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VACINAÇÃO – 1

05-03-2021 - Henrique Pratas

No texto que vos escrevi anteriormente sobre este tema informei-os que existem desperdício na aplicação das vacinas, mas como acho que não fui muito explícito, irei tentar explicar melhor o que se passa.

O que acontece é que cada frasco de vacina da dá para fazer algumas vacinas desde que o operador tire a quantidade certa com a seringa, o que sem sempre acontece, umas vezes uns levam mais do que outros e chegamos ao final do frasco e vai sempre restar liquido, que não é susceptivel de ser adicionado ao que resta de outros frascos, pelo simples motivo de tecnicamente e por questões de segurança tal prática não ser recomendável, porque quando se injeta a vacina numa pessoa fica registado o frasco de onde a mesma proveio, ora se se realizasse a mistura do que sobra em cada um dos frascos de vacina teríamos a dificuldade em saber de qual frasco teria sido injetada uma pessoa e no caso de esta ter alguma reação adversa, seria muito difícil de identificar o lote de vacinas a que uma pessoa foi sujeita e como manda o bom senso é da mais elementar prudência que tal procedimento não seja praticado, mas o que é facto e dado que a maior parte dos operadores de vacinação não têm o devido cuidado em verificar a quantidade de liquido que é puxado por cada uma das seringas vai sempre restar liquido para vacinação e vamos ter sempre desperdício, o que era evitável se os operadores que estão a executar esta tarefa tivessem mais tempo e fossem em número suficiente.

Já todos reparámos que não existe um plano devidamente definido e do conhecimento de todos, um dia ouvimos uma coisa, noutra ouvimos o contrário, e muitos de nós já não sabe no que deve acreditar.

As listas de vacinação são feitas na véspera e mesmo dia avisam-se as pessoas que vão ser vacinadas no dia seguinte, à boa maneira portuguesa, uma situação destas deveria em meu entender ser devidamente planeada para ser executada, com maior celeridade, eficiência e eficácia, mas como nós gostamos do improviso, andamos sempre a correr atrás do prejuízo, o que em meu entender não deveria acontecer.

Também quanto ao fim do confinamento a situações deveriam ser muito bem planeadas, tivemos conhecimento que os ingleses estão desesperados para “invadir”, o nosso Algarve, eu não discordo deste desejo mas entendo que o mesmo deveria ser muito bem acompanhado, porque independentemente de ser exigido aos cidadãos ingleses o comprovativo do teste em como testaram negativo à saída do seu País, cá deveriam ser perfeitamente controlados pelas forças de segurança, porque como é do vosso conhecimento, quando cá chegam só fazem porcaria, o que não fazem no País deles, porque não lhes é permitido. Nós somos o lixo da Europa e como tal eles acham-se no direito de fazer tudo o que lhes aprouver, o que vai ser muito mau para nós se isso acontecer, eu não gosto de ser controlado, mas também não gostava de voltar ao “maldito” confinamento por causo de energúmenos que se deslocam para o nosso País para gozarem férias e não se sabem comportar.

Deste modo pode ser que a nossa indústria hoteleira e restauração, se consigam “safar” do ponto de vista financeiro, mas também entendo que os interessados na vinda de estrangeiros deveriam ser parte ativa no “controlo” do comportamento das gentes que vêm “invadir” o nosso País, porque se não o fizeram também colocam em causa o exercício da atividade porque enveredaram e se as coisas correrem mal, depois não se venham queixar que o Estado não cumpriu as suas obrigações, porque o Estado somos todos nós e não nos devemos demitir das nossas funções de cidadania e por muito desagradável que seja devemos exercer os direitos que todos nós possuímos, só atuando desta forma não corremos o risco de voltarmos ao estado de emergência, portanto o recado aqui fica, abrir fronteiras sim, mas com regras muito apertadas, para que não choremos por cima do leite derramado e se coloque em causa todo o esforço e trabalho que foram desenvolvidos para debelar esta pandemia que se encontra muito longe de estar resolvida e face a esta situação são todos os cuidados serão poucos, não se esqueçam que durante menos de um ano morreram mais pessoas do que durante toda a Guerra Colonial, sendo certo que nesta última apenas participaram, maioritariamente jovens de idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, por isto e por outras coisas más todos os cuidados são poucos.

Henrique Pratas

 

 

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