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Subsistemas de saúde, em particular a ADM

18-04-2014 - AOFA

Porque é importante saber o que se passa com os subsistemas de saúde, entre eles a ADM, publicamos este comunicado da Associação dos Oficiais das Forças Armadas, onde se entende o que na verdade acontece com os referidos subsistemas de saúde.

Caros camaradas

Uma “grande investigação” do DN conclui o que de há muito vimos afirmando: os subsistemas de saúde, entre eles a ADM, retiram 1,6 milhões de utentes do SNS e, com isso, permitem outra folga para os restantes cidadãos. Pergunta-se, como o temos feito sistematicamente: não será legítimo que o SNS venha ressarcir a ADM dos custos que teria que suportar se ela não existisse, custos esses que são pagos com os impostos de todos, militares e outros cidadãos? Mas não; a ADM é que entrega ao SNS verbas que decorrem dos pagamentos relativos a militares por este efectuado, fazendo com que os que servem o País nas Forças Armadas paguem por inteiro o que aos outros cidadãos apenas é exigido em parte!

E, claro, a mesma investigação conclui que os privados ganham qualquer coisa como 500 milhões com os subsistemas de saúde…

O anúncio dos cortes para 2015 pela Ministra das Finanças (1,4 mil milhões) e a entrevista do PM são abundantemente tratados nos jornais (DN, Ionline, Expresso, DE).

Permitam-nos salientar alguns, poucos, aspectos da entrevista, vaga quanto convém no momento eleitoral que atravessamos (mas necessária, em termos de poder, para tentar minimizar os “estragos” que se adivinham): nem uma palavra sobre a forma como sairá o País do chamado programa de ajustamento; a ideia de que o futuro “figurino” dos cortes nas pensões vai onerar menos os reformados; uma breve descrição do “desenho” da futura tabela salarial única da Administração Pública, utilizando o termo “migração” (a fazer-se “quando possível”…) para dar a esperança de haver aumentos; o adiar das promessas para 2016, altura em que poderá até não estar governo. Esquecíamo-nos: nem uma palavra, também sobre muitas situações que contribuíram e de que maneira para chegarmos ao que chegámos: parcerias público privadas (e os benefícios, leoninos, que proporcionam); as rendas excessivas no sector da energia; a banca e o que nos vem custando a nós, como contribuintes que somos; os swaps; os contratos estabelecidos com estabelecimentos de ensino privados; etc., etc.

Atrevemo-nos a recomendar o editorial do Ionline, sobre o assunto, da autoria do seu Director Oliveira e Silva (“Prego a fundo até 2015”).

No espaço “Os Militares têm a palavra”, o CFR Serafim Pinheiro dá conta da angústia quanto ao futuro de todos nós de quem, como ele, se encontra a residir no estrangeiro.

Cordialmente,
As Relações Públicas da AOFA

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