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Cavaco indigita Passos e apela aos deputados do PS que não votem as moções de rejeição

23-10-2015 - São José Almeida

Presidente da República considera muito mais graves as consequências “de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas”, aludindo ao eventual acordo entre PS, BE e PCP.

O Presidente da República, Cavaco Silva, indigitou nesta quinta-feira como primeiro-ministro o presidente do PSD e líder da coligação Portugal à Frente, Pedro Passos Coelho, e apelou aos deputados à Assembleia da República para que exerçam a liberdade dos seus mandatos ao votarem as moções de rejeição ao programa de Governo.

Num claro apelo a que os deputados do PS não votem as moções de rejeição anunciadas pelo BE e pelo PCP e mostrando frontal oposição à hipotese de vir a se constituído um Governo com apoio de partidos anti-euro, anti-integração europeia e anti-Nato, Cavaco Silva não hesitou em apelar: “É aos deputados que compete decidir, em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, se o Governo deve ou não assumir em plenitude as funções que lhe cabem. Como Presidente da República assumo as minhas responsabilidades constitucionais. Compete agora aos Deputados assumir as suas.”

Defendendo que “fora da União Europeia e do Euro o futuro de Portugal seria catastrófico”, Cavaco justificou a sua decisão afirmando que seguiu “a regra que sempre vigorou” em Portugal em 40 anos de democracia: “ quem ganha as eleições é convidado a formar Governo pelo Presidente da República”.

Não fugindo ao problema que se colocará se for aprovada uma moção de rejeição ao programa de Governo no Parlamento, o Presidente afirmou que “se o Governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade política de que o “aís precisa” considera” serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas”.

E referindo-se ao anunciado acordo que está a ser preparado pelo PS, o BE e o PCP, Cavaco Silva sustentou que, “aliás, é significativo que não tenham sido apresentadas, por essas forças políticas, garantias de uma solução alternativa estável, duradoura e credível”.

Fonte: Publico.pt

 

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