que ganha dinheiro a levantar bandeiras do racismo e da segregação das pessoas e no dia em que os seguidores deste idiota se aperceberem da burrada, o negócio desse tipo morre.

Isto não passa, de um terrorismo cultural e de radicalização de uma sociedade, onde se procura destruir tudo, fazendo tabua rasa da história e da verdade histórica. Se isto fosse feito em Africa por brancos seria o fim do mundo, assim numa Europa permissiva, esta gente inqualificável encontra aqui o terreno fértil para o disparate. Se nós olharmos apenas para os apelidos dos dirigentes Africanos e Brasileiros, todos têm um traço de Portugalidade, que se resume a uma cultura multifacetada que, e porque não dize-lo, foi apanágio de um Portugal, inclusivo e transversalmente estruturado enquanto sociedade.

Querer olhar para a história, com a perspectiva redutora de um passado, onde tudo era diferente dos dias de hoje, pela natural evolução das sociedades, é de um absurdo atroz e inqualificável, intelectualmente pouco claro e apenas serve para os intentos obscuros, que se espelham no nojo dos 20 itens dessa declaração feita por iletrados néscios, que mais não querem, que destabilizar um país com um conjunto de alarvidades de consistência duvidosa.

Olhando a burrice das propostas, salientando as que são mais mentecaptas, e que por si só seriam objecto de actuação judicial por atentado aos símbolos nacionais e destabilização social, previsto no artigos 240º e 332º do código penal, só isto bastaria para meter estes 79 na prisão. Mas num país de brandos costumes, todos assobiam para o lado e um dia será tarde de mais e iremos a correr atrás do prejuízo.

Vejamos as principais propostas deste grupo de malfeitores, que nos deve deixar de pelo erriçado:

2. anulação de todas as dividas aos países colonizados por Portugal – se não fosse idiota era apenas um fait divers, mas anular dividas de países que foram mal governados e roubados, é pactuar com o crime hediondo que os dirigentes cometeram, e potenciar novos roubos porque alguém perdoa. Este ponto, quer igualmente indemnizar quem foi lesado pelo colonialismo, ou seja os pretos, mas e os que de lá saíram e deixaram tudo, como fica? Cá está a teoria da racialização.

7. desinvestimento nas prisões e no policiamento racista e repressivo…. abulição das prisões – não sei que pensar disto é demasiado idiota para ser comentado.

9. descolonização dos manuais escolares … submetendo-os á apreciação de uma organização formada por pessoas e organizações racializadas e anti racista – dentro deste ponto há uma procura de centralidade de Portugal para Africa e Brasil pedindo a sua retirada da europa, "não eurocêntrica” dizem, possivelmente vão no seguimento da jangada de pedra de Saramago, mover Portugal para Africa, estes idiotas procuram isolar Portugal juntando-o aos piores do planeta.

13. desmantelamento de estatuas e de monumentos racistas e contextualização das sequelas do passado colonial – cá voltamos nós ao apagamento da historia de Portugal, um conselho aos energúmenos, temos dois ditados neste país: “não estás bem muda-te” e “a porta de entrada é a serventia da casa”, portanto seus nojentos andor.

16. reconhecimento e inscrição da figura de Amílcar Cabral no espaço publico como um percursor da democracia em Portugal – sinceramente o que é que este e os outros movimentos de libertação fizeram? Odiavam Portugal e tiveram atitudes pouco dignas para com o país, e agora os países libertados estão como estão.

17. descolonização do hino e de todos os símbolos nacionais que evoquem a exaltação do passado colonial – esta se não fosse idiota, era demasiado preocupante e demonstra uma total ignorância sobre o significado dos símbolos nacionais e a sua leitura simbólica.

18. reconhecimento do cabo-verdiano e do guineense enquanto línguas nacionais á semelhança do mirandês – estes tipos nem sabem que não existem essas línguas, são no fundo um dialecto, crioulo, que decorre do Português, isto divide em vez de unir, quando estive largas temporadas em Cabo Verde e procurei aprender crioulo a primeira coisa que me disseram foi: “o crioulo é o português mal falado”, está tudo dito. Não é uma língua.

19. implantação da data de 10 de junho como o dia Alcindo Monteiro e de todas as vitimas de racismo e de xenofobia em Portugal – perante isto não sei se ria ou se fique preocupado, porque esta gente não tem os mínimos nos cornos. Como é possível, que o dia de Portugal seja o dia de um emigrante estrangeiro que foi indecentemente assassinado? Porque não o dia 30 de fevereiro, que seria o mais adequado e tomaria o nome do dia da puta que vos pariu?

Isto é só uma amostra e sobre as tais exigências, onde escolhi as mais absurdas, as outras 12 são com um teor semelhante, onde impera o absurdo, a divisão da sociedade e a ignorância. Este auto denominado colectivo do Porto que espero veja TODOS os eventuais apoios cortados, está num crescendo de alarvidade que deve ser eliminado pela raiz no imediato.

Estamos perante uma declaração confusa, de desigualdade social, sincrética, e acaba por potenciar os preconceitos, que supostamente dizem combater. A escravidão, toca todo o mundo no geral, hoje nos países de origem de muitos dos subscritores em geral, e do Mamadou Ba em particular, o Senegal, tem na escravidão moderna o seu ponto alto. Os países Árabes ainda hoje a praticam de forma ignóbil. Ao longo dos seculos o mundo viveu esse pesadelo e ainda o vive, e os Europeus foram quem teve consciência do problema e o combateu e combate. Estas atitudes, servem apenas para promoverem, o odio, o desconhecimento intelectual e educacional uns dos outros, olhando para esta conduta nojenta como um obstáculo ao entendimento das pessoas que vivem num sistema social e cultural que nunca segregou ninguém e nunca olhou para os nossos conterrâneos pela cor da pele ou raça. Apenas os que se dizem segregados pelas suas atitudes criminosas e tantas vezes de auto isolamento o praticam. Mas estes cabrões, estes 79, mereciam um correctivo para lhes acertar a urbanidade e a vida em sociedade.

Estes 79, metem-me um nojo profundo e devem ser punidos judicialmente, com mão muito pesada e exemplar, para não levantarem cabelo e para que novos imbecis, não se atrevam a este género de atitudes.

Até á próxima, e vamo-nos unir para acabar com esta gentalha na sociedade. Eles são os maiores racistas que já pisaram solo nacional, sejam de que origem seja. Há que eliminar isto á nascença.

José Janeiro

 

 

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