Edição online quinzenal
 
Quinta-feira 11 de Setembro de 2025  
Notícias e Opinião do Concelho de Almeirim de Portugal e do Mundo
 

PIB desce 0,7% por causa de queda das exportações

16-05-2014 - António Ribeiro Ferreira

A paragem da refinaria da Galp em Sines e a quebra da produção na Autoeuropa podem estar na origem do desastre. Queda do PIB em cadeia apanhou de surpresa os analistas, que anteciparam um crescimento no primeiro trimestre do ano.

Balde de água gelada na véspera do governo festejar amanhã com pompa e muita circunstância o fim do programa de ajustamento com uma mega reunião do Conselho de Ministros. O 1640 de Paulo Portas foi completamente estragado com a estimativa rápida do INE sobre o comportamento da economia portuguesa no primeiro trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,7% face ao trimestre anterior, embora em termos homólogos tenha crescido 1,2%

EXPORTAÇÕES CAEM... O desempenho trimestral da economia ficou, assim, abaixo da média das estimativas dos analistas consultados pela agência Lusa, que previam que depois de três trimestres positivos, o PIB tivesse continuado a crescer cerca de 0,4% entre Janeiro e Março de 2014, face ao trimestre anterior. De acordo com o INE, o PIB diminuiu 0,7% em termos reais devido sobretudo à redução das exportações de bens e serviços, depois de ter crescido 0,5% no quarto trimestre de 2013, 0,3% no terceiro trimestre e 1,1% no segundo trimestre.

Em termos homólogos, a procura externa líquida apresentou um contributo negativo "expressivo" para a variação do PIB no primeiro trimestre, depois de registar um contributo positivo no trimestre anterior, "devido principalmente ao abrandamento das exportações de bens e serviços, tendo as importações de bens e serviços acelerado".

...PROCURA INTERNA SOBE A procura interna, por sua vez, apresentou um contributo positivo mais significativo no primeiro trimestre, "reflectindo sobretudo a evolução do investimento".

ALEMANHA CRESCE, FRANÇA ESTAGNA Mas se o números da economia portuguesa desiludiram, na zona euro e na União Europeia a realidade não é muito melhor. Na zona euro o crescimento de 0,2% do PIB fica a dever-se ao comportamento muito positivo da Alemanha, que cresceu 0,8% de Janeiro a Março, ao contrário da França, que estagnou (0,0%), e da Itália, que contraiu 0,1%. Já a Espanha, principal cliente das exportações portuguesas, registou um crescimento de 0,4%, um dos maiores da zona euro. Em sentido contrário, a Holanda, que tinha crescido 1% no último trimestre de 2013, caiu 1,4% entre Janeiro e Março. Entre os países com quedas, destaque ainda para a Estónia, menos 1,2%, Chipre, 0,7%, e Finlândia, 0,4%.

Na União Europeia registou-se um crescimento de 0,3%, menor que os 0,4% conseguidos no último trimestre de 2013. No conjunto das 28 economias da União Europeia, as maiores taxas de crescimento conhecidas até agora aconteceram na na Hungria e Polónia, ambas com 1.1%, seguidos do Reino Unido, que cresceu 0,8%, tanto como a Alemanha.

Com agências

 

Voltar 


Subscreva a nossa News Letter
CONTACTOS
COLABORADORES
 
Eduardo Milheiro
Coordenador
Marta Milheiro
   
© O Notícias de Almeirim : All rights reserved - Site optimizado para 1024x768 e Internet Explorer 5.0 ou superior e Google Chrome