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Os incompetentes transformados em heróis

05-02-2021 - Eduardo Milheiro

Ao escrever estas linhas, não sei se é uma posição de esquerda ou de direita, é o que penso na realidade segundo o que me foi dado a ver ao longo de oito meses.

As medidas que deveriam ter sido tomadas pelo Ministério da Saúde e Direcção Geral de Saúde não foram, daí o fracasso da intervenção de Marta Temido e de Graça de Freitas que aplicaram sempre ou quase sempre medidas de prevenção, depois do avanço da pandemia,não ligando ao que os especialistas diziam, ou seja, andaram sempre atrás dos acontecimentos.

Desde Março que estas duas personagens e o primeiro-ministro deveriam ter aprendido alguma coisa com os acontecimentos e os factos, com os exemplos chegados todos os dias da Europa e do mundo, mas não, a sua capacidade de análise e intervenção foi muito baixa, a roçar a falta de inteligência para interpretar o que estava a acontecer e isto tudo a ouvir especialistas todos os dias, ou seja, em reuniões, ou pelos órgãos de comunicação social.

O exemplo flagrante foram os responsáveis pela saúde andarem a falar na segunda vaga e os cientistas falarem na terceira, isto demonstra a incapacidade dos dirigentes para reagirem seguindo as opiniões dos cientistas portugueses em virologia e outros.

A ministra da saúde é tão, penso que, incompetente, que até vacinas para a gripe não comprou as necessárias ou enganou-se a fazer as contas.

Foi regulado que a circulação entre concelhos no continente vigorará a partir das 20.00 de sexta-feira e irá durar até às 5.00 de segunda-feira, e o retalho alimentar ao fim-de-semana encerra às 13 horas de sábado e de domingo, abrindo na segunda-feira.O que se tem visto ao fim de semana, é gente na rua com compras, sem que se veja também autoridades policiais a fazer controlo e em que os “Chicos espertos” andam na rua, indo às compras a lojas de conhecidos que os atendem com a porta fechada.

Aqui, o ministro Cabrita da segurança, não tirou nenhuma lição da fase 1 da Pandemia, pois vê-se que as forças de segurança não aparecem, só aparecem combinados com as TVs para a propaganda.

O grande problema parece ser a falta de comando em todas estas acções. Sempre defendi que devia da existir uma task force dirigida por militares, até porque se nota que quando são os militares a comandar as coisas são diferentes.

Por exemplo, podemos ver o que aconteceu com as camas nos hospitais: no Hospital Militar de Lisboa, os militares duplicaram as camas, convertendo um refeitório em enfermaria, as consultas passaram a ser feitas em tendas, assim como as refeições:

https://www.jn.pt/local/noticias/lisboa/lisboa/hospital-militar-de-lisboa-duplica-capacidade-com-mais-140-camas-13257817.html

Nas redes sociais muita gente que defende a ministra ou são XUXAS ou reaccionários, pois dizer bem desta mulher é elogiar a incompetência ou também andam à procura de tacho.

Passámos o verão como se tudo estivesse bem, praias cheias e todas as medidas de controlo da afluência deram em nadae a desgraça surge com o Natal e Passagem de Ano em que se abriu as portas ao vírus, festas e jantares de família foram à vontade de gente que não tem respeito pela sua saúde e pela dos outros e praticamente se disse à estirpe inglesa “Podem Vir que a gente mata o Bicho”. Costa e Marcelo os principais responsáveis, pois sempre defenderam essa situação.

Os autarcas que na primeira montaram hospitais em pavilhões de desporto e noutros edifícios, agora nada. Foi brincadeira ou publicidade para os votos nas próximas autárquicas e nalguns casos, idiotices, que é que na realidade o que muitos são, idiotas.

Para o primeiro-ministro a economia tinha de funcionar, funcionou, e agora, quanto é que vai custar isso em vidas humanas e capital?

Vacinas para quem não tinha direito, da segurança social pertencentes a ARSLVT, crónica nestes amanhos a quem tem cartão ou na esperança que venham a ter e na ARS | Norteaté empregados de café foram vacinados, dirigentes de Misericórdias, com a desculpa que foi para não se estragarem com bombeiros e forças de segurança para vacinar.

É que não estranho estas situações, porque o chefe das Vacinas éum Francisco Ramos, que foi secretário de estado da saúde nos Governos de António Guterres, José Sócrates e António Costa. Como diria o outro, só as moscas é que mudam. Porque a merda é sempre a mesma.

Agora parece temos um novo negócio, exportar doentes com Covid, quando devíamos era exportar o Costa, a Temido, o Cabrita, o da educação e mais algumas aves que andam por aí armados em dirigentespolíticos e estadistas, mas não são, são umas figuras menores de um filme de classe B.

Mais do que esta situação de excepção, parecem ser necessárias mais e rigorosas medidas de protecção sanitária com vista ao regular funcionamento da sociedade, precisamos de tempo para que se consiga vacinar a população portuguesa,para que o futuro não seja de confinamento permanente.

Mas ficar a pensar que temos de suportar este governo até 2024 não vai ser fácil, penso que é muito, que é demais, pode ser que depois da crise do Covid derrotada, o Presidente da República possa dar um ar da sua graça demitindo este governo e convocando novas eleições, porque com esta gente a governar e os rapazes do PS a enriquecerem à nossa conta não vamos a lado nenhum.

Eduardo Milheiro

 

 

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