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QUANDO A REALIDADE COMPROVA A LOGICA

12-06-2020 - José Janeiro

A morte do cidadão americano George Floyd, desencadeou uma guerra étnica irracional, que rastilhou por todo o planeta. Na verdade sabemos que a policia Norte Americana por via da 2ª emenda da constituição americana, em que qualquer pessoa pode ter uma ou mais armas livremente, julgando-se um cowboy, tal facto leva a que a policia tenha cuidados redobrados.

Há alguns anos senti isso mesmo numa viloria chamada “Horse Shoe Bend” no Arkansas, quase em tradução literal “ aonde Judas perdeu as botas, neste caso o cavalo”, quando perdido na noite conduzia á procura do hotel aonde estava hospedado, não me apercebendo de um Stop que passei inadvertidamente e porque não entendi o som do carro da policia, continuei até ao hotel, que entretanto tinha encontrado. Deparo-me então com o Sheriff local de arma na mão a dizer “freeze”, obedeci e perguntei o que se passava, o Sheriff entendeu que não era americano, pergunta-me pelo passaporte e nacionalidade e só depois descontraiu e colocou a arma no coldre, esclarecida a situação da minha busca pelo hotel, ficámos ali numa alegre cavaqueira, sobretudo sobre a independência de Portugal em relação a Espanha, depois de lhe ter explicado aonde era esse país estranho chamado Portugal.

Isto não desculpa o joelho no pescoço durante 8 minutos, mas explica o cuidado redobrado que a policia tem que ter, por permanentemente não saber quem é quem, ao nível de agressividade.

Um acto lamentável de acção policial, com ou sem razão no exagero, trouxe a Portugal os habituais pseudo anti racistas que decidiram cavalgar a onda para lembrar a sua agenda idiota. O discurso intragável da Joacine em que diz literalmente: “eles e elas é que são racistas”, tudo isto sem gaguejo, aqui os identificáveis eles-elas, são a raça branca, que como sabemos são o supra sumo do racismo para esta gentalha olhando para os brancos como a raça dominante e os malandros a abater que só querem escravizar os pretos. Ai se o ridículo matasse!

As manifestações pacificas, rapidamente descambaram para o insulto, o incentivo á morte de policias, o vandalismo, o roubo e a anarquia. Símbolos da historia foram vandalizados, alguns de pessoas que impulsionaram o conhecimento ou guerrearam pela liberdade, nomeio dois: Churchill e Cristóvão Colombo, a irracionalidade foi total, que os políticos aproveitaram o momento para o disparate, alinhando em alguns casos na limpeza da historia, a nojice instalou-se e o mais interessante é que sabemos bem que a morte do cidadão Americano não foi um acto de racismo, mas um exagero estúpido de um policia, sim, sabemos isso porque outros vídeos de outras raças a serem assim imobilizados e alguns que acabaram também mortos, não tiveram esta dimensão por serem inter rácicos.

Por cá, uma repórter, negra de carapinha loira, chorou, ao apresentar a morte supostamente rácica, mas a mesma repórter não chorou aquando da morte no Campo Grande com um jovem branco morto por negros, ou no Seixal quando ciganos mataram um negro e deixaram outro ás portas da morte, mas já o rapaz Cabo Verdiano morto em Bragança mereceu a atenção da comunidade negra e do SOS Racismo, as incongruências são atrozes e demonstram o ódio dos negros para com os brancos. Esses que assim pensam são uns tristes que possuem apenas merda na cabeça e tentam “ler” a historia a seu belo prazer.

Felizmente, muitos negros começam a colocar o dedo na ferida em vídeos na internet que denunciam a estupidez da agenda rácica parcelar incluindo as atrocidades que se produzem nos países Africanos, eles mesmo racistas entre “tribos” por não terem a “cor negra certa”, lembro-me do Ruanda, de Angola com Quimbundos e Umbundos, o Congo, a Guiné Bissau e podíamos continuar, a lista é enorme. Em Cabo Verde, ilhas desabitadas, quando descobertas pelos portugueses, um idiota da diáspora pede a retirada das estátuas que ali homenageiam os descobridores, e outros capitulos da historia das ilhas por serem pró esclavagistas e representarem o colono, ou seja vamos lá branquear a historia porque Cabo Verde “nasceu” em 1975, mas se querem cortar em definitivo o cordão umbilical com a historia, façam-no DE VEZ, e não venham de chapéu na mão pedir ao ex colono apoio financeiro, sejam então crescidinhos e aguentem-se. A proposta do idiota Gilson Varela Lopes, felizmente que não representa o sentimento daquela gente maravilhosa aonde tenho muitos bons amigos, que acham isto uma simples estupidez. Irrita-me muito querer lavar a historia á luz de burrice.

Senhores do SOS Racismo, Mamadu, Joacine e afins, sabem quem foi este senhor? Aposto que não, porque caso contrario teriam que engolir a merda que debitam.

Eu explico, este homem viveu no seculo XVIII, chamava-se William Ansah Sessarokoo, profissão: comerciante de escravos. Á semelhança de muitos negros no Senegal, país do Mamadu,(este era Ganês) que capturavam e vendiam os seus congéneres de pele aos malandros dos brancos, dos árabes e quem aparecesse com o vil metal, eram estes os negreiros da epoca, porque como disse um historiador Senegalês, eram os que estavam disponíveis. Há que por as coisas em perspetiva e não olhar só para um lado, podíamos aqui identificar tantos outros negreiros de pele negra, mas fiquemos com este exemplo.

Quando partilhei um vídeo de um negro a insurgir-se contra a estupidez desta gente do racismo obtuso, houve quem comentasse mais ou menos o seguinte: “ havia negros que queriam agradar aos seus donos e por isso agora há outros que fazem o mesmo”, a serio? Mas esta gente não tem um pingo de inteligência? Querem á força ter razão, mesmo contra o ridículo do que dizem.

A perseguição a factos históricos, chega ao ponto de tentar branquear a historia com mentiras descaradas para fazerem valer as suas agendas, inacreditavelmente argumentam que Lisboa, foi construida por escravos, ou então que D. Afonso Henriques foi um esclavagista, até aonde irá chegar a estupidez humana, não sabemos, apenas sabemos que é ilimitada e falsamente divulgada numa perseguição ao passado histórico dos povos.

Vivemos uma época estranha: “a dos ofendidinhos por tudo e por nada”, culpo a minha geração que não conseguiu ensinar aos seus filhos os valores necessários para serem resistentes quando são contraditados e fizeram-lhes querer que os unicórnios da ganza existem e são a solução para os problemas deles. Estou preocupado com o futuro de gente incapaz, ignorante e convencida que sabem muito sobre tudo e mais umas coisas, quando na pratica não passam de uns imbecis incultos. O risco que corremos é caminharmos a passos largos para um totalitarismo obscuro, disfarçado de progressismo ignorante e oco que irá a breve trecho, descambar em violência intencional. Cabe-nos a nós, aqueles que ainda têm algum bom senso, acabar com este caminho do desastre, para isso teremos que de forma dura não embarcar em folias parvas a coberto da falsidade do politicamente correcto.

Até para a semana.

José Janeiro

 

 

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