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A MAIORIA DOS AUTARCAS QUE TEMOS

28-04-2023 - Eduardo Milheiro

Quando começo a pensar nos autarcas que temos, fico profundamente desiludido com a sua qualidade, educação, profissão e habilitações.

- Na grande maioria a qualidade não é grande coisa, pois a maior parte dos genes que têm provêm de gente sem inteligência parola, gente que gosta de conflitos pessoais para aí pela verborreia e violência, pelo menos de linguagem atingir os seus objectivos.

- A educação é muito baixa, pois vêm de famílias ignorantes, algumas inclusive não sabem ler ou têm muita dificuldade, o que em nada beneficia o terem adquirido conhecimento, daí o serem broncos, educação essa que passaram aos seus descendentes.

Mas foram espertos foi no adquirir de bens materiais, nas grandes casas agrícolas, fábricas ou repartições publicas, com o sistema de andar a trazer e a levar, e muitos com a colaboração da PIDE, pois foram informadores dessa tenebrosa policia politica.

- Profissão a grande maioria não tem, ou se têm foram coisas construídas pelos partidos, ou são profissões de mandar (pelo que também foram sujeitos no seu passado profissional), e “fazes ou vai para a rua”, sendo que outros têm empregos onde nunca trabalharam, outros foram corridos dos empregos que tinham por mau comportamento, normalmente são uns lambe botas e figuras menores, homens de mão dos partidos, que só singram por serem úteis para a espionagem partidária, fazendo também a vida negra a quem com eles não alinha e usando repressão moral para os adversários que não os apoiam a eles e ao partido onde esta gentalha está filiada.

Muitos desta gente é sacrificada quando é necessário como os cordeiros na Páscoa, são coisas descartáveis.

- Habilitações, conhecimento, ui, aí é que a porca torce rabo, desde títulos que usam e não têm, se bem que nalguns casos pode ser pela ignorância do povo, mas eles não desmentem, vaidosos que por serem autarcas que pensam que são doutorados pelos partidos nas universidades de verão. Alguns esquecem-se que andaram no ensino universitário dois, três anos, e nem um ano fizeram, dedicaram-se à política e hoje são autarcas, presidentes, vereadores e outros cargos de lambe cus com a profissão de deputado, ministro, secretário de estado, director-geral ou até assessor no seu horizonte.

Grande maioria desta gentalha não trabalhou nem tem profissão, e estudar só nas horas vagas, porque o que tinha futuro era andar a coçar o cu pelas paredes das sedes dos partidos e a colar cartazes para as campanhas eleitorais.

Tristes figuras num cenário pior do que aqueles criados por Felini, mas alguns mandam, portam-se como donos dos concelhos e alguns em eleições até dizem “se o partido candidatasse um cigano ganhava-mos na mesma as eleições”, digo isto não em termos depreciativos ou xenófobos para com os ciganos, atitude que até condeno, mas isto é o que alguns autarcas dizem.

O nosso País foi condenado a ser entregue a este gente que quase desde que abriu os olhos sempre pensou em ser político, porque qualquer outra coisa que fossem ganharam a consciência de que seriam sempre figuras obscuras e filhos e netos do tóino zé barbosa, sem berço nem educação, e mais grave ainda, conhecimento.

É assim o nosso País, só daqui a umas dezenas de anos poderá mudar, com uma nova ordem mundial, e principalmente como uma nova escola, e com os cachopos iluminados que para aí andam a trabalhar nem que seja nas obras para saberem o que é trabalhar e terem uma profissão.

Para mim isto acabou, estamos entregues a uma escumalha que vai para a política para enriquecer ou ganhar o estatuto de espécimen importante, e enquanto ela não acabar, a escumalha, nada de bom poderá ser feito.

Eduardo Milheiro

 

 

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