A CLASSE DE MARCELO REBELO DE SOUSA
21-07-2023 - Eduardo Milheiro
Quando começo a olhar e a analisar os nossos governantes, noto que temos uma “Pobreza Franciscana”.
O primeiro-ministro é uma figura boçal, que tem a mania que sabe dizer umas piadas, que não passa de um cromo, até na maneira como se veste quando tira o fato.
Na União Europeia dá-me a impressão que faz exactamente o que fazia quando andava pela sede dos xuxas no rato quando Mário Soares era o Secretário-Geral e dono do partido, dizia-se que uma das tarefas de Costa era ir com os sapatos do Soares para serem engraxados.
Um verdadeiro mordomo.
O Presidente da Assembleia da Republica, quando fala é sempre com um sorriso de gozo, onde demonstra falta de classe, e que tem atitudes dignas da rapaziada que passa a vida nos cafés, contando anedotas e dizendo coisas sem nexo. Na Assembleia da Republica exalta-se sem dificuldade, tendo muitas vezes posições anti-democráticas, se bem que diz que não.
Enfim, podia-se dizer, é gente do povo, mas gente do povo com esta imagem não pode nem devem ser figuras dos mais altos cargos políticos da Nação.
E Marcelo, o Presidente da Republica, filho de uma figura grada do regime Salazarista e Marcelista, foi Subsecretário de Estado da Educação Nacional, secretário do gabinete do Ministro das Colónias Marcelo Caetano, deputado à Assembleia Nacional pelo círculo eleitoral de Évora e, em 1957, foi eleito pelo círculo de Braga.
Foi governador-geral de Moçambique, foi ministro-delegado do Presidente do Conselho para a Emigração e ocupou, sucessivamente, os cargos de Ministro da Saúde e Assistência, das Corporações e Previdência Social e, em 1973, e do Ultramar, até 1974.
Marcelo também é afilhado de Marcelo Caetano,o último Presidente do Conselho de Ministros da ditadura, estudou direito na Universidade Clássica de Lisboa, tendo-se sempre destacado como aluno brilhante e de grande inteligência, vindo-se a tornar professor catedrático na mesma faculdade.
Marcelo teve uma educação esmerada, daquelas educação que se costuma dizer “bebeu muito chá em pequeno” talvez aí a grande diferença de presença, de estilo e de classe, das outras duas figuras de estado como o primeiro-ministro r presidente da assembleia da república.
As outras duas figuras estão a anos luz de Marcelo, Marcelo é um estadista respeitado e conceituado em toda a Europa e Mundo.
O primeiro-ministro na Europa tem algum relevo porque vota sempre ao lado dos poderosos, como um fiel súbdito daqueles que lhe podem vir dar uma reforma dourada em Bruxelas, tendo muitas vezes saídas e resposta que mais parecem de alguém que não sabe o cargo que ocupa.
O Santos Silva, O Presidente da Assembleia da Republica passa a vida com aquele seu sorriso cínico, muitas vezes dando a impressão que pensa ser dono da assembleia da república, muitas vezes com piadas a roçar o mau gosto, coisa que não podem ser da segunda figura política do pais.
É triste chegar a esta conclusão, a única figura com classe na política, com figura de estadista em Portugal é um filho da ditadura, mas para que fique claro, nunca votei em Marcelo.
Eduardo Milheiro
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