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NUMERO SEIS

26-09-2014 - João Chamiço

 

 

NUMERO SEIS

Seis homens que travam combate
E que à noite, anseiam pela vitória
Com seis sinos tocando a rebate
A qual dos seis, caberá a glória!

Seis vezes canta o galo no poleiro
Outras seis ao serão um trovador
Uiva o lobo seis vezes num outeiro
Seis vezes se arrepende um pecador.

Seis papoilas vermelhas perdidas
Pétalas caídas num campo qualquer
Seis, ou 6 mil, promessas não cumpridas
Seis paixões num coração de mulher.

Seis espigas de trigo bem doiradas
Dos campos rasos do Alentejo, são seis
Seis sementes maduras e vingadas
De suor regado, o pão que hoje comeis.

Quatro vezes seis, vinte e quatro horas
Que percorrem o relógio o dia inteiro
Seis, são as vezes que à noite choras
Quando te confessas ao travesseiro.

Duas vezes, são seis, os meses dos anos
Dez vezes seis, os minutos de uma hora
Seis vezes tive dos sonhos desenganos
Outras seis, vivi seis em cada aurora.

Seis inocentes crianças de seis países
Que não sabem de credos nem de medos
Não entendem de Línguas, e são felizes
Apenas por partilharem seis brinquedos.

Pretas, amarelas, brancas, todas seis
De país ou raça, não sabem a definição
São simples, como as suas regras e leis
Seis anjos, que nada sabem de religião.

Seis príncipes dos sonhos de donzelas
Esses que serão sempre amores fieis
E que à noite adormecem com elas
A qual deles caberá o numero seis?

João Chamiço
Almeirim, 2001-08-06

 

 

 

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