1º Encontro Nacional +DP
31-01-2014 - N.A
O +DP é um movimento cívico com vista à formação do primeiro Partido de Democracia Participativa em Portugal. Tem como eixo estratégico aumentar, melhorar e responsabilizar, a capacidade de participação dos cidadãos na governação do país.
Realizou-se no passado sábado, dia 25 de Janeiro o 1º Encontro Nacional +DP, onde se reuniu mais de uma centena de membros fundadores, presencialmente, e dezenas de outros por ligação online em video-conferência e com direitos iguais.
Neste Encontro Nacional foi apresentado o trabalho já desenvolvido e decidido por votação democrática aprovar a base dos documentos fundadores, para a discussão do Programa e dos Estatutos que deverão ser sujeitos a aprovação final no próximo Encontro Nacional, já daqui a 3 meses.
Foi eleita por votação nominal a Comissão Executiva Fundadora, cuja principal função será a coordenação dos vários Grupos de Trabalho e a Comunicação Externa do Partido +DP. Ficou constituída pelos 7 elementos mais votados de entre 29 candidatos e por esta ordem: Francisco Mendes, Marco Dias, Rui Martins, Margarida Ladeira, Renato Epifânio, Hugo Elias e Carlos Seixas.
O +DP deu ainda início formal à sua campanha de Recolha de Assinaturas, assente na participatividade e na cidadania. O +DP defende a emancipação e apela a todos os cidadãos que se revejam na Participação Democrática que contribuam com as assinaturas que irão legalizar este projecto em breve.
O Coodenador da Comissão Executiva Fundadora, é Francisco Mendes de Santarém, 50 anos de idade, Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico, que consta no seu curriculum diversas intervenções na vida política, tais como;
- Candidato independente à Presidência da Câmara Municipal de Santarém
- Director de campanha para o Distrito de Santarém da Candidatura Presidencial de Fernando Nobre
- Presidente da Direção do Núcleo de Santarém, Almeirim, Alpiarça e Chamusca da Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém
- Diretor Comercial de PNVT – Parques de Negócios do Vale do Tejo
- Membro da Mesa de Assembleia Geral de Nersant Seguros, S.A.
- Vice-presidente da Direção da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal
O novo partido +Democracia Participativa (+DP) tem como objectivo de disputar as eleições legislativas de 2015, afirmou Rui Martins, porta-voz da força que realizou hoje o primeiro encontro nacional em Lisboa.
«O nosso objectivo neste momento é concorrer às legislativas de 2015. Aí, em princípio, teremos condições para apresentar uma candidatura», disse Rui Martins à agência Lusa, à margem do encontro, que decorreu num hotel de Lisboa.
Durante a tarde de sábado serão apresentados, discutidos e votados os estatutos, o programa e as sete ideias para Portugal, que resultaram de um debate através da internet.
«Esta será a primeira pedra que será lançada para um edifício que queremos que seja diferente para Portugal», resumiu Rui Martins.
O porta-voz notou que a diferença deste partido em relação aos outros é a «democracia participativa e a democracia representativa».
«Todos os partidos presentes hoje em dia no Parlamento defendem a democracia representativa. São representantes eleitos e perante os quais os cidadãos pouco controlo têm, a não ser de quatro em quatro anos poderem mudar ou rodar», comentou.
O +DP propõe uma «democracia 2.0, mais avançada, que permita, que os cidadãos participem mais nos assuntos que lhe dizem respeito, à sua rua, ao seu bairro, à sua comunidade».
O novo partido quer aproveitar mecanismos já existentes na democracia como referendos, iniciativas de cidadãos e movimentos participativos nas autarquias para «dar o salto na qualidade da democracia da aproximação entre eleito e eleitores».
Os eventuais futuros deputados do +DP actuarão apenas depois de ouvidos os apoiantes, numa lógica de «democracia interna, que espelha o que se defende para a democracia externa».
«Terão sempre uma palavra naquilo que será o voto expresso do nosso representante no fórum onde ele for eleito, seja autárquico, ou legislativo», explicou.
O processo de recolha das pelo menos 7.500 assinaturas para oficializar um partido «está a começar agora», porque até ao momento o +DP dedicou-se à «construção dos documentos programáticos e fundadores».
Rui Martins referiu estar a chegar-se à fase dos cidadãos, que «são indivíduos com preocupações cívicas e políticas, mas que não se integram e não se sentem representados por nenhum partido» e aproximaram-se do +DP. 
Os eleitos do +DP «não têm que ser de Esquerda nem de Direita».
«A democracia participativa e directa não implica que haja uma formatação mental sobre o que a pessoa vai votar sempre. Vai decorrer sempre da vontade dos cidadãos que influenciarem o voto do seu representante no parlamento. Estamos além dessa separação clássica e anacrónica de Esquerda e de Direita», disse.
Na versão provisória do documento «7 Ideais para Portugal», o +DP defende «mobilizar todos os portugueses», «não à partidocracia, sim às candidaturas independentes», «uma sociedade mais justa e inclusiva», «mais transparência e responsabilização», «um novo paradigma económico», «um ambiente sustentável» e «eixos estratégicos nas relações internacionais: Europa e Lusofonia».
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