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VAI LÁ VAI, QUE ATÉ A BARRACA ABANA!

20-01-2023 - José Janeiro

A maior duvida que temos na sequencia dos acontecimentos com que somos brindados por este (des)governo, é: se o PS é um partido ou um antro. … e não têm parado os novos casos! Será bullying? Em breve veremos os comentadeiros do regime a vociferar que os mauzões da comunicação social descobrem estas coisas á velocidade da luz… malandros!

A recente invenção do “mecanismo de escrutínio” para ministros e secretários de estado, se não fosse para rir, demonstraria ser mais um caso serio de incompetência, e nem na apresentação escapou a profunda inabilidade deste grupo de gente que se juntou para nos moer a paciência.

O caso começa logo mal, quando a inarrável Mariana Alcofo…, não, Alcoforado é a outra, esta é a Mariana Alcu-nos-vai, que quiçá por falta de professores, só conseguiu contar até 34, perdendo-se na ocasião 2 perguntas, como depois se veio a verificar. Mas tudo isto, seria de menor importância, se todas aquelas perguntas não servissem direitinho, para os últimos acontecimentos das barracas governamentais. A pergunta tem que ser feita: Mas afinal como faziam até aqui? Iam escolhe-los á lista da PJ?

Mas comecemos por saber quem é esta menina tão prendada pela relevância da coisa. Esta menina tem um pedigree melhor que qualquer cavalo de corrida, pois é filha não de um, mas de dois ministros e nunca foi a uma única entrevista de emprego, é obra! É caso para dizer: “socorro os políticos já estão a reproduzir-se!” Temos que começar a ter cuidado ou então sugerir a esterilização desses tipos.

Mas apesar destes predicados “pedigrestes” quando lhe perguntaram o que aconteceria no caso dos novos imbec…, quero dizer, os novos supra sumos, serem apanhados a mentir, a Mariana Alcu-nos-vai, foi apanhada de surpresa e balbuciou que haveria diferentes níveis de mentira! Surpreendentemente! Que é o mesmo dizer: NADA ACONTECE, NADA! Não servindo para nada o papelinho das 36 perguntinhas inquisitórias, a não ser para nos tratar a todos como estúpidos, ao se acreditar nestas patranhas. Ah espera agora ninguém votou nesta gentalha.

Mas tenho uma sugestão de penalização para os novos mentirosos-do-mecanismo-de-escrutínio: vão buscar uma professora daquelas do meu tempo e além de umas reguadas bem aplicadas, ficariam num canto do conselho de ministros sentados num banco virado para a parede e com umas orelhas de burro. Fica a sugestão!

A reflexão sobre o papelinho maroto é fácil de fazer:

  1. Nenhum dos actuais governantes passaria no testezinho do Costa, nem ele próprio, por isso não tem efeitos rectroactivos, nem tem aquelas perguntas mais incómodas do género: “você foi governante de algum ex-primeiro ministro que estivesse estado preso?” Adoraríamos todos esta perguntinha.

  2. Outra questão é a assinatura sob compromisso de honra. A minha avó tinha uma expressão curiosa para essas coisas de honra de tipos destes, ou a falta dela, dizia que “esta gente tinha a honra num toro de couve e veio um burro e comeu-o”. Dizerem a um político para assinarem sob sua honra é o mesmo que dizerem a um rato para guardar o queijo, tem uma validade semelhante.

  3. Mas tudo estaria pacifico se o papelinho do Costa não estivesse já ultrapassado pelos acontecimentos mais recentes: O desconhecimento por parte da Patrícia-Machona-Capitona-Gaspar, que nem sabia que o gajo com quem namora tinha recebido como premio um tachito no Barreiro. Até posso, com muito esforço, acreditar numa patranha destas, mas só se olharmos para a coisa numa perspectiva tão idiota como a expressão da tipa que nos quis comer as papas na cabeça. Só consigo acreditar num cenário, em que estando ela e o comilão-novo-tachista, no tal acto mensal, porque comer aquilo mais que uma vez por mês, eleva-o á qualidade de herói, em que estando ela de quatro, o gajo lhe diz: “Querida, o teu amigo do Barreiro convidou-me para uma coisa.” Como todos sabemos de quatro e a assistir a um jogo na TV, fica difícil entender o que se fala e o que ela entendeu foi: “Querida, o PANeleiro do Barreiro convidou-nos para um trio.” Apesar da dúvida da promiscuidade dos PANtominieiros e com os tipos do PS, ela lá foi aceitando ideia. A pergunta que falta é evidente e já necessária no caso da Xaninha-sapatos-Louboutin/mulher-do-Medina: “ Você dorme com a sua mulher/marido, ou namorado/namorada?”

  4. Mas temos que ir mais longe e olhar para o futuro. No caso do ex-presidente da camara de espinho, é evidente essa necessidade de projecção futura com umas singelas perguntinhas de cautela: “Planeia receber algumas fotocópias de algum construtor civil? A sua mãe tem alguma herança num cofre?”. O rapazola tinha ambições a Primeiro-ministro, estava a fazer um percurso igual, construtor civil-fotocopias, só não teve tempo para declarar heranças da mãe, porque foi apanhado na curva. Temos que pedir ao Rui Veloso para alterar a música do Porto Covo, para: “havia um Pessegueiro (nome do construtor) naquele lugar, plantado por um autarca, que foram presos, novos, lá no lugar de Espinho.” Acho que ficava engraçado.

A palhaçada do papelinho das 36 perguntinhas, que só serve para os papalvos do costume pensarem, que afinal o Primeiro-ministro se importa com o que aconteceu nestes últimos dias, e que o sua alteza o Presidente da Republica entre duas selfies continua a dizer os disparates do costume em vez de tomar uma atitude conveniente, mais nenhuma outra importância tem.

Viva a republica das bananas onde se espera um novo acontecimento para fazer esquecer o anterior, estamos entregues á bicharada. Não se esqueça: a culpa é sua porque votou nisto, ou nem sequer lá foi “meter” a cruzinha.

Até á próxima.

José Janeiro

 

 

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