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Insulto

29-04-2022 - Francisco Pereira

Comemorámos esta semana na passada Segunda-feira, os 48 anos do 25 de Abril de 1974, data memorável, que trouxe esta coisa a que na falta de melhor chamamos Democracia, ainda assim, com todas as maleitas, vícios e pulhices, esta coisa a que chamamos Democracia, é infinitamente melhor que aquilo que durante os 48 anos anteriores a 1974 existiu.

Levamos pois quase meia centena de anos de convivência em Democracia, infelizmente ao fim de todo este tempo todo, gentinha ainda há, que parece não ter saído do antes de 74. Senti-me insultado, quando um líder, democraticamente eleito, de um país soberano, vítima de uma atroz e pulha invasão, é convidado a discursar na Assembleia da Republica e alguns pulhas fascistas decidem nem sequer comparecer a essa sessão, foi um insulto a todos nós cidadãos.

Foi um insulto ainda maior, porque essa gentalha pulha, paga pelo nosso dinheiro, parece que afinal está ao serviço de terceiros, não está ao serviço de Portugal, são portanto traidores à Pátria, gente que se serve do seu estatuto para defender interesses de outros países em detrimento dos interesses do seu país, não passam de traidores, de uma miserável e desgraçada corja de traidores, tal foi a gravidade do insulto, que me resolvi a escreve-lo, a gritar o meu protesto contra estas toupeiras, estes infiltrados, essa verdadeira quinta coluna do fascismo, escondidos sob a capa de defensores do Povo.

Comemorámos esta semana na passada Segunda-feira, os 48 anos do 25 de Abril de 1974, data memorável , senti-me insultado, achincalhado e atingido na minha dupla categoria de cidadão e patriota, primeiro porque ouvi esta torpe maralha declarar que são “patriotas”, que raio de patriotas são estes que se colocam ao serviço dos interesses de um outro país ainda por cima uma potência fascista, autoritária e homicida, sinto-me tão insultado por esta torpe gentalha se dizer “patriota” que quase me faz dar vómitos, ver-me posto no mesmo rol desta súcia, patriotas uma ova, o que vocês sois na verdade, sois pútridas ratazanas traidoras, isso é o que sois.

Senti-me insultado, por ver uma avenida cheia de gente, onde fascistas gritavam “Fascismo nunca mais” , ao ponto a que a hipocrisia chegou, estes traidores fascistas, levam a encenação a um ponto inaudito, nas suas bocas sujas de traidores as palavras sobre democracia soam a podre, os cravos que usam na lapela deviam transformar-se em cinza, tais são as más energias que dessa gentalha emanam.

Comemorámos esta semana na passada Segunda-feira, os 48 anos do 25 de Abril de 1974, data memorável, senti-me insultado, por gente que se diz patriota e democrática, pior, quando recentemente chegaram ao Parlamento eleitos conotados com ideologias extremistas de Direita, disseram-se cobras e lagartos dessa gente, não sem razões devo admitir, no entanto e até ao momento, os grandes e verdadeiros fascistas, não são esses, os verdadeiros fascistas, perigosos porque são traidores a soldo de interesses estrangeiros, são outros, são aqueles que sob a capa de defensores da Democracia, achincalham o país, diminuem as suas instituições exibindo uma miserável falta de respeito para com os cidadãos deste país.

Sinto-me particularmente insultado, porque uma “invasão”, não é uma questão semântica, uma vil agressão a um país soberano não é uma questão semântica, nem é um delírio fetichista, é tratar as coisas por aquilo que elas são, aliás se quisermos verdadeiramente ver o quadro completo e perceber o quanto no procedimento dos agressores é fascismo autoritário, recordemos a Invasão da Chechénia em 1994, situação de guerra que se repetiu em 1999 seguindo intermitente até 2017, não esquecendo a Invasão e consequente guerra na Georgia em 1991, num “modus operandi” típico dos autoritarismos fascistas, por isso nada disto ao invés daquilo que declaram os traidores vendidos é uma questão de semântica, é antes uma questão de falta de respeito pelos Direitos Liberdades, Garantias e Autodeterminação dos Povos, falta essa que tem sido apanágio dessa ideologia fascista de Esquerda.

Comemorámos esta semana na passada Segunda-feira, os 48 anos do 25 de Abril de 1974, data memorável, que nos permitiu sair do miserabilismo, que nos permitiu começar a singrar o caminho da Democracia, que nos permitirá, talvez, disso tenho esperança, um dia tornar-mo-nos um país verdadeiramente democrático, cientes que a Democracia, como bem revelam os tempos que estamos a viver, precisa de ser acarinhada, alimentada e protegida, porque terá sempre as sombras negras daqueles que a detestam a persegui-la, essa é sem dúvida uma lição que este infeliz episódio protagonizado por esta súcia de fascistas traidores, nos revelou, a Democracia não é um dado adquirido e precisa de ser protegida, se preciso for de armas na mão. Viva a Liberdade, viva a Democracia e viva o 25 de Abril.

Francisco Pereira

 

 

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