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Bloco explica por que decidiu ficar de fora de um Governo socialista

13-11-2013 - Leonor Ferreira

Catarina Martins admite que o respeito pelo Tratado Orçamental foi um constrangimento determinante para não fazer parte do Governo. Sem poder apresentar medidas essenciais, mas que chocavam com documento, Catarina Martins preferiu não ser ministra.

A coordenadora do Bloco de Esquerda, entrevistada, esta noite, na RTP, afirmou que o Partido Socialista "só aceitou fazer alterações ao seu programa desde que respeitasse o Tratado Orçamental excluindo a possibilidade da reestruturação da dívida".

Para Catarina Martins isso "impede medidas que para o Bloco de Esquerda são tão essenciais como, por exemplo, responder às 700 mil pessoas que estão em situação de desemprego sem subsídio social de desemprego" . Acrescentou ainda que "com este constrangimento orçamental não temos margem para isso e, portanto, não chegámos tão longe na convergência política".

Quando questionada sobre se gostaria de fazer parte do governo, Catarina Martins respondeu que tal poderia acontecer "se tivesse tido as condições politicas", mas tal não significa que o acordo alcançado " seja mais frágil por causa disso".

Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, falou também sobre a privatização da TAP. A líder bloquista admite que não concorda com o Partido Socialista, que pretende vender 49% da transportadora aérea. Para o Bloco, a TAP não é para vender e é por isso que no acordo parlamentar subscrito entre os dois partidos, a solução para TAP não está no documento.

Fonte: TSF

 

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