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PORRA NEM UM CAFÉ SE CONSEGUE TOMAR!

08-05-2020 - José Janeiro

Confesso que desconheço se a “teoria da conspiração” de que o COVID-19, foi criado no laboratório chinês da região de Wuhan, é verdadeira, desconheço também se é verdade que a China atrasou a comunicação ao mundo do problema para açambar meios de protecção para controle da pandemia, como veio recentemente a publico, desconheço se é verdade que a China está a conseguir transformar a África numa sua “província”, desconheço se isto é uma “arma” política para controle mundial por parte da China, mas sei bem que nem um café me é permitido tomar por causa do “vírus chinês”.

Não, não estou a ser xenófobo ao falar em “vírus chinês”, portanto podem guardar toda a vossa estrutura do “politicamente correcto”, naquele sitio ao fundo das costas e onde o sol não entra, pois seja através de morcegos, pangolins, ou por laboratório de biosegurança nível 4, a verdade é só uma: A china parou o mundo e lucrou com isso! E nem um simples e singelo café posso tomar por causa disso.

E se tal não é razão suficiente para pormos a china no lugar não sei o que mais precisam. Não, não falo em dizimar aquela gentalha com uma qualquer bomba, ainda que radicalmente já tenha assim reflectido, mas sim tocar-lhes onde mais lhes dói: na economia. Sim, têm que pagar por me terem tirado a liberdade e o prazer de tomar a porra de um café.

A economia mundial gravita há muito á volta da “fabrica-China”, em que a ambição desmesurada dos ditos “mercados” a transformou, ENRIQUECENDO-A, também desmesuradamente. Tantas vezes reflecti em como as lojas do chinês não facturam o suficiente para suportar a estrutura que criam em todas as vilas, cidades ou mesmo em lugares recônditos, então como fazem? Não é a primeira vez que desconfio, talvez mais uma “teoria da conspiração”, de que estes gajos são financiados pelo governo Chinês para se espalharem pelo mundo, em manada, mas seja como seja, nem consigo tomar a porra de uma café, essa é a verdade.

Não irá ser fácil, inverter as deslocalizações feitas e voltarmos a ter no ocidente os meios de produção necessários á nossa independência económica, tanto mais que os custos de produção serão substancialmente diferentes dos que por lá são praticados, tal facto irá criar necessidades financeiras de reinstalação e irá gerar aumentos de preço de alguns bens e consequentemente aumentos salariais para que o consumidor os possa comprar, mas é imperativo que seja feito, criando uma nova ordem económica. Sim, por causa deles nem um café consigo tomar e isso é inconcebível.

Para entenderem bem o erro económico, em cuja armadilha se caiu durante décadas alegremente, partilho algo interessante que “andou no facebook” por estes dias e que reflecte bem a dependência que temos daquela gente:

“ TEORIA DE MARC FABER

Curiosa teoria económica anunciada nos Estados Unidos.O tipo chama-se Marc Faber. É analista e empresário. Em Junho de 2008,quando a Administração Bush estudava o lançamento de um projeto deajuda à economia americana, Marc Faber escrevia na sua crónica mensal,um comentário com muito humor:
"O Governo Federal está a estudar conceder a cada um de nós a soma de600,00 usd . Se gastamos esse dinheiro no Walt-Mart, esse dinheiro vaipara a China. Se gastamos o dinheiro em gasolina, vai para os árabes.Se compramos um computador, o dinheiro vai para a Índia . Se compramosfrutas, o nosso dinheiro irá para o México, Honduras ou Guatemala. Secompramos um bom carro, o dinheiro irá para a Alemanha ou Japão. Secompramos bagatelas, vai para Taiwan, e nem um centavo desse dinheiroajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheironos USA é gastando-o em putas ou cerveja,considerando que são osúnicos bens realmente produzidos aqui.Eu já estou a fazer a minha parte..."

SUPOSTAMENTE UM ECONOMISTA PORTUGUÊS TERÁ RESPONDIDO COM ALGUM BOM HUMOR:

"Estimado Marc: Realmente a situação dos americanos é cada vez pior.Lamento, no entanto, informá-lo que a cervejeira Budweiser foi recentementecomprada pela brasileira AmBev. Portanto, ficam somente as putas. Agora, seelas (as putas),decidirem mandar o seu dinheiro para os filhos, elevirá diretamente para aAssembleia daRepública de Portugal, aqui, em Lisboa, onde existe a maiorconcentração de filhos da puta do mundo .”

Na verdade não está muito diferente em Portugal, com a diferença que as putas por cá são muitas vezes da América Latina e mandam, julgo, o seu dinheiro em remessas para os seus países e continuamos com o mesmo perfil na nossa Assembleia da Republica, donde, daí não termos muitas opções. Só sei que continuo sem puder ir ás putas (nunca fui, é apenas uma figura de estilo) e nem consigo tomar um simples café.

Deslocalizar, ou será melhor dito, RELOCALIZAR, os meios de produção da China para a Europa e Américas, deverá ser o grande objectivo dos países. O Japão já começou a exigir ás sua empresas, tal desiderato, disponibilizando, para tal, um apoio de 2 mil milhões de euros, equivalentes, para o processo. Continuo a achar que temos que lhes ir aonde dói e nada melhor que a economia, mas tal deve ser mais abrangente: nacionalizar as empresas compradas pela china e depreciar as divisas que possuem, por impressão de moeda. Só para termos uma ideia estima-se que a China detém 1,6 trilhões de USD em títulos financeiros dos USA e 802 biliões de USD em títulos do tesouro Americano, paradoxalmente tudo conseguido por enriquecimento á custa do ocidente que ali comprava e manda fabricar tudo e mais alguma coisa.

O “sucesso” comercial da China decorre de um conjunto de vários factores: baixo custo de mão de obra, por excesso de oferta, boas infraestruturas, que foram sendo desenvolvidas, boa tecnologia que foi sendo absorvida, altos níveis de produtividade, á custa do chicote, baixas regras de controlo sanitário e laboral e acima de tudo isenção de taxas e licenças, complementadas com políticas governamentais muito favoráveis, como a desvalorização da moeda ( o cambio actual 1 euro = 7,66 renmibi yuan) que provoca preços finais muito competitivos. Paralelamente, sabemos que o Estado predomina nas áreas chave, como: energia e a industria pesada, contrariamente á estratégia de venda ao desbarato, e comprado pelo estado chinês, das mesmas áreas chave da economia nos países do ocidente, incluindo Portugal, que vendeu entre outras coisas a EDP. Estes são os anzóis do governo chinês para o domínio comercial mundial. E com tudo isto, deixei de conseguir tomar o meu café, malditos!

Sim, a China continua a facturar como se não houvesse amanhã, o vírus pouco os afectou, o que pode dar força á teoria da conspiração vigente de terem lançado o caos no mundo propositadamente, por razões meramente económicas.

Mantenham-se limpos de vírus, até para a semana.

José Janeiro

 

 

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