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Ditadura das minorias

26-09-2014 - Francisco Pereira

Vivemos tempos incertos, como sempre vivemos, com maior ou menor capacidade de reacção, lá vamos enquanto povito, cada vez mais desenraizado e culturalmente paupérrimo, apesar de uma vasta e rica matriz cultural, pior é que um povo que sempre prezou a liberdade se veja manietado por uma ditadura de minorias parasitas que o tolhem enquanto povo livre e digno.

Diz o dicinário Priberam o seguinte acerca do termo «Parasita»,

pa·ra·si·ta

adjectivo de dois géneros e substantivo de dois géneros

1. Que come ou vive à custa alheia.

2. [Figurado] Inútil, supérfluo.

3. [Botânica] Diz-se das plantas que nascem e se desenvolvem sobre outras plantas.

4. [Zoologia] Diz-se do animal que, interior (entozoário) ou exteriormente (epizoário), vive à custa da substância de outro.

"parasita", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/parasita [consultado em 24-09-2014].

Ora à luz desta definição fornecida, nós vivemos, sob a ditadura de uma minoria de parasitas epizoários, que se banqueteia diariamente com o produto do nosso trabalho, refastelados em esplanadas a bebericar cerveja ou em restaurantes de luxo a degustar comidas dignas de Pantagruel. E enquanto esta súcia parasitária, corre por aí a polir esquinas, a traficar, a vigarizar e a roubar, a grande maioria de carneiros pacóvios, anda tristemente a balir o seu “Ai Jesus” diário para tentar arranjar uns tostões para o pão diário.

Enquanto isso a corja parasita, faz filharada aos montes, que nós pagamos, frequentando escolas públicas e privadas, que nós pagamos, auferindo rendimentos e subsídios disto e daquilo, que nós pagamos, refugiados em estatutos fictícios de minoria disto e daqueloutro de cargos disto e daquilo, num dos mais vergonhosos actos de submissão de um povo a uma ditadura parasitária que nos suga até ao tutano e mais além, como diria o Buzz.

Os parasitas não tem cor, há-os de todas as cores, estão no bairro social, mas também estão em condomínios fechados, uns são analfabetos outros até lhes chamam doutores, é mais o que os une do que aquilo que os separa, para usar um chavão estafado, estão irmanados na ditadura que estas minorias exercem, sobre o grosso da massa ignorante do indígena, irmanados também no espoliar e no viver as expensas de todos os que honestamente trabalham e pagam impostos.

Um destes dias a senhora Isabel Jonet, declarou que em Portugal existem “profissionais da pobreza”, e foi novamente desancada por muitos daqueles esquerdeirotes de trampa que não conhecem o real país onde vivem. A senhora Jonet, é conhecido por volta e meia proferir declarações estapafúrdias e desarranjadas, já por várias vezes tivemos oportunidade de lhe dar nas canelas, mas aqui acertou na mosca.

Portugal, tem no seu seio, várias corjas deste tipo de sevandijas, de parasitas, cuja pobreza é apenas de espírito, verdadeiros profissionais do parasitismo é disso que vivem, nunca trabalharam e nem nunca vão trabalhar, são uma ditadura que nos verga, até porque protegidos pela outra súcia de parasitas do colarinho branco, as elites perniciosas que dominam e a quem faz falta que as minorias sejam ditatoriais para que a sua ditadura passe despercebida no meio de tantas.

Nós os pobres miseráveis que sustentamos esta corja toda, somos uns capachos asquerosos, que nos vergamos a tudo, oprimidos, desrespeitados, gozados e os verdadeiros excluídos, a todos sustentamos, de todos recebemos patadas, mas impávidos e serenos, lá vamos andando em manada, alegremente a balir até ao último suspiro, triste destino!

Francisco Pereira

 

 

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