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Deus é bom, mas o Diabo também não é mau.
(Arquivo Transmontano)
Livra-te do Mal
31-03-2023 - Fernando Pacheco
“A época do dinheiro de papel e da moeda está a chegar ao fim e a nova era de uma sociedade sem dinheiro vivo está a despontar. Se os modernos cartões eletrónicos de crédito e de débito podem substituir o dinheiro, todas as transações financeiras da nossa vida podem ser catalogadas e armazenadas para o futuro, e quem tiver o poder de nos vedar o acesso ao dinheiro eletrónico, pode estrangular-nos num abrir e fechar de olhos.” (McAlvany Inteligence Advisor, 1991)
O território, das tribos contemporâneas em confronto, é o dinheiro virtual, e a luta encarniçada e inútil, pelo domínio “policial” dessa geografia imaginária, promovea alienação acéfala geral e a falência sistémica das nossas defesas imunitárias ancestrais.
Chips volantes, vigiamos teus passos e pensamentos, sinais vitais e sentimentos, implantam no teu cérebro, memórias falsas, sonhos e pesadelos que não são teus. A tua pulseira de recluso, transformada em opiáceo eletrónico, e tatuada a fogo amigo na tua pele, emite doses calculadas de veneno açucarado, indutoras de desejo obsessivo e dependência patológica.O nossoespaço vital: público, privado, íntimo, orgânico e mental, replica a caricatura mecânica, dum teatro de fantoches.Nota bem, que o movimento dos bonecos, segue o livro de instruçõesda Singularidade . Estuda-oe certifica-te.
O dinheiro físico, sem cor política, ou teológica, tem a corda na garganta; e o corolário furtivo, desse patíbulo informático, ao alvitre tenebroso da lógica numérica, pode apagar também a nossa identidade e criar um mundo real de mortos, ainda vivos.
No ponto crítico, político-sanitário e de Guerra Nuclear iminente, asúbitaconvulsão da Banca e dos Mercados,acaba de ligar a Economia, à Máquina de Sobrevivência.Não perguntes ao Chat GPT, pelo Minotauro Cibernético,deixa isso a cargo dos teóricos da conspiração, que os factos, sobrelevam o dogma e a literatura.
Quando alguém não aprende, o que já sabe, arrisca flutuar na nuvem da subjetividade imprevidente, iluminada, ao arbítrio do conhecimento e da ignorância, ambos capazes de premir o gatilho do reset elementar.
Respira fundo, ainda é grátis, descalça as botas e vai dar uma volta ao bilhar grande,escuta o coração da Terra,é o teu anjo da guarda.
A Negligência Artificial é uma blasfémia, sinistra, contra o princípio da realidade soberana. “No passará!”
Se preciso for, faz uma aliança com o Diabo.
Em nome do Reino, Deus perdoa tudo.
Fernando Pacheco
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