MELHOR PROPOSTA PARA O NOVO BANCO DÁ PREJUÍZO DE 1,4 MIL MILHÕES
21-08-2015 - Lusa
O grupo chinês oferece cerca de 3,5 mil milhões de euros pelo Novo Banco, prevendo ainda um aumento de capital num montante a definir, segundo avança o Diário Económico.
A venda do Novo Banco “está na recta final”, sendo 3,5 mil milhões de euros o preço que serve de base à negociação em curso entre o Banco de Portugal e a Anbang, avança o Diário Económico.
Esta situação implica “um prejuízo para o Fundo de Resolução na ordem dos 1,4 mil milhões de euros“, visto que foram precisos 4,9 mil milhões para separar o banco de Stock da Cunha.
De acordo com as informações avançadas pelo Económico, “o processo poderá estar concluído entre o fim desta semana e o final da próxima”.
Se não existir acordo com o grupo chinês, o Banco de Portugal passa ao segundo candidato em melhor posição, a americana Apollo.
A alternativa passa por adiar o processo da venda “mas isso apenas acontecerá num cenário limite”.
O Novo Banco será alvo dos testes de stress europeus em breve. Em função dos resultados, que serão conhecidos nos próximos meses, “a proposta da Anbang contempla um reforço de capital de até mil milhões de euros”, declara o jornal.
O valor investido será, assim, superior aos 4,2 mil milhões já noticiados. Caso tenha de realizar um aumento de capital superior ao previsto, a Anbang “pretende obter um desconto no preço de 3,5 mil milhões de euros”.
Em Agosto do ano passado, o Fundo de Resolução injectou 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco. Se o valor de venda for de 3,5 mil milhões, o prejuízo terá de ser coberto pela banca portuguesa, ao longo de vários anos, “através de contribuições e do imposto especial” que irão compensar o valor em falta no Fundo de Resolução.
Voltar |